Sergio Weinfuter

há 6 anos · 13 min. de leitura · ~100 ·

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ESQUELETOS NO ARMÁRIO DA ESPÉCIE HUMANA

ESQUELETOS NO ARMÁRIO DA ESPÉCIE HUMANA


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                                         Imagem: https://pixabay.com/pt/esqueletos-engra%C3%A7ado-1617539/




Atos inconfessáveis, atitudes inenarráveis, coisas obscura que habitam o inconsciente do ser humano. O horror, a barbárie o terror... Sem percebermos o ser selvagem que habita as profundezas de nossa lama se manifesta e não sabemos o que fizemos possuídos por ele. Agimos por impulsos e depois lamentamos nossos erros. Todos os seres humanos tem que aguentar o fedor dos seus esqueletos escondidos em seus armários.

Um desses esqueletos escondidos no armário da espécie humano é o ato do estupro coletivo. Infelizmente esse ato hediondo continua a ser repetido no mundo e pouco tempo atrás aconteceu em uma favela brasileira, onde uma jovem foi estuprada por de trinta homens (ou seria animais) quando tinha tentado visitar seu namorado. (pelo menos é a história oficial)


9f4dee11.jpgNo dia seguinte após a postagem dos bandidos em rede social, vangloriando-se do estupro coletivo, ela posou de vítima para a imprensa e aumentou as reivindicações dos grupos feministas espalhados pelo país e no mundo. Nas redes sociais pululavam frases como “TODOS OS HOMENS SÃO ESTUPRADORES!” ofendendo a classe masculina, marginalizando todos os homens que compõem a raça humana.

Algumas semanas depois em Brusque no estado de Santa Catarina, uma mulher alegou que foi estuprada por três homens, colegas de trabalho. Segundo relato: ela foi levada a uma casa abandonada, onde foi estuprada repetidamente por horas e depois liberada em seguida. O movimento feminista local, assim como uma ONG sobre os direitos femininos, fizeram um forte estardalhaço na praça principal da cidade, todos reivindicando os direitos da mulher e muitos postando a ofensiva frase a todos os homens.

Muito bem, se todos os homens são estupradores, já pensaram Jesus cristo estuprando alguém? Ou quem sabe o papa cometendo o mesmo pecado? Mahatma Gandhi? Martin Luther King? E tantos outros nomes que lutaram e alguns deram as suas vidas lutando pelo que acreditavam. Com toda certeza ninguém está concordando que algum desses homens, seria um estuprador, muito menos participantes de um estupro coletivo, por isso a máxima que todo o homem é estuprador, cai por terra.

É claro que houve milhares de estupros coletivos durante a evolução humana e ainda eles acontecem, com menor ou maior frequência. Esse é um dos muitos esqueletos escondidos dentro do armário da espécie humana, um dos muitos tabus protegidos pela sociedade, ninguém fala, ninguém comenta, mas todos sabem que acontece.


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Segundo David (2016 p.2) “Entre os inúmeros esqueletos do armário da espécie humana (entre outras) está esse ato condenável e horroroso que é o estupro. Infelizmente, essa atitude está presente na espécie humana desde que nos conhecemos por gente e até antes disso. A desgraça não se restringe à humanidade.” Por mais que evoluímos, mais conhecimentos que adquirimos, alguns de nós parece não evoluir junto e continua a cometer esses tipos de atos hediondos.

Porém esses atos não são cometidos somente contra as mulheres, mas crianças, animais e até homens, já sofreram esse tipo de violência. No mundo animal “Espécies de macacos praticam infanticídios e estupros também. Lontras machos procuram focas de porte juvenil e montam nelas, como se estivessem acasalando com uma lontra fêmea.” (David, 2016 p. 2) É um processo animal, mas que para os seres humanos caracteriza estupro, sendo condenado pela maioria da sociedade.

