Sergio Weinfuter

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LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E A INCLUSÃO SOCIAL

LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E A INCLUSÃO SOCIAL


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                                                Imagem: https://pt.slideshare.net/Lenereis/libras-lngua-brasileira-de-sinais



Com a política de inclusão social da pessoa portadora de necessidades especiais nas escolas, empresas e na sociedade em geral, foi preciso criar uma forma de comunicação com os demais, pois a pessoa portadora não estudaria ou trabalharia em um local reservado somente para outras pessoas iguais a ela, não, ela estudaria e trabalharia com os demais e para que isso fosse possível, precisavam se comunicar de alguma forma.


Entre tantas pessoas portadoras de necessidades especiais, estão os surdos, eles não conseguem ouvir como os demais e por isso precisam de uma forma de comunicação, que tenha estímulos visuais e não som, que eles claramente não poderiam escutar. Pensando nisso e na inclusão dessas pessoas, “Em 2002, homologa-se a lei federal que reconhece a língua brasileira de sinais como língua oficial da comunidade surda. Esta lei se tornou fundamental tanto para o surdo quanto para o profissional intérprete, pois viabilizou oportunidades no mercado de trabalho com respaldo legal.” (Maiola, 2016)


BERENS rhe
VAP AYE ER AeErroneamente a maioria das pessoas se referem ao surdo como sendo surdo-mudo, mas isso está completamente equivocado, a maioria deles são somente surdos, mas tem dificuldades de se comunicar na forma oral, devido a dificuldade de aprendizado. Com a LIBRAS esse problema foi parcialmente solucionado e essa língua para eles é sua língua oficial.


“A língua brasileira de sinais – LIBRAS, é uma língua visual-espacial (sic), articulada através das mãos, das expressões faciais e do corpo.” Com isso fica mais fácil para a pessoa portadora de surdez aprender de forma mais rápida e objetiva. “Por ser uma língua visual, apresenta algumas peculiaridades, porém são complexas e apresentam todos os níveis de análises da linguística tradicional. Ela é considerada a língua materna do surdo, ou seja, sua primeira língua.” (Maiola, 2016)


Quanto mais cedo a pessoa entrar em contato com esse tipo de comunicação visual, mais fácil vai ser para ela se comunicar com o mundo e encontrar um emprego, por exemplo. As escolas vem preparando seus professores para que recebam esses alunos e os coloquem interagir com os demais, para que não se sintam excluídos.


29346c4f.jpgMas isso é mais fácil falar do que fazer e ainda estão engatinhando os esforços das escolas, faculdade e universidades brasileiras, para se adaptarem e terem professoras, educadores e tradutores que consigam falar com as pessoas que necessitam, de forma eficiente e coerente. Ainda existe uma grande lacuna a ser preenchida na comunicação com as pessoas portadoras de surdez.


Já em algumas escolas segundo Maiola (2016) existe uma forma de comunicação com esse tipo de alunos e “No atendimento ao aluno surdo, é assegurado, através da oferta de uma educação bilíngue, três momentos didático-pedagógicos no AEE: o AEE para ensino de Libras, o AEE em Libras e o AEE para o ensino da Língua Portuguesa.” Facilitando dessa forma que a linguagem de sinais seja melhor compreendida pelo aluno, e ele possa sair se comunicando fluentemente com o mundo e seu local de trabalho.


Os três estágios da educação bilíngue para o portador de surdez, consistem em:


AEE de Libras: esse atendimento envolve o ensino da língua brasileira de sinais para o aluno surdo. Utilizam-se critérios metodológicos que utilizam referencias (sic) visuais, dactilologia (sic) (alfabeto manual), classificadores e sinais. Para atuar nesse atendimento, o professor precisa ter conhecimento da estrutura e fluência na Libras. Recursos comumente utilizados são DVDs, livros, dicionários, material concreto, dentre outros.

AEE em Libras: tem como proposta trabalhar a base conceitual dos conteúdos curriculares desenvolvidos em sala, dessa forma, o aluno surdo terá melhor compreensão e poderá participar mais ativamente das aulas. Esse atendimento ocorre no contra turno (sic) e serve como trabalho complementar ao que se está sendo realizado em sala.

