As correntes d'água

As correntes d'água descem numa velocidade furiosa, a se encontrar em algum lugar, as correntes nas mãos de alguns podem ser tornar um instrumento de carcere, as correntes nas mãos de outras podem tornar-se um sinalizador de segurança, pra o bando chegar até o destino final do rio. Instrumentos diferentes foram criados por navegantes fisicamente iguais mas dependendo do caminho e das circunstancias as visões podem tornaram-se diferentes. A correnteza de água flui furiosamente sem parar, quanto aos navegantes que entraram na água, resta a sobrevivência e a imprevisibilidade da natureza. 

Shakespeare foi pra água, Oscar Wilde foi pra água, fluíram em correntezas, fluíram nas mentes dos sedentos de poesia. A água apareceu e flui como uma tormenta furiosa que dá do que beber para os navegantes sedentos, por seu combustível vital para produzir mais e mais conhecimento e mais e mais instrumentos para sua condução, a água pode ser as lágrimas furiosas dos anjos rebeldes do espaço que resolveram ajudar com sua generosidade os pequenos navegantes do planeta terra.

Água que faz tudo fluir numa correnteza sem fim,  água que sacia a sede,  água que alivia com seu frescor, água que cai dos olhos para aliviar almas atormentadas por sua beleza. O importante é perceber que somos mais da metade de nós, de água,  e assumir nossa fluidez nesse embate furioso das correntezas que correm a transformar caminhos em beleza até o desembocar do rio. Bebê-la com gosto em todas as fontes e formas. O importante é ser como água e fluir nas correntes da vida, há quem poluirá, há quem reciclará e há quem beberá.