O Brasil tinha de copiar os exemplos do Japão

A LIÇÃO JAPONESA E AS PRIORIDADES NA EDUCAÇÃO - Nos anos 1950, os produtos japoneses tinham a fama de baixa qualidade e o Japão vivia um momento em que precisava desesperadamente ser reconstruído, promover o crescimento e tirar sua população da crise econômica e da miséria moral. A situação japonesa tornara-se grave após a derrota na Segunda Guerra Mundial, sobretudo após as duas terríveis bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos sobre a cidade de Hiroshima, em 6 de agosto de 1945, e sobre Nagasaki, três dias depois – as duas únicas ocasiões em que armas nucleares foram usadas em guerra e contra alvos civis.
WILSON NÉLIO BRUMER - CÔNSUL BRASIL - JAPÃO
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Dominado pelos vencedores e proibido de ter exército, o Japão voltou-se para a questão econômica e iniciou um movimento de abertura ao mundo com o propósito de usar o comércio exterior para reconstruir rapidamente sua economia e buscar crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) a taxas elevadas, como meio de inaugurar um tempo de melhoria no padrão de vida de sua população. A possibilidade de atingir seus objetivos passava pela atração de investimentos e tecnologia estrangeiros e pela rápida formação de capital humano preparado para o desafio de crescer, principalmente na infraestrutura física e na indústria de transformação. Pouco antes do Brasil ganhar a sua primeira Copa do Mundo, o Japão ainda tinha ruínas das duas bombas atômicas. Sempre investiu e educação. Hoje está 60 anos na frente do Brasil. O Japão está na Economia da Educação e do Conhecimento.
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O Japão optou primeiro por desenvolver as profissões técnicas requeridas pelo sistema produtivo e investiu fortemente em cursos profissionalizantes e tecnológicos compatíveis com a estrutura industrial que se expandia. A saída japonesa exigia aumentar o comércio exterior tanto quanto possível, para o que a má fama dos produtos japoneses era prejudicial. Um dos primeiros objetivos estabelecidos foi melhorar a qualidade dos produtos fabricados no país e reverter a percepção sobre os produtos japoneses. Foi então que o país resolveu atacar pesadamente em quatro frentes: atrair investimentos estrangeiros, incentivar investimentos nacionais, apressar o desenvolvimento tecnológico e executar um amplo programa para qualificar a mão de obra a fim de aumentar a produção e a produtividade. Governo e povo adotaram atitude de humildade e o país passou a aceitar de bom grado a contribuição internacional compatível com os objetivos fixados.

Nesse panorama, surge a figura de William Edwards Deming, um grande matemático, estatístico, professor e consultor norte-americano. Deming divulgou suas ideias e propostas em palestras, artigos e livros, mas não obteve o sucesso que esperava em seu próprio país, apesar de ter ajudado os Estados Unidos na melhoria dos processos logísticos e controles produtivos durante a Segunda Guerra Mundial. Assim, ele direcionou seu intelecto e seus esforços para ajudar o Japão na reconstrução e no desenvolvimento industrial. Deming foi recebido com euforia pelos japoneses, obteve êxito na implantação do controle estatístico do processo, qualidade de produto, gerência de projeto e incorporação de tecnologia nas fábricas. Como resultado, ele se tornou famoso, ganhou prêmios e estátuas, recebeu homenagens e reconhecimento por sua contribuição à fabricação de produtos de alta qualidade, com aplicação de tecnologia moderna.

Em menos de duas décadas, o Japão reverteu a má imagem sobre seus produtos, e o comércio exterior do país melhorou sensivelmente. No processo de recuperação, os japoneses concentraram seu sistema educacional em dois eixos. O primeiro foi focar a educação básica em alfabetizar e prover as crianças e adolescentes com as ferramentas da escrita, leitura, linguagem, matemática, civismo, moral, valorização do trabalho e espírito coletivo. O segundo eixo foi priorizar a formação profissional e tecnológica, como se estivessem replicando as “escolas de ofício” da Itália renascentista e outros países europeus onde prosperou a Revolução Industrial. A União de Cientistas e Engenheiros Japoneses, foi criada em maio de 1946 pela Agência de Ciência e Tecnologia do Governo do Japão "Para lidar com o rápido avanço da sociedade". Kenichi Koyanagi e Kaouro Ishikawa foram os fundadores da JUSE. Teve u papel importantíssimo no treinamento dos empresários e engenheiros industriais para melhorar a indústria japonesa.

O vocábulo “ofício” adquiriu vários significados. No sentido profissional, entende-se como tal a habilidade técnica especializada para executar ação ou trabalho voltado à produção de um bem ou serviço. O Japão optou primeiro por desenvolver as profissões técnicas requeridas pelo sistema produtivo e investiu fortemente em cursos profissionalizantes e tecnológicos compatíveis com a estrutura industrial que se expandia. Na educação superior, a prioridade foram os cursos nas áreas de engenharias, tecnologias e ciências exatas, seguidas dos cursos da saúde, embora o investimento educacional privilegiado tenha ocorrido na educação básica e na qualificação profissional. Os cursos das ciências humanas e sociais, embora importantes e necessários, viriam depois.

