O direito de ser pai

Nos idos de 2021 consegui estagiar na defensoria publica um feito fenomenal, visto que de todas as provas já feitas para estagio aquela foi a de longe a pior e a mais difícil de passar. 

Superada a fase do teste e experiencia eu fui alocado na defensoria da lei  maria da penha, recebi a noticia com entusiasmo visto que sempre militei sobre esse avanço considerável na legislação, entretanto para minha supressa,  o setor que eu iria ficar seria para a defesa dos réus da maria da penha. 

E como todo Brasileiro raiz, eu fui carregado de preconceito atender os réus da maria da penha. 

Após messes de atendimentos eu descobri algumas coisas sendo uma delas é que as vezes esse direito conquistado pelas mulheres é deturpado por outras mulheres que utilizam dele como uma vendeta pessoal, as medidas protetivas que servem como um grande auxiliar da vitima, tornam-se nas mãos daquela mulher uma carta coringa que a usando-a  mantem  o seu ex-cônjuge DISTANTE DOS FILHOS, e ai entramos no assunto do titulo desse artigo, se a medida protetiva me impede de eu ter contato com a vitima como poderei ter contato com meu filho?

essa pergunta é muito comum no meio dos réus da Maria da Penha. 

a resposta e simples.

As medidas protetivas não tem o condão normativo de afastar o direto paterno, entretanto, e necessário que um terceiro entre nessa dinâmica, o terceiro ira fazer esse translado, onde ele vai entrar em contato com a vitima vai se identificar e informar a data que  o pai ira ficar com o menor,  a mãe não poderá tolher esse direito.

E um choque toda vez que eu vejo as facetas humanas, não é um discurso conservador alias não chegar ser um discurso visto que aqui não há o que defender apenas informar, o choque que eu me refiro e o fato de a pessoa usar de uma conquista que beneficia uma boa parte da população feminina, para fins egoísticos.