Porém esse tipo de comportamento entre as lontras levam a morte, pois “Infelizmente, parte do processo de acasalamento envolve segurar a cabeça da fêmea sob a água, o que acaba por matar os filhotes de foca (e mais de 10% das lontras fêmeas). Por mais de uma hora e meia, a lontra macho segura o filhote de foca nesta posição, estuprando-o até que ele esteja morto.” (David, 2016 p. 2)

Durante o processo de estupro não há sentimento, não há clemência, indiferente o macho continua estuprando sem maiores preocupações e “Às vezes, quando o filhote de lontra morre, é apenas deixado de lado. Algumas lontras, no entanto, ficam com o filhote morto e continuam estuprando seu cadáver em decomposição por até uma semana.” (David, 2016 p. 2) Natural no mundo das lontras, para os seres humanos seria um crime hediondo com traços de sadismo.


d79ac239.jpgMas não é somente isso que acontece no mundo animal, eles também têm sua cota de estupros coletivos. “Em termos de estupros coletivos, os golfinhos a levam esse comportamento ao extremo. Golfinhos machos formam gangues, sequestram uma fêmea e depois se revezam a estuprá-la. E se não houver fêmeas, eles simplesmente agem como presos humanos: estupram um macho fraco.” (David, 2016 p. 2)

Além deles existe uma espécie de carrapato que também utilizam o estupro em sua espécie como forma de subjugar o mais fraco. Essa espécie estupra os carrapatos jovens, portanto mais fracos, e no ato do estupro ao introduzir o esperma no corpo do agredido, fica colado até o carrapato agredido procurar uma fêmea para copular com ela. Infelizmente para o carrapato agredido ao ejacular na fêmea ele não libera seus próprios espermatozóides, mas sim, os espermatozoides de seu agressor que ficaram no inteiro dele e dessa forma perpetuar a linhagem de seu agressor.

Mas de todas as espécies estupradoras do reino animal, a que mais parece com a nossa é a dos chimpanzés. Apenas os chimpanzés e o homem, entre todas as 200 espécies de macacos e milhares de mamíferos estudados pelos cientistas, formam um tipo de comunidade chamado de patrilinear, no qual a figura do macho é dominante.” (David, 2016 p. 2) Com isso perpetuando a forma de estupro como uma violência para humilhar o mais fraco, independente que seja macho ou fêmea, homem ou mulher.

Segundo os cientistas apontam em suas pesquisas desenvolvidas com primatas “Vê-se isso entre os chimpanzés, porque os filhotes do sexo masculino sempre permanecem no bando, depois da adolescência, enquanto as garotas têm de sair e procurar outro grupo de chimpanzés para acasalar e procriar.” (David, 2016 p. 2)

Com isso “O resultado, do ponto de vista da agressividade, é que os machos tornam-se muito unidos. Claro que eles disputam o poder entre si. Mas, uma vez estabelecida a hierarquia dentro do bando, passam a defendê-lo com unhas e dentes dos vizinhos.” (David, 2016 p. 2)

Infelizmente os esqueletos no armário da espécie humana estão lá para lembrar de nossa primitiva condição e que qualquer um pode voltar a bestialidade. Não importa se é homem ou mulher, novo ou velho, todos têm o potencial de ser um estuprador, assassino, carrasco, bandido e humilhador dos mais fracos, dos mais vulneráveis. Mas ter o potencial é uma coisa, fazer é outra completamente diferente.


77eb18e0.jpgProvando que qualquer um pode voltar a selvageria temos testemunhando contra a humanidade os estupros de guerra, coletivos ou não. Os soldados são filhos de alguém, têm suas famílias, alguns seus filhos, mas quando são enviados para campo de batalha, podem se transformarem em estupradores coletivos como forma de subjugar e humilhar o inimigo.

Mesmo os superiores sabendo que “Os estupros de guerra são violações cometidas por soldados, outros combatentes e civis durante conflitos armados ou as Guerras, ou durante uma ocupação militar qualquer.” (David, 2016 p. 2) Eles continuam acontecendo onde houver guerra, faz parte do cotidiano das tropas que lutam e lutaram nas guerras, usam isso para intimidar o seu inimigo, que dessa forma passa a cuidar mais de sua família, pois sabe que se perderem suas posições, coisas horríveis acontecerão com eles.

Esse tipo de estupro é mais facilmente registrável, porque distingue-se das demais agressões sexuais e estupros endêmicos, já que se dão entre as tropas durante o serviço militar.” Mas nem por isso ele é sempre punido, continua acontecendo onde as tropas estiverem lutando e ainda  “Ele também abrange as situações em que as mulheres são forçadas a se prostituírem em escravidão sexual por uma potência ocupante, como no caso das “mulheres de conforto” japonesas durante a II Guerra Mundial.” (David, 2016 p. 2)

A violência do estupro também é utilizado para mexer com o psicológico do inimigo, tentando enfraquecê-lo moralmente. Segundo David (2016 p.2) “Durante a guerra (todas elas) o estupro é frequentemente utilizado como um meio da guerra psicológica, a fim de humilhar o inimigo e minar sua moral. Violações de guerra são muitas vezes sistemáticas e exaustivas, e os líderes militares podem realmente incentivar.”

