A EVOLUÇÃO EMPRESARIAL PELA SUSTENTABILIDADE

Triple Bottom Line, o tripé da sustentabilidade ou, conceito também conhecido como 3 P’s da Sustentabilidade (People, Planet, Profit, ou em português, PPL, Pessoas, Planeta, Lucro). O Triple Bottom Line (TBL), ou Tripé da Sustentabilidade, é um conceito de gestão empresarial que avalia o desempenho de uma empresa de forma mais ampla do que apenas os lucros. O TBL considera três pilares principais: econômico, social e ambiental.

O conceito foi criado por John Elkington, considerado o "pai da sustentabilidade", em 1994, no artigo The Triple Bottom Line: What is It and How Does It Work?. O TBL propõe uma visão mais abrangente do sucesso de uma empresa, indo além do lucro líquido e incorporando o impacto social e ambiental.

Já a  sigla ESG surgiu em 2004, no âmbito do mercado financeiro, como uma forma de medir o impacto das ações de sustentabilidade nas empresas. A sigla é a abreviação de environmental, social and governance, que em português significa "ambiental, social e de governança". 

O termo foi cunhado em uma publicação do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com o Banco Mundial, intitulada Who Cares Wins ("Ganha quem se importa"). A publicação foi resultado de um desafio lançado pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, a 50 presidentes de instituições financeiras. O desafio era que, até 2030, as instituições financeiras integrassem fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais. 

O ESG ganhou ainda mais força com o lançamento dos Princípios para o Investimento Responsável, em 2006, que incentivaram os gestores de recursos a considerar critérios ESG nas suas decisões de investimento. Ao longo dos anos, o conceito de ESG ganhou notoriedade em outros setores da economia.

Mas o que eu quer ressaltar baseado em tudo que ocorre é que no mundo empresarial tudo se repete com uma roupagem ou nome diferente e não podemos deixar de  admitir que isso produz muitas vezes modismos,  em certos casos. O GQT - Gerenciamento da Qualidade Total ou   -   TQC - Total Quality Control, que em português significa Controle da Qualidade Total proposto no Japão após a Segunda Guerra Mundial, inspirado em diversas fontes, como o controle estatístico de Shewhart, a administração científica de Taylor e as considerações iniciais sobre qualidade de Deming. mesclado de novas palavras, mas com o objetivo idêntico. As iniciativas de êxito e lucro  que dão resultados são imitadas, copiadas e inspiram melhorias.  As iniciativas de êxito e lucro  aplicadas  nas empresas; e  que dão resultados são imitadas, copiadas e inspiram melhorias. Surgem então sopas de letras, novos projetos, palavras e programas com o mesmo fim.

Mas o que quero  expor  e colocar sob uma visão sistêmica e holística de administrar é que muitas pessoas, segmentos de mercados, escolas,  a mídia, a política e políticos. Os  leigos  quando se deparam   com a raiz da sustentabilidade que é o social, o ambiental e o econômico, eles  adotam por conveniências  ou falta de conhecimento  a visão exacerbada  focada só no social e ambiental.  Eu sempre vejo  neles uma visão toda poética  do negócio. Tenho  opinião inequívoca  que só  se faz o ambiental e o social  (investimentos) com reservas financeiras, caixa, dinheiro e recursos da economia  da empresa. Portanto o lado econômico / finaceiro do tripé  (ambiental, social, econômico)  é o que assegura a sustentabilidade, o propósito e a finalidade, ou o foco da missão do negócio. O lado econômico (financeiro)  é que garante o patamar financeiro; e que  é o mais importante e decisivo no prisma da Administração e do esforço empresarial, admitindo porém a grande importância dos lados:   ambiental e social.

Tenho enfatizado bastante na nossa UNIDIS essa tônica pura e  real  sob a base de administrar negócios X  sustentabilidade  instruindo os nossso alunos para não se deixarem por raciocínios políticos,  poéticos, mas  sim pelo racional, o consistente, o técnico e sustentável de fato pela admnistração, séria, visionária e de pé no chão. Não se administra com poesia, mas sim com experiência, ciência e lógica.