Carregando a espada de Dâmocles

Mundo que dá voltas das mais edificantes, das mais precisas, que acertam nosso coração a todo instante, olhamos pra trás e o filme se fez, a cada vez que andamos o tempo da frente se encurta e o de trás fica maior, como marca marcada por nós. Com cabeças agindo certamente numa razão humana, coerentes na condição humana fazendo um esboço a ser desenhado da maneira que acredita, num certo, numa razão, a natureza gerou o ser humano e não ao contrário, é mais fácil o ser humano se adaptar as regras da natureza do que o contrário, com nossas cabeças pensantes e desconectadas da natureza pretensiosamente achamos que estamos no comando, mas basta a natureza se enfurecer e dar uma estremecida para colocar a deriva toda essa presunção.

A presunção pode algo pertencente a seres 'falhos' a enxergá-la conforme o tempo, a finalmente conectá-lo a sua real identidade longínqua, o mundo que dá voltas e o ser humano que dá voltas a si mesmo, o mundo que inspira nas noites e nos dias, a escuridão pra melancolia e a claridade para euforia, a chover dos céus os sentimento pra dentro de nós, andamos como soberbos de nós mesmo com a espada de Dâmocles nas mãos com tudo e o nada ao mesmo tempo, com o temperamento dos guerreiros que querem conquistar o mundo das fortunas humanas e o espelho da aterrorizante angustia na consciência que persegue a razão, mostrando o pó no chão, ao pisar e a mostrar sua verdadeira origem.

A luta pra sustentar a vida, a luta pra manter a vida, é a maior prova de amor que um ser humano pode ter com seu criador, assim como as conquistas que vamos deixando nas marcas do tempo, as histórias que vamos fazendo e escrevendo no tempo, as lutas perseguidas e também as decepções por que onde a luta há decepção, que nada mais é que a força ao tentar lutar, a tentativas de escrever as melhores histórias na nossa única e incopiável vida. Somos guerreiros. O chão que sustenta as grandes pretensões dos homens, os castelos, os sonhos a refletir também sua origem, o pó da identidade, a ascensão e o declínio, o inicio e o fim na constância de certeza e incertas."