Orientadora de Carreira Franciane Torres

há 7 anos · 3 min. de leitura · ~100 ·

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Como acelerar a igualdade de gêneros no mercado de trabalho em cinco passos.

Como acelerar a igualdade de gêneros no mercado de trabalho em cinco passos.


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Desigualdade de gênero no mercado de trabaho...um tema que nem tão cedo (e nem tão tarde) vai deixar de ser pauta, até porque é preciso fazer com que os homens enxerguem e aceitem que as mulheres podem e devem ter direitos iguais aos deles e que elas podem e devem se destacar no mercado de trabalho, e fazer com que as mulheres tomem iniciativa para lutarem (ainda mais) por seus direitos, além de fazer com enxerguem que podem e devem se destacar no mercado de trabalho. 


De acordo com relatório do Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa a 79ª posição no ranking mundial de desigualdade de gênero no mercado de trabalho. Neste ritmo, as brasileiras levarão 95 anos para atingir a igualdade.


De acordo com Patrícia Fagundes Cabral, pesquisadora do Programa de Pós Graduação em Gestão e negócios da Unisinos, para mudar este cenário, é preciso promover uma mudança cultural na sociedade, que só é possível por meio da educação. “É preciso ir além das imagens sociais de ‘cuidadora’ e ‘provedor’, de ‘líder-herói’ ou ‘grande homem’. E também enfatizar o protagonismo de relação (mãe e pai) no desenvolvimento dos filhos. 


No mundo inteiro, apenas 9 em cada 100 mulheres chegam ao cargo de CEO. Nas empresas brasileiras, as mulheres ocupam 6% de todos os cargos executivos disponíveis. Mais do que preconceito, isso tem a ver com as escolhas feitas a partir da construção social dos gêneros e das experiências atribuídas a homens e mulheres desde a infância. Elas moldam o entendimento de vida e as aspirações de carreira de cada um.


Não existe outra maneira de chegar à igualdade de gêneros se não mudando a noção que temos sobre as competências das mulheres e seu papel na sociedade. Como? Pela educação, com muito diálogo e, principalmente, vontade de transformar nossa realidade. É possível, e a hora é agora! 


Mas, enquanto a igualdade tão desejada não acontece, veja como se pode acelerá-la no mercado de trabalho em cinco passos.


1. Ampliar a concepção de liderança  

A visão de que os cargos de gestão combinam mais com características ditas masculinas, como rapidez de decisão, coragem, força e ambição, é histórica. E muitas mulheres, equivocadamente, acabam incorporando essas características, achando que é esse o caminho para chegar ao topo. Por isso, é preciso romper esse paradigma e valorizar os atributos ditos femininos, como sensibilidade, flexibilidade, intuição, capacidade de trabalhar em equipe e administrar a adversidade, que são fundamentais para gerir e liderar equipes e trazer bons resultados para a empresa, qualquer que seja o ramo de atividade.

 

2. Valorizar as mulheres por seus atributos profissionais

Ainda hoje existe o estigma de que mulheres em altos cargos chegaram à chefia por seu poder de sedução ou seus atributos físicos, quando o que deveria ser enaltecido é a qualificação do profissional, independentemente do gênero. Segundo pesquisa realizada pelo IBGE, as mulheres possuem nível de escolaridade superior ao dos homens, ocupam a maioria das vagas das universidades (55,1%) e são maioria também na conclusão do curso (58,8%). Quando o assunto é pós-graduação, representam 53,5% dos mestres do país. Ou seja, não falta qualificação. O que falta é desconstruir o preconceito, o que só irá acontecer com o esforço das organizações para contratar os funcionários apenas com base na competência profissional.


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3. Promover salários mais igualitários 

De maneira geral, homens ganham mais do que mulheres que ocupam o mesmo cargo e exercem as mesmas funções. E um dos motivos é a ideia de que os homens são os provedores da casa. É verdade que eles ainda são maioria, mas o último Censo apontou que 39,8% dos domicílios brasileiros são chefiados por mulheres. Não é pouca coisa. Ainda assim, elas não se sentem confiantes para pedir aumento de salário. Para alcançar a igualdade salarial, todas as esferas da sociedade devem fazer sua parte. O governo, implementando um maior número de creches e tornando lei a licença-maternidade compartilhada, o que permitiria às mulheres mais dedicação à sua vida profissional. As famílias, promovendo uma divisão de tarefas igualitária, o que daria às mulheres a possibilidade de manter suas carreiras. E as empresas, colocando em prática políticas organizacionais que contemplem as necessidades das mulheres, como sala de amamentação, creches conveniadas, entre outras.


4. Mudança na lei

Segundo uma pesquisa da Robert Half, empresa de recrutamento de São Paulo, feita com 1.775 companhias de 13 países, em 85% das empresas brasileiras, metade das mulheres deixa o emprego após o nascimento do filho. Ou seja, a maternidade ainda é uma das principais causas da saída da mulher do mercado de trabalho. E a lei brasileira contribui para esse cenário: legalmente, os pais têm direito a apenas cinco dias de licença-paternidade, enquanto as mães podem tirar até quatro meses de licença, o que já implica às mães a responsabilidade pela criação dos filhos. Algumas empresas, no entanto, estendem a licença-paternidade para 20 dias e a maternidade para seis meses. Ainda assim, a disparidade é grande. O ideal seria que a lei garantisse uma licença compartilhada, como acontece na Suécia, por exemplo. Lá, mães e pais podem dividir o tempo de licença, que é de 480 dias. Ambos são obrigados a tirar pelo menos 60 dias de folga, mas podem partilhar o restante como quiserem.


5. Mudar a cultura dentro de casa

Este talvez seja o ponto mais fácil de colocar em prática, porque só depende da boa vontade dos homens em compartilhar as tarefas com as mulheres. Um bom começo é parar de usar a palavra ajuda. Parece preciosismo, mas se o homem acha que “ajuda” sua esposa com as tarefas, está pressupondo que a obrigação é dela, quando a responsabilidade por cuidar da casa é de todos que moram nela. Homens, mulheres, idosos ou crianças devem fazer a sua parte para manter a casa limpa e organizada. Se todos colaborarem, não fica pesado para ninguém, e a mulher poderá se dedicar à carreira com mais tranquilidade.



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Comentários
#1
C\u00e9sar de Souza, estas diferenças nem deveriam existir e, muito menos, serem debatidas. A sociedade ainda nos impõe a diferença como se fosse algo "normal", principalmente no mercado de trabalho. Obrigada, pelo comentário!

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