36 termos utilizados no mercado financeiro que você PRECISA conhecer

Diariamente somos impactados com notícias sobre o mercado financeiro e a maioria dos cidadãos brasileiros entendem muito pouco sobre o que está sendo dito.

Mas para que tenhamos uma economia mais madura, é essencial que se conheça mais sobre o assunto.

Temos no Brasil em torno de 1 milhão de CPF’s cadastrados na Bolsa de Valores. Pode parecer muito, mas na verdade é pouco.

Nos EUA, cerca de 70% da população investe em bolsa!

Incrível, não!?

Com a intenção de deixar essas informações menos assustadoras, relacionei 36 termos utilizados e suas respectivas definições.

Confira:

Ação Ordinária Nominativa (ON)

O acionista detentor da Ação ON tem o direito de voto em assembleias-gerais da empresa. Em ocasiões de distribuição de dividendos, os acionistas que as possuem recebem sua parcela depois que o proprietários de ações PN tiverem recebido. E, normalmente, a quantidade de dividendos é menor do que as que são distribuídas aos que possuem ações PN.

Ação Preferencial Nominativa (PN)

Não concedem aos acionistas o direito de voto em assembleias. Mas tem prioridade no recebimento de dividendos e, normalmente, um percentual maior do que é destinado aos proprietários das ações ordinárias ON.

Ações de 1ª linha

São ações de empresas de grande porte, com grande liquidez e alto volume de negócios na Bolsa de Valores.

Ações de 2ª linha

São de empresas privadas de grande ou médio porte com liquidez um pouco menor mas com boa procura no mercado acionário

Ações de 3ª linha

Ações de empresas privadas de médio e pequeno portes que tem baixa liquidez e negociações caracterizadas pela descontinuidade.

B3

Resultado da fusão da antiga BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) e a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Há pouco tempo era chamada de BM&FBOVESPA.

Blue Chips

Termo em inglês usado para classificar ações das empresas mais importantes da Bolsa, consideradas de 1ª linha e que impactam fortemente os índices.

Bookbuilding

Quando uma empresa decide lançar um lote de ações na bolsa, ela passa por um processo para que se defina o preço das respectivas ações no mercado.

Esse processo é feito por empresas de auditoria e consultoria especializadas, homologadas e credenciadas junto à Bolsa de Valores.

Cotação

É o preço final pelo qual foi fechado o último negócio de cada ativo. Determinado pela Bolsa ao final do dia.

CVM (Comissão de Valores Mobiliários)

É uma autarquia responsável por disciplinar, fiscalizar e promover o progresso do mercado de valores mobiliários no Brasil.

Além de conceder autorização para a abertura de capital da empresas que solicitam, o órgão é responsável por aprovar (ou não) o lançamento de títulos no mercado mobiliário, assim como acompanhar as negociações desses ativos, visando a segurança do investidor e o funcionamento eficiente do mercado.

Day-trade

Compra de uma oportunidade e venda no mesmo dia, para auferir lucro antes mesmo de ter que desembolsar o investimento.

Derivativos

Opções de ações e contratos futuros de commodities e índices, derivadas de ativos que são negociados em bolsa.

Dividend Yield (DY)

Dividend Yield (DY), que pode ser traduzido para o português como Rendimento de Dividendo, é um indicador que mede a performance da empresa de acordo com os proventos pagos aos seus acionistas.

Ele mede o retorno anual obtido pelo investidor em dividendos e juros, independentemente da variação do valor da ação.

Dividendo

De acordo com os resultados obtidos pela empresa durante um período determinado, um percentual, que a assembleia-geral ordinária define, será pago aos acionistas sob a forma de dividendos.

É a participação do acionista nos lucros da empresa em que ele investe.

Emolumentos

São custos cobrados pela bolsa para liquidação de negócios e custódia de ativos.

Grau de investimento (Investment Grade)

É uma classificação referente à política monetária adotada pelo governo de um país.

Essa classificação é realizada por agências de análise de risco para determinar o grau de aptidão dos países para receberem investimentos estrangeiros.

Governança corporativa

Faz relação ao controle e à direção da empresa, bem como os seus ramos de atividade que estão diretamente ligados à organização.

São práticas e regras de relacionamentos entre acionistas, conselho administrativo, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal afim de melhorar o desempenho da empresa e facilitar o acesso ao capital por meio da liberação de informações ao mercado.

Hedge

É um instrumento de proteção ao investidor em operações contra os riscos de variações de preços em diversos mercados. Visa minimizar os riscos de uma determinada posição/operação em ativos de investimento.

