Muitos dizem que os conhecimentos e as tecnologias, já são vistos como recursos perecíveis no século XXI e precisam ser mudados sempre. Defasagem é perda de competitividade

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Engenharia sempre me remeteu a uma só palavra: realização. Aprendi com meu pai que o homem é aquilo que ele constrói, ensinamento ao qual me agarrei no mais concreto dos sentidos. Sempre fui, acima de tudo, um construtor. A engenharia é a apoteose da física e da matemática. Em uma exuberante metamorfose, números e cálculos rompem o casulo da teoria e se revelam em resultados práticos. A diferença entre o advogado e o engenheiro é que o advogado nos ensina a “viver com” e o engenheiro nos ensina a “viver de”. Seu conceito jamais fenece, ao contrário do conhecimento tecnológico, este sim, nuvem rala e passageira.

A tecnologia é obsoleta pela própria natureza. As informações não se acumulam, apenas substituem umas às outras. Eu me lembro do Doutor Burlamaqui de Mello, no seu tempo o maior conhecedor de locomotiva a vapor do Brasil. Ficou parado para sempre na mesma estação. Quando surgiu a locomotiva a diesel, todo o conhecimento que ele tinha virou fumaça.

Atualmente, a tecnologia é ainda mais cruel com quem se dedica somente a ela. São tantas e tão rápidas as mudanças que um empreendedor corre o risco de estar sempre inaugurando a mais moderna fábrica obsoleta do mundo.

A tecnologia é a aplicação prática da ciência para fins meramente utilitários e momentâneos. Já a física e a matemática jamais se apagam. Naquele momento nada crucial da história, lá pelos anos 40, a Universidade Federal do Paraná era um centro de excelência. Havia muitos professores europeus. O célebre Asinelli, professor de pontes, era um famoso engenheiro italiano. Os docentes brasileiros eram homens inteligentes, muitos deles com grandes contribuições para o país. Mas a verdade é que a tecnologia veio para ficar e crescer. É  como uma bicicleta que pedalamos e se pararmos de pedalar, teremos uma queda muito feia! “ (ELIEZER BATISTA)

O Professor Mário Sérgio Cortella , com muita propriedade, afirma: 
“Tecnologia hoje é commodity. O que faz a diferença são as pessoas. Por isso, as empresas inteligentes têm investido cada vez mais no treinamento e montado seus estoques de conhecimento, o que traz velocidade e renovação constante aos negócios.”

 Vivemos em um mundo dinâmico de mudanças e de risco. As pessoas, as  empresas, a economia e  países que não mudam  que  não inovam,,  não se adequam  ao tempo do  século XXI, na busca de alinhamento da cultura, mentalidade e visão moderna. Relativa à  liderança, pessoas, processo, tecnologia e crenças   com  novos  projetos e filosofia holística sustentável de administrar, com certeza vão fracassar. As pessoas e os sistemas organizacionais  também se sucateiam

As  indústrias procuram minimizar seus custos de produção, controlando permanentemente a escala de produção usando  tecnologia apropriada para analisar  riscos das mudanças e tomar decisões. A  orientação  global  é operar e administrar as empresas com menos gente, encurtar os custos logísticos para as empresas. Ampliando a sua  base competitiva e sobreviver à  pressão da economia mutável e global com a margem de lucro comprimida. A alta tecnologia e sistemas inteligentes são elementos que constroem esta realidade empresarial global de uma maneira rápida e crucial. Mas precisam de pessoas qualificadas e capazes de atender aos requisitos de  produtividade, criatividade,  inovação tecnológica, comunicação industrial e boas em relações humanas, em níveis cada vez mais avançados, e sem o tempo projetado para formar profissionais especializados de uma hora a para outra. 

Dizem que o raciocínio cientista e tecnologista não é tão hábil de relacionamento. Este é um desafio. Falta estrutura nas escolas, professores e investimentos. No ambiente interno das empresas é preciso preparar as pessoas e os Deptos para Tecnologia, e a Tecnologia para os  Deptos e as pessoas nos  níveis: estratégico, tático e operacional, sobre estes valores. O analfabetismo digital é alto nas empresas brasileiras. Na reengenharia de conceito e processo demandam um  forte  projeto de educação e treinamento para adaptar à tecnologia, suporte, pedagogia empresarial, RH e coaches, para organizar, avaliar feedback, entendimento e alinhamento de líderes e liderados de TIC, produção, operação, manutenção, administração, logística e suporte, que lidam com tecnologia. Além da área de marketing, comercial, etc. A fim de obter o pensamento sistêmico  de uso de  tecnologia  e sistemas por toda empresa, que são indispensáveis a qualquer profissional que deseje trabalhar em qualquer  setor da empresa  e TIC industrial para atender às novas e modernas necessidades. 

Os profissionais devem ser capazes de melhorar o conhecimento  coletivo destas questões, padrões tecnológicos e funcionais modernos  para  dominar o avanço e processos internos  interagindo com diferentes padrões competitivos. Deve ser coach e compartilhar conhecimento e treinamentos com foco em maximização do rendimento de produtividade, processo e tecnologia usando  liderança, inteligência, ações coletivas, comunicação, gerenciamento eficaz, mudança e Integração harmônica entre Deptos. Considerando estrutura, qualidade de vida, ambiente colaborativo e felicidade no trabalho, atendendo os padrões de SSMA - saúde segurança meio ambiente. Ergonomia, organização e produção controlada. Encontrando meios organizacionais da melhoria contínua do sistema da produção industrial conexo a alta tecnologia, automação e sistemas inteligentes. 