Também “As violações de guerra podem ocorrer em uma variedade de situações, incluindo escravidão sexual institucionalizada. As violações de guerra também podem incluir estupros com objetos.” (David, 2016 p. 2) O que não precisa ser necessariamente homens que praticam esse tipo de estupro, mas pode incluir mulheres também como violentadoras, apesar de serem mas raros esses episódios.


e4eb6746.jpgPor isso “Com base em uma prática generalizada e sistemática através de milênios, o estupro e escravidão sexual são agora reconhecidos pela Convenção de Genebra e Crimes Contra a Humanidade e Crimes de Guerra.” (David, 2016 p. 2) Mesmo assim não quer dizer que não continua acontecendo os estupros nas guerras, podem ser mais mascarados, punidos após o fim do conflito, mas, de qualquer forma, esse tipo de violência continua acontecendo no mundo.

Infelizmente “Desde a antiguidade é costume, que numa guerra os homens são mortos, as crianças presas e vendidas, e as mulheres e meninas são estupradas e depois distribuídas entre os soldados como os outros objetos de espólios.” (David, 2016 p. 2) Algumas são levadas como prêmio de guerra e escravizadas e outras mortas ou morreram no caminho devido aos maus-tratos sofridos.

Bem antes de nossa era “Isso foi bem documentado nos autos da Guerra de Tróia. Depois da conquista da cidade os soldados gregos dividiram as mulheres entre si. Outro exemplo famoso e legendário é o Rapto das sabinas.”Em todos esses episódios houve violência contra os vencidos e “Na Grécia e Roma Antigas, os exércitos foram envolvidos no estupro de guerra, o que é documentado por autores antigos, como Homero, Heródoto e Tito Lívio. As fontes antigas citam várias atitudes sobre a violência sexual na guerra, e seria até surpresa se isso também não aparecesse na Bíblia.” (David, 2016 p. 2)

Na Bíblia sagrada entre tantas guerras do povo judeu que lutavam contra tudo e contra todos e muitas vezes suas cidades foram destruídas, seus filhos mortos, suas mulheres estupradas e escravizadas e por fim passadas a fio de espada. Em muitas passagens as cidades foram queimadas, muralhas e templos destruídos. Esses relatos aparecem com frequência na Bíblia sagrada, com relatos e descrições até demais. 


306efb27.jpgDuas dessas menções são feitas no livro do profeta Zacarias e também do profeta Isaías. O primeiro diz: “Porque eu ajuntarei todas as nações contra Jerusalém para a batalha, e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres forçadas, e metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o resto do povo não será extirpado da cidade …” Zacarias, 14:02.” e no outro livro completa “As crianças vão estar na frente deles, as suas casas serão saqueadas e as suas mulheres violadas.” Isaías, 13:16 Deixando bem claro o que acontecia com as famílias dos vencidos. Não havia clemência, muito menos piedade.

Mas toda essa violência não se resumia somente as mulheres e crianças e “[...] nem sempre era com mulheres. Jovens mancebos também entravam na dança, o que provavelmente gerou o dito popular no qual se diz que “quem tem cu, tem medo”. (David, 2016 p. 2) Entre os vencidos não importava quem fosse para os vencedores, todos eram tratados da mesma forma: com muita violência.

Na Roma antiga os “Oficiais militares romanos usavam frequentemente o estupro de jovens masculinos e femininos dos povos submetidos como poderosa arma de supressão. Tácito, o historiador romano, observou que esta ocorreu durante a Revolta dos batavos.” (David, 2016 p. 2) Era uma arma utilizada para vários propósitos, entre eles, dor e humilhação.

Mesmo com o advento do cristianismo e sua mensagem de paz e amor, as guerras travadas pelos homens continuam sua saga de humilhação e dor. Para David (2016 p.3) “[...] o cristianismo não poderia erradicar esse costume arraigado, já que é muito mais fácil para um general incentivar os soldados com a perspectiva de poderem espoliar, roubar e estuprar, levar objetos de alto valor e meninas bonitas como escravas, do que dar um bom salário, que custa caro a eles. Assim uma campanha vira uma aventura para os soldados, e eles sonham de bons espólios e estupros.”

