Administração e cenário do século XXI - Gestão de Pessoas e Capital Humano para sobreviver no mercado

Akio Morita, um dos empresários mais iluminados que o mundo já viu, nos dizia que : nós os seres humanos, as crianças, os atletas, os políticos, os filhos e os estudantes. Sempre aprenderam por imitação de alguém influente. Os líderes, os ídolos, são, foram e sempre serão imitados. O filho já nasce imitando o pai. Veja  que é  difícil, raro  ver um filho,  que não segue a carreira do pai.  Nas empresas  isto não é diferente; por isso  que temos de ter líderes fortes em bons exemplos.  O que o empregado aprende  de positivo na empresa, ele transmite  aos colegas no ambiente interno e reforça o capital operacional e o capital humano. No ambiente externo promove   na comunidade  o aumento do capital comunitário, de marca e imagem. O que aprende fora da empresa, ele traz para dentro da empresa. Faz gravitar esses aprendizados internamente. As bases e a natureza de culturas, lapidam esse processo, ou não.

As empresas no século XXI  enfatizam uma gestão e conceito filosófico de aumentar o capital humano e liderança juntos. Portanto a empresa forte , ética, cidadã. Forte em compliance. Eficiente  capital humano, inovação, vanguarda, competitividade, produtividade. Lucros e resultados começa com uma liderança forte.. Que inspira competência, segurança e confiança e estratégias vencedoras. O que mais qualifica um líder hoje é a coragem, preparo e competência. empatia, ética e habilidades humanas para gerir pessoas, processo, tecnologia, inovação, projetos estratégicos sustentáveis. Capacidade de gerenciar riscos preventivamente e fazer mudanças produtivas. Inserindo nos liderados o senso DUE – Senso de dono, senso de urgência e senso de economia.  Esses líderes geralmente são fortes em gestão do tempo e prioridades. São  exímios em adotar medidas  em reduzir custos. Possuem didática e prática de pedagogia empresarial que os fazem grandes professores internos. Eles memos educam e treinam os liderados. Hoje chamam isso de coach.  Para exercer a liderança têm de ser  um coach bom em comunicação, didática, inteligência organizacional e pedagogia  empresarial.  Estes atributos sã necessários para criar projetos, planos, campanhas, programas  e iniciativas  voltadas a REDUÇÃO  DE CUSTO. Esta ação é determinante para o seu sucesso.  “No futuro todos os líderes serão Coaches. Quem não desenvolver essa habilidade, automaticamente será descartado pelo mercado.” Jack Welch

Produzir com qualidade é ético, conforme dizia o mestre Juran ainda nos anos 60. A empresa moderna deve promover os seus valores éticos e provar que está ciente de suas responsabilidades, fiscais, jurídicas, trabalhistas, (compliance)  e comprometimento legal, firme com os empregados internos, terceiros, mercado  e sociedade civil., as partes interessadas, ou stakeholders.  Essas posições permitem que empresas deste nível de postura atraem novos negócios e investidores globais, talentos de impacto positivo no recrutamento. Embora a ética possa ser a responsabilidade dos Deptos operacionais internos. Há tendência de se criar o Depto da Ética Corporativa autônomo para promover e monitorar a aplicação dos padrões ético-corporativo. Gerenciando o desempenho da ética na empresa, usando medidas e monitoramento via indicadores. Exemplo: qual o grau de efetividade do código de ética? Funciona? Precisa rever? Pune exemplarmente? Quantos casos/ano? Quantas Auditoria de Ética? Trata as Denúncias? Nem todas empresas fazem isto. O Depto da Ética pode gerenciar este processo. Melhorar o funcionamento, imagem da marca  e controle interno no combate de fraudes e corrupção com rigor. Podendo assumir o canal de denuncia. Investigar e criar ferramentas de fiscalização e punição de condutas não recomendadas. A ética diz respeito a todos os comportamentos considerados corretos. Essa iniciativa produz  a defesa do capital do acionista investidor e  seu ativo financeiro.