AEE para o ensino da Língua Portuguesa: como o próprio termo nos diz, esse atendimento consiste no ensino da Língua Portuguesa escrita para os alunos surdos, tendo como orientação a concepção bilíngue. Nele, busca-se desenvolver competência linguística e textual para que se realize leitura e escrita, produções e interpretações em português.
Fonte: Curso sobre Práticas Inclusivas para Formação de Professores Centro Universitário Leonardo da Vinci – Carolina dos Santos MaiolaAutor em Título da fonte


Dessa forma tentando assegurar um ensino de qualidade para que o aluno ao sair da escola, possa se comunicar com todos, sem ter problemas em sua comunicação, mesmo com pessoas que não tenham o problema de surdez. Dessa forma será um profissional completamente adaptado ao seu mundo e ao ambiente de trabalho, que futuramente fará parte de sua vida adulta.


Para que seja assegurada a inclusão social do portador (a) de surdez no ambiente de trabalho e escolar é preciso ter pessoas qualificadas para que possam trabalhar com ele, ensinado e o adaptando da melhor forma possível aos diversos ambientes que farão parte de seu dia a dia, sem deixar ele (a) sentir-se excluído dos demais.


9bb8be91.jpgEssa inclusão é garantida por lei e todas as escolas e professores, empresas e empregados precisam se adaptar para receber tal aluno ou trabalhador em seu ambiente de estudo ou trabalho. Mas isso não é uma tarefa fácil, poucas pessoas hoje estão preparadas para essa inclusão e mesmo sem querer, devido a essa deficiência de profissionais qualificado, o portador de surdez pode se sentir excluído, onde deveria ser incluído, direito garantido por lei.


A Lei que garante esse direito é mais antiga do que a lei que certificou a linguagem de sinais como sendo a língua mãe dos portadores de surdez, “A Lei nº 8.213/1991 que obriga as empresas com cem ou mais empregados a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com portadores de deficiência completou 20 anos no dia 24 de julho.” Tão antiga e tão desprezada em sua qualificação, pois as empresas não tem pessoas capacitadas para recebê-las. Segundo a revista Proteção on line (2011) “[...] não há o que comemorar nesse aniversário, afinal muitos empresários continuam encontrando sérias dificuldades para o preenchimento dessas cotas. O motivo é a falta de profissionais capacitados em razão da carência de formação básica.” Um problema que poderia ser resolvido com a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho, sem querer, acabou criando outro problema, devido a falta de formação adequada na educação brasileira. Não adianta criar a linguagem, tem que praticá-la também.


Meu blog:

http://guerreiro-das-sombras.webnode.com/



Para saber mais:

 ___Lei de inclusão de deficientes no mercado de trabalho completa 20 anos. Revista Proteção on line, (2011) São Paulo – SP. Disponível em: http://www.protecao.com.br/noticias/geral/lei_de_inclusao_de_deficientes_no_mercado_de_trabalh o_completa_20_anos/JajbA5yA/7896 Acesso em: 04/03/2017

MAIOLA. Carolina dos Santos, Curso sobre Práticas Inclusivas para Formação de Professores. Centro Universitário Leonardo da Vinci – Módulo IV 2016. Indaial – SC


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Comentários

Sergio Weinfuter

há 7 anos #1

#1
Obrigado pelos eslarecimentos. A linguagem de sinais foi estudada profundamente nos anos 60 a nos anos 2002 foi reconhecida oficialmente no Brasil. Há muita diversividades nesse tipo de linguagem, pois o que é um simbolo de algo no Brasil difere de outros paises e vice versa, inclusive essa linguagem também tem variações em seus sistemas de sinais, até na mesma cidade. Cada grupo cria um simbolo que pode ser único para sua comunidade, sua cidade e seu bairro. No caso da AEE também há variações e nem todas as propostas são iguais em todo Brasil e na busca pela igualdade, precisa-se de um atendimento educacional especializado, o que vem acontecendo, mas muito devagar para a grande demanda que existe na atualidade. Obrigado @Bruno pinto

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