Segundo a história da evolução humana que descreve suas guerras “Entre os povos mais famosos pela fama horrenda de estupradores estão os Vikings. Que pilhavam e estupravam do final do século VIII ao início do século 11. E é daí que surge o termo BARBARIZAR.” (David, 2016 p. 3) Palavra que ficou tão bem conhecida dos seres humanos modernos.


682fd484.jpgMesmo com a evolução do ser humano desde a época dos Vikings até os dias de hoje pouca coisa mudou no quesito estupros de guerra. “Assim, historicamente os estupros de guerra vão sempre acompanhando o desenvolvimento humano como uma sombra taciturna de seu passado primitivo.” (David, 2016 p. 2) Foram poucos os povos que não utilizaram o estupro dos vencidos como forma de humilhar seus inimigos.

Efetivamente “Os estupros só começam a se reduzir durante a Primeira Guerra Mundial, o que não significa necessariamente uma boa notícia para as mulheres, já que o estupro de guerra se reduz porque as nações cristãs tentaram manter certas regras e comportamentos tradicionais.” (David, 2016 p. 3) Porém nem por isso os vencidos estavam a salvo e nada impedia dos vencedores realizarem esse ato de crueldade.

Mas, com homens soldados na flor da idade com sua libido em franca ascensão, seria difícil controlá-los depois dos inimigos vencido e “Por isso, preferiam abastecer os soldados com prostitutas que o exército contratou livremente. Somente no final da guerra, quando tropas francesas com muitos soldados e mercenários de colônias fora da Europa ocuparam regiões da Alemanha, os estupros aconteciam em maior escala.” (David, 2016 p. 3)

Apesar de toda a boa fé e a tentativa de bloquear essa crueldade com a religião, pouco adiantou. O que não fizeram na primeira guerra mundial “Em compensação, na Segunda Guerra o estuprador deitou e rolou! Segundo dados históricos da Guerra entre a Aliança e o Eixo, o estupro virou novamente uma arma sistemática para humilhar e aterrorizar a população. Os mais avançados nisso foram os japoneses, que na China e em outros países ocupados, estupravam em massa.” (David, 2016 p. 3)

Em se tratando uma guerra de excessos como foi a segunda guerra mundial teve de tudo e “Um dos mais devastadores episódios de estupros coletivos da história foi registrado como “Massacre de Nanquim”, onde moças amarradas nuas eram abusadas por muitos dias, e outras eram assassinadas através da horrenda prática de serem estupradas com objetos.” (David, 2016 p. 3)
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Mesmo com todos os estupros praticados ainda “Durante a Guerra milhares de moças e meninas acabaram recrutadas, por meio de pressão de miséria ou mesmo à força, para servirem como prostitutas em prostíbulos para os soldados japoneses. Elas foram chamadas oficialmente de “Mulheres de conforto”, mas os soldados chamavam-nos como nomes pejorativos como “Vasos higiênicos públicos”. (David, 2016 p. 3) Isso seria para evitar os estupros, mas pouco ou nada adiantou, foi a guerra com mais estupros cometidos na história da evolução humana.

Mais tarde foi reconhecido que entre as “contratadas” “A ampla maioria ali foram forçadas e não receberam quase nada em troca de todas as relações mantidas com elas e são consideradas hoje como estupros formais.” Sendo dessa forma cometido uma violência para tentar estancar outra violência que ao final, uma não conseguiu cobrir a outra e ambas foram praticadas.

Pior que isso, “A falta completa de consciência culposa e consentimentos do lado dos japoneses mostram exemplos de soldados, que se fotografaram ao lado de moças chinesas nuas amarradas com as pernas abertas, e mandaram as fotografias com orgulho para os pais deles.”  (David, 2016 p. 3) Fizeram isso sem vencerem a guerra, imaginem o que eles fariam se tivessem vencido!

Porém mesmo a mulher quase sempre sendo um troféu de guerra um objeto de cobiça para todos “curiosamente, na História, muitas vezes a condição feminina era tão, mas tão m..., que isso chegou a evitar estupros!” (David, 2016 p. 3) Parece incrível, mas foi isso mesmo que aconteceu em algumas ocasiões, inclusive na segunda guerra mundial.