A INTERNET faz parte da empresa moderna. É o maior avanço popular e fonte de pesquisas globais. Influenciando e otimizando  a comunicação universal em tempo, rede, ou conjunto de recursos, software e aplicativos de TIC.  Vivemos  "cultura da Internet e TIC”, relações virtuais, e-commerce, etc. Isto é indispensável na vida social do séc. XXI e infinitamente expansível nas estações de trabalho e servidores de linhas de telecomunicações de trocas de mensagens. Formando a possibilidade de conectar a rede, fazer de arquivos, textos, documentos, transferência da imagem e som. Seja qual for o trabalho a transmissão é quase instantânea. As empresas estão em projetos de mudança, adequação e recuperação tecnológica, ou avanço de sua TIC em busca de atualização e inovação, que é a busca pela produtividade, competitividade, controle e eficiência.

Estas iniciativas e programas formam e fortalecem um novo campo para um novo gerente para aproveitar as tecnologias da informação, comunicação e aumentar a produtividade de todos os Deptos integrados e se tornar um empreendedor inovador. A tecnologia propões um cenário cada vez mais agregado em  automação, inteligência artificial, sistemas inteligentes e sensoriamento remoto.  A Projetização Tecnológica, é uma vantagem competitiva inegável para qualquer empresa., onde; elementos de ciência (matemática, materiais industriais, processos de fabricação, organização do trabalho e melhoria contínua) Elementos técnicos (estruturas funcionais e desenho técnico, mecânica, eletricidade, hidráulica, pneumaticos e eletrônica industrial) Elementos de tecnologia (micro-computação aplicada, controle industrial, processos automatizados) Gestão (fluxo de trabalho, suprimentos, estoques, custos de produção, controle de qualidade, manutenção e segurança no trabalho, recursos humanos) Relações humanas (comunicação, psicologia industrial, resolução de problemas humanos e organizacionais)  hoje atividades  organizacionais - corporativas  integradas que demandam  sistematizações  de TIC cada vez mais  modernas  comunicativas. e gerenciáveis por qualquer parte do mundo. 

Este processo permite eficiência da gestão das empresas globais, uma vez que os sistemas aportam todas as informações para as ações estratégicas de gestão, decisão rápidas, eficazes e competitivas. A  lógica porém é que as tecnologias são ferramentas puramente e altamente competitivas, necessárias  para operar e administrar negócios com menos gente e ser benchmarking de produtividade . Mas sujeita a obsolescência rápida.  O  maior valor organizacional, vai estar sempre no elemento,  capital humano e operacional, ou seja, o talento que pensa, cria, , define, planeja  e escolhe as tecnologias. É o fator decisivo.  Repetindo; a produtividade, competitividade, mudanças e riscos estão em escalas nunca vistas antes, pela humanidade. As tecnologias aceleram tudo que usamos, mas são  facilmente substituídas por outras. 

Muitas tecnologias em questão de meses ficam totalmente  obsoletas. Os nossos conhecimentos idem. O nosso modelo mental deve ser atualizado e  manutenido. Caso contrário, a defasagem  intelectual, nos transforma em verdadeiras sucatas.  Uns dizem que o conhecimento e as tecnologias, já são perecíveis no século XXI. Acomodar nos negócios, é cometer suicídio. “Se o conhecimento não é desafiado a crescer, ele desaparece rapidamente”, alertou Drucker.  O capital humano  pós pandemia será  diferente. Será  mais tecnologista e estará  mais preparado e  adaptado ao ambiente  moderno. As  empresas  serão cada vez mais s digitais, administradas e operadas com menos gente e mais sistemas, softwares especiais, inteligência artificial. Robótica e automação. Além do trabalho remoto, teletrabalho, home office, e-commerce, live e muitos outros recursos tecnológicos  que  sinalizam só o início, ou a ponta do iceberg de novas mudanças e tecnologias que estarão por vir em curto espaço de tempo.    

“Tecnologia hoje é commodity. O que faz a diferença são as pessoas. Por isso, as empresas inteligentes têm investido cada vez mais no treinamento e montado seus estoques de conhecimento, o que traz velocidade e renovação constante aos negócios.” (Mário Sérgio Cortella)

O capital humano  pós pandemia será  diferente. Será  mais tecnologista e estará  preparado e  adaptado para o moderno. As  empresas  serão cada vez mais  digitais, administradas e operadas com menos gente e mais sistemas, softwares. Inteligência artificial, robótica e automação. Além do trabalho remoto, tele trabalho, EAD, E-learning, home office, e-commerce, live e muitos outros recursos tecnológicos  que  sinalizam um início tímido ainda,  a ponta do iceberg de novas mudanças e tecnologias que estão por vir em curto espaço de tempo.

(*) Rowan Pedro de Araújo - Graduado em Administração com Ênfase em Marketing, Consultor e Conselheiro Independente. Vice Presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia e do Agronegócio da  ACMinas - Associação Comercial e Empresarial de Minas, ambientalista, educador. Presidente interino da ASMAGS - Associação Mineira do Agronegócio Sustentável. Membro do Conselho de Administração da Costa & Faber, proprietário da RA Business to Business - minérios ativos. Exportação de commdities . Proprietário da RA Tecnologia. Fundador do IDIS Instituto Ivone Di Spírito, destinado a ajudar crianças com síndrome de down, APAE´S e Equoterapia - Co fundador da UNIDIS Universidade Corporativa Virtual. Dono do Jornal o Cultural em fase de projeto / lançamnto.

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