Home Broker

É um sistema fornecido por instituições autorizadas que conecta os investidores ao pregão eletrônico. Dá autonomia ao investidor para realizar as ordens de compra e venda.

IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado)

Calculado pela FGV, é bastante utilizado para a correção de contratos de negócios, é influenciado pela variação cambial.

Índice Brasil 50 (IBrX – 50)

Considerando o volume financeiro e de negócios, é um índice criado pela B3 que mede o retorno total de uma carteira teórica formada pelas 50 ações mais negociadas na Bolsa.

Índice Brasil/Bovespa (IBrX – 100)

Tem as mesmas características do IBrX – 50, mas é composto pelas 100 ações mais negociadas na B3.

Índice P/L

É a relação entre o preço em um instante e o lucro líquido anual de uma ação. Seu resultado é o número de anos que se levaria para ter retorno do capital aplicado na compra de uma ação, pelo recebimento do lucro gerado por uma empresa.

IOF

Imposto sobre operações financeiras.

Juros sobre capital próprio (JSCP)

Além dos dividendos, é outra forma de remunerar o acionista. São lucros distribuídos decorrentes de resultados das atividades da empresa em períodos anteriores.

Large Caps

Termo dado às ações de grande liquidez, consideradas de 1ª linha.

Liquidez

É a capacidade que um ativo tem de se transformar em dinheiro. Quanto mais fácil vender ou resgatá-lo, mais líquido é esse ativo.

Mercado de capitais

Nomenclatura genérica para fazer referência ao mercado onde são realizadas as operações de ações ou seus derivativos.

Papel

Nomenclatura genérica dada aos ativos negociados Bolsa.

Pregão

Período diário de negociação na Bolsa.

Small Caps

Utilizado para classificar ações de empresas de menor porte, mas que apresentam bons resultados e perspectivas e são bem avaliadas, no geral. Não fazem parte do grupo das Blue Chips e possuem menor liquidez.

Swap

Operação feita com o objetivo de proteção (hedge), onde se troca um produto, câmbio (swap cambial) ou índice financeiro por outro para trocar o risco de uma determinada operação ou posição.

Taxa de Corretagem

Remuneração das corretoras de valores sobre operações realizadas por intermediação das mesmas

Trader

Profissional que realiza operações financeiras, negociador.

Volatilidade

É a média de variação das cotações de um título em um período. Se varia muito tem alta volatilidade, se varia pouco, baixa volatilidade.

Yield

É a taxa percentual de dividendos distribuídos sobre o valor investido nas ações de uma determinada empresa.

Conclusão

Investir no mercado financeiro pode te proporcionar excelentes retornos, mas é importante deixar claro que, a mentalidade ao entrar nesse mercado deve ser voltada para o longo prazo.

É importante ter “sangue frio” e manter-se firme em suas estratégias de investimento fugindo dos movimentos de “manada” causados, principalmente, por notícias pontuais que desencadeiam euforia nos acionistas e os fazem mudar de posição acionária precocemente sem estudar a fundo os fundamentos das empresas em que se tem o capital alocado.

A volatilidade é algo normal no mercado de ações e para se ter sucesso você deve estar preparado para isso.

Não caia em falsas promessas de ganho de capital exageradas que garantem retornos inimagináveis a curto ou médio prazo.

É possível sim ter retornos rápidos no mercado de ações, mas quanto mais rápido é prometido o retorno financeiro, maior o risco.

Estude bastante o mercado em que deseja aplicar seu capital e faça-o com conhecimento. Sem “achismos”.

Existem estratégias e movimentos certos, baseados em conceitos extraídos de análises sobre o segmento em que as empresas atuam, sobre sua atuação e estratégia de crescimento e sustentabilidade, saúde financeira, transparência na comunicação com investidores, relação com os stakeholders, balanços financeiros e patrimoniais, recorrência de distribuição de dividendos, preço dos papéis entre outras análises.

Para isso, muitas vezes precisamos recorrer a especialistas no assunto afim de buscarmos orientações sobre as melhores oportunidades. Mas é essencial que você, proprietário do capital a ser investido, tenha conhecimento e segurança sobre suas decisões de investimento. Afinal, nem sempre as recomendações financeiras serão realmente benéficas.

Para adquirir tal conhecimento, sugiro que você faça o curso do renomado consultor financeiro Sidnei Almeida:

Graduado em Análise de Sistema com Pós em Redes de Comunicação, Trabalha em uma das maiores instituições Financeiras da América Latina, conforme a revista EXAME. Possui Certificação pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, é Consultor Financeiro e Empreendedor Digital.

Assista o vídeo em que ele explica seu método:

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