Isso “Aconteceu na Segunda Guerra, com os soldados alemães. Eles não tiveram tanta liberdade, e até os próprios nazistas tinham que esconder suas perversões, uma vez que a maioria da população era do cristianismo, que não tolera atos sexuais fora do casamento sob qualquer pretexto, […] Mesmo os nazistas precisavam ter cuidados com o povo. Mas não era somente isso foi “[...] também pelo fato que o próprio Hitler (monoegg) não era dado a sexo e nunca foi relatada uma participação dele. Aliás, pelo contrário, ele vivia muitas vezes em castidade e segundo várias biografias, teve supostamente tendências homosexuais (sic).” (David, 2016 p. 3)

Para alguns comandantes do exército nazista era diferente e segundo testemunhas “Himmler reclamou e proibiu, que as moças e meninas judias na Ucrânia fossem estupradas antes de morrerem, mas não por sentimentos piedosos, mas por não querer fazer a felicidade dos rapazes ajudantes ucranianos que desejavam fazer orgia sexual antes das matanças.” (David, 2016 p. 3) Foi mais uma punição ao alter ego dos jovens do que um minuto de lucidez na cabeça desse nazista. Felizmente para essas meninas ele conseguiu evitar a violência do estupro antes de matá-las.

Também segundo a ordem nazista “Estupros de judias podiam ser punidas como infração à higiene racial. Mesmo assim aconteciam muitos estupros de soldados, e mais ainda pelas milícias nazistas na retaguarda do exército.” (David, 2016 p. 3) É claro que esses atos eram cometidos de forma velada o mais escondido possível, pois ninguém queria ofender as regras nazistas.


45fb45f7.jpgPorém diferentemente do resguardo nazista, seguiam “Na contramão, os russos ao conquistarem a Alemanha no fim da guerra, deitaram e rolaram quando os generais liberaram temporariamente os estupros em ordem formal.” (David, 2016 p. 3) Com raiva dos alemães que haviam invadido seu território e no ato mataram muitas de suas mulheres, o exército vermelho venho com a clara intenção de barbarizar na Alemanha e não se fez de rogado.

Segundo as estatísticas da segunda guerra mundial “Sabe-se que pelos estupros em massa de mulheres alemãs pelo Exército Vermelho, foram afetadas 1.8 milhões de mulheres e meninas alemãs entre 3 e 96 anos de idade. Sim, nego estuprou vovozinha de quase CEM ANOS!” (David, 2016 p. 3)

A violência foi tão grande que muitas mulheres que haviam sobrevivido a guerra acabaram morrendo em função da violência desses estupros. Inúmeros casos de mulheres encontradas mortas após sofrerem repetidos estupros, tiveram suas mandíbulas quebrada, assim como braços e pernas também. Não foram tratadas com delicadezas, os soldados acreditavam que elas deveriam pagar pelos que o exército nazista havia feito a eles.

Ainda pior que muitas dessas mulheres estupradas nem todas faziam parte da população alemã que continuava livre durante a guerra, muitas delas eram prisioneiras dos nazistas por serem ou terem parentescos com judeus e por isso elas também estavam marcadas para morrer. Porém para os soldados do exército vermelhos, tudo o que estava na Alemanha era alemão e eles seguiram estuprando todas que apareciam em sua frente.

Difícil de entender? Sim, mas não para por aí, existem muitos outros esqueletos escondidos no armário da espécie humana. Outro deles são os campos de estupros coletivo. Isso mesmo, um campo reservado para a prática dessa terrível violência.

Parece que não há limites para a quantidade de absurdos que o ser humano é capaz de cometer e “Em países muçulmanos os estupros são usados como arma velada, pois impedem o desenvolvimento da população do inimigo, já que nenhum muçulmano, por força religiosa, queria casar com uma moça estuprada e sem hímen.” (David, 2016 p. 3)

Segundo os relatórios “Os estupros foram, por exemplo, cometidos pelo exército de Paquistão contra Bangladesh na Guerra de Independência de Bangladesh, e depois da independência o governo de Bangladesh internou as moças estupradas em verdadeiros “campos de concentração” apenas para não humilhar a população com a convivência com moças estupradas solteiras e não aptas ao matrimônio.” (David, 2016 p. 3)

Com as guerras civis sendo travadas em várias partes do mundo sobretudo no mundo islâmico “Hoje em dia, o estupro de presas em guerras é vergonhosamente permitido pelo Alcorão e é usado para legitimar o estupro de meninas de outras religiões, que vivem em países muçulmanos.” (David, 2016 p. 3) Matam, estupram torturam, alegando que estão livrando a terra do infiel e segue sua saga de crimes perpetrando todos os tipos de atrocidades e violência.