Saúde emocional corresponde à capacidade de controlar as funções psíquicas, ou seja, a capacidade de administrar as próprias emoções, resultando, dessa forma, em um sentimento de bem-estar, onde os objetivos são atingidos e é possível viver uma vida plena. O Administrador precisa de saúde física e emocional, pois vive em um ambiente tenso, nervoso e a sua resistência ao estresse é vital. É pressionado pela governança corporativa para produtividade, cumprimento de metas e objetivos. No caso de diretor, ele recebe pressão de cima para baixo.  Pressiona os gerentes, que pressionam os coordenadores, que pressionam os supervisores, estes pressionam os técnicos e estes os operários. Uma atmosfera se forma envolvendo os resultados máximos de rendimento de pessoas processo e tecnologia. As habilidades humanas de gestão de pessoas, coragem e harmonia são fundamentais, e sem líderes competentes , habilidosos e que inspiram confiança, segurança, diálogo, empatia e capacidade d emotivas os liderados coletivamente. Adicionado de um bom staff, para assimilarem, catalisarem e colocarem em prática uma administração eficiente, jamais a empresa alcançará resultados e estratégias sustentáveis que primam para estabilidade e prosperidade do negócio. Isso está muito evidente no século XXI a forma coletiva de trabalho e qualidade do capital humano. “O futuro das organizações - e nações - dependerá cada vez mais de sua capacidade de aprender coletivamente.“ - Peter Senge.” O Professor Mário Sérgio Cortella , com muita propriedade, afirma: “Tecnologia hoje é commodity. O que faz a diferença são as pessoas. Por isso, as empresas inteligentes têm investido cada vez mais no treinamento e montado seus estoques de conhecimento, o que traz velocidade e renovação constante aos negócios.”

Quero enfatizar, que o mercado opera com os nervos à flor da pele. A crise, o câmbio, o  dólar, sobe e desce. Administradores vivem dentro desta atmosfera, que mostra só um caminho: eficiência benchmarking, market share  e produtividade, através da maximização do rendimento das pessoas. Temos de reagir a qualidade de nosso capital humano. A nossa produtividade é 1/4 de um americano,  na indústria de transformação, com taxa decrescimento de quase 70 anos atrás. Esta falta de eficiência, está na qualidade da mão de obra. E mão de obra é capital humano. O aprimoramento é um esforço conjunto e bilateral de educação e treinamento, manutenção da competência e projetos nesta ênfase. Os países e as empresas que não investirem em capital humano, liderança de pessoas, saúde, educação, comunicação, ciência, pesquisas inovação, projetos estratégicos sustentáveis  e tecnologia. Vão estar fora da civilização moderna. Estarão mortas no cenário competitivo. Elas não se sustentam competitivamente sem pessoas qualificadas, novas estratégias, novas formas de otimizarem processos, aprimoramento de gestão, liderança, habilidades organizacionais. Uma gestão de risco e mudanças, que serão cada vez mais frequentes com líderes corajosos, treinados e capacitados e diferenciados é a base de todo este processo de grandes mudanças que ocorrem na administração global.

A cultura organizacional é a cultura em seu sentido antropológico, existente em uma organização, e que é composta por práticas, símbolos, hábitos, comportamentos, valores éticos e morais, além de princípios, crenças, cerimônias, políticas internas e externas, sistemas, jargão e clima organizacional. O conceito de clima organizacional é a percepção coletiva da organização, que afeta a qualidade do ambiente de trabalho e, consequentemente, a satisfação e o desempenho dos colaboradores. Por meio de diferentes experiências, o colaborador cria uma impressão que pode ou não favorecer o clima do ambiente compartilhado.

Convergindo com o  preparo e melhoramento da cultura organizacional, que  é feito de bons exemplos, trabalho, educação, treinamento, manutenção da competência e ampla comunicação munida de entendimento bilateral, valores e o comprometimento da empresa que visa seguir a missão, visão, crença , valores e força de todos os elementos que nasceram com a organização, se multiplicam, criam o seu DNA, a sua  cultura organizacional, o seu capital humano, know how, orgulho e virtudes integradoras que dão personalidade a empresa. Isso é fundamental para orgulho das pessoas, encantamento com o local de trabalho e resultados vindouros.

(*) Rowan Pedro de Araújo - Graduado em Administração com Ênfase em Marketing, Pós Graduado em  Gerência de Projetos, pós  Graduado Economia Local com Ênfase em Desenvolvimento Sustentável, Pós graduado em Gestão de Pessoas (EAD) . Consultor e Conselheiro Independente. Vice Presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia- ACMinas - Associação Comercial e Empresarial de Minas, ambientalista, educador. Presidente interino da ASMAGS - Associação Mineira do Agronegócio Sustentável. Membro do Conselho de Administração da Costa & Faber, proprietário da RA Business to Business - minérios ativos. Exportação de café e carne / proteína animal. Proprietário da RA Tecnologia. Fundador do IDIS Instituto Ivone Di Spírito, destinado a ajudar crianças com síndrome de down, APAE´S e Equoterapia - Fundador da UNIDIS Universidade Corporativa Virtual Empreendedorismo