No Brasil, fez-se o inverso e, mesmo reconhecendo a necessidade e a beleza das ciências sociais, vale questionar o quanto a inversão de prioridades educacionais contribuiu para o baixo crescimento, a baixa renda média por habitante . Um retrato das condições sociais do país, mostra em 54 milhões de pobres e 13 milhões de miseráveis. Muita criança passando fome e desnutrida. Significa cérebros adultos fracos de dificuldade para aprender e um capital humano futuro cheio de limitações.

Na vida, infelizmente não se consegue ter tudo simultaneamente, pois tudo na natureza é limitado e escasso, como também é escasso o dinheiro público; logo, é necessário fazer escolhas e estabelecer prioridades. Não há receita infalível e definitiva para a evolução do bem-estar social material da nação, mas a experiência do Japão e suas prioridades no pós-guerra têm algo a ensinar, desde que se queira aprender com o êxito dos outros.

A base da empresa deve passar por treinamento e ser educada para que melhore continuamente o senso de otimização permanentemente para ficar competitiva, reforçada e munida de conhecimento, qualidade, competência e valores. Crescendo com assimilação de metas, objetivos e o conjunto de estratégias e cultura corporativa. A base da empresa executa a parte física do processo. É formada de pessoas que ficaram menos tempo na escola, mas é de onde sai a 1a frente de aplicação do know how. Qualquer pirâmide de base fraca rompe com facilidade. Isto é físico, razão de preocuparmos com a educação e treinamento dos empregados da base na Sony. A Sony não é Akio Morita. A Sony é a minha família e a família de meus empregados. Eu preciso deles, e eles precisam de mim. Unidos somos fortes e vencemos desafios! (AKIO MORITA)
O milagre econômico japonês refere-se ao período recorde de crescimento econômico do Japão entre a era pós- Segunda Guerra Mundial e o fim da Guerra Fria . Durante o boom econômico, o Japão rapidamente se tornou a segunda maior economia do mundo (depois dos Estados Unidos ). Na década de 1990, a demografia da população do Japão começou a estagnar , e a força de trabalho não estava mais se expandindo tão rapidamente quanto nas décadas anteriores, apesar da produtividade por trabalhador permanecer alta.
As fundações da indústria da aviação sobreviveram à guerra Aparelhos de TV feitos no Japão durante o boom econômicoA indústria japonesa de carvão e metal experimentou uma taxa de crescimento anual de 25% na década de 1960, com a usina siderúrgica da Nippon Steel Corporation na província de Chiba sendo notável

- EDUCADO. A maioria dos estrangeiros acham os japoneses extremamente educados ou “reigi tadashii”, em japonês. ...
- 2 PONTUAL. ..., 3 GENTIL. ..., 4 TRABALHADOR. ..., 5 RESPEITOSO. ..., 6 TÍMIDO. ..., 7 INTELIGENTE. ..., 8 AGRUPADO, 9 FORMAL …, 10 LIMPOS…
5S: O que é 5S?
O 5S é um programa de gestão de qualidade empresarial desenvolvido no Japão que visa aperfeiçoar aspectos como organização, limpeza e padronização.
Os princípios utilizados pelo Programa 5S para alcançar a MELHORIA CONTÍNUA e a qualidade total não são diferentes de alguns princípios fundamentais para o crescimento humano e profissional. O Programa 5S normalmente é implementado como um plano estratégico para que alguns aspectos fundamentais da empresa comecem a apresentar melhorias rumo à qualidade total. A junção no número “5” com a letra “S” vem de cinco palavras japonesas que começam com S:
- Seiri – Senso de utilização
- Seiton – Senso de organização
- Seiso – Senso de limpeza
- Seiketsu – Senso de padronização
- Shitsuke – Senso de disciplina.
A principal vantagem do programa 5s é a facilidade que ele tem de provocar mudanças comportamentais em todos os setores das empresas.

(*) Rowan Pedro de Araújo - Graduado em Administração com Ênfase em Marketing, Pós Graduado em Gerência de Projetos, pós Graduado Economia Local com Ênfase em Desenvolvimento Sustentável, Pós graduado em Gestão de Pessoas (EAD) . Consultor e Conselheiro Independente. Vice Presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia- ACMinas - Associação Comercial e Empresarial de Minas, ambientalista, educador. Presidente interino da ASMAGS - Associação Mineira do Agronegócio Sustentável. Membro do Conselho de Administração da Costa & Faber, proprietário da RA Business to Business - minérios ativos. Exportação de café e carne / proteína animal. Proprietário da RA Tecnologia. Fundador do IDIS Instituto Ivone Di Spírito, destinado a ajudar crianças com síndrome de down, APAE´S e Equoterapia - Fundador da UNIDIS Universidade Corporativa Virtual
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