bf78e99b.jpgSe alguém contesta “Os estupradores muçulmanos alegam que se encontram em uma guerra santa, já que os EUA atacam muçulmanos no Afeganistão e outros países, e sob esse pretexto eles se dão ao direito de barbarizar, podem capturar e estuprar moças cristãs e de outras religiões.”  (David, 2016 p. 3) Não estamos nos primórdios de nossa civilização, mas as atrocidades são as mesmas que os seres humanos sempre cometeram, provando que os esqueletos escondidos no armário da espécie humana são os mesmos, somente mudaram de ano e cor.

Em meio a toda essa degradação “As muçulmanas, por outro lado sofrem estupros porque se sabe que a consciência de que os muçulmanos não mais aceitam essas meninas, e isso contribuiu para a popularidade dos estupros entre os soldados sérvios.”  (David, 2016 p. 3) Acreditam que dessa forma enfraquece seu adversário.

Por isso “Eles levam as moças muitas vezes para campos de estupros, lugares fechados em que estupram-nas até engravidarem. Esse exemplo ganhou popularidade e agora é imitado por muitos países africanos com guerras ou guerras civis como o Congo e Angola, entre outros.” (David, 2016 p. 3)

Fosse coisa boa ninguém imitava, mas como é algo que acreditam que humilha seus inimigos, continuam a praticar esses estupros em larga escala. A crueldade, a barbárie, a atrocidade, são coisas que sempre acompanharam o ser humano e quando não estão praticando esses atos horrendos em guerra, fazem em tempo de paz ou criam algum tipo de tradição. Inúmeros casos relatados de mulheres que tiveram seus himens retirados quando criança para que não sentissem os prazeres do sexo.

Em outras culturas quando uma mulher é estuprada sua família vai em busca de lavar a honra da família e estupram coletivamente as mulheres da família do estuprador. Nos casos de traição a mulher é apedrejada até morrer, tem que esconde seu rosto e corpo para que outros homens não vejam e por esses tipos de regras a mulher se tornou uma dos maiores ser sofredor de violência no mundo.


6eb0ff90.jpgPor mais que o ser humano evolui os esqueletos escondidos em seus armários continuam a cheirar mal e quando menos se espera alguém mostra um deles ao mundo. “Os estupros mostram que somos seres primitivos com um pequeno e muitas vezes volátil verniz de sofisticação social.” (David, 2016 p. 3)

Com tantas “Guerras, crises, bebedeiras, convulsões sociais ou qualquer merdinha que reúna as condições mais básicas para um descontrole, faz sair o bicho primitivo da alma humana. E esse bicho, quando liberado, não conhece limites.” Se for ouvir tudo o que ele quer fazer o ser humano está a um passo da completa destruição e “Talvez seja daí que venha a ideia popularmente aceita entre as feministas mais exaltadas de que todo homem é um estuprador em potencial.” (David, 2016 p. 3)

Porém conforme a história mostrar todos nós homens e mulheres, seres humanos e animais, poderemos de uma hora para outro despertar o nosso primitivo ser interior e perpetrar as mais horrendas atrocidades. “Se olharmos para tudo que nos trouxe até aqui, o bizarro é acreditar que se pode não ter medo, que se pode não temer pelo outro e pelas suas intenções. Isso é a suprema utopia, que a modernidade nos vendeu. A sensação de estabilidade. A estabilidade que basta um pouco de reflexão para vermos que é extremamente efêmera.” (David, 2016 p. 3) Todo o cuidado é pouco e por mais que o ser humano evolua sempre alguém vai lembrar ou será lembrado de seus esqueletos escondidos dentro do armário da espécie humana.


Meu blog:

http://guerreiro-das-sombras.webnode.com/


Para saber mais:

DAVID, Philipe Kling. Estupro coletivo e a barbárie.

Disponível em: http://www.mundogump.com.br/estupros-coletivos-e-barbarie/ Acesso em: 28/06/2017


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Comentários

Sergio Weinfuter

há 6 anos #1

#1
Você tem toda razão Marisa Fonseca Diniz infelizmente nunca se repete o que é bom. Na evolução humana sempre o pior foi mais fácil reproduzir. Dizem que o aprendizado vem com os erros, mas alguns desses erros, nunca são corrigidos. Obrigada pela participação amiga. Abraço.

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