Carlos Ribeiro

há 7 anos · 3 min. de leitura · ~10 ·

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Psicologia: Porque somos viciados em redes sociais?

Psicologia: Porque somos viciados em redes sociais?

 

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Vamos fazer uma enquete. Quem já curtiu um vídeo com filhotes fofos ou compartilhou um artigo antes de ler porque o título parecia interessante? Não precisa ter vergonha, todos nós já fizemos isso. Por mais racionais que sejamos, há algo mais forte que determina nossas atitudes nas redes sociais, um sei-lá-o-quê que nos faz conectar todo dia (ok, sejamos sinceros, toda hora) apenas para conferir as novidades.

Mas o que é isso exatamente? Uma hipnose digital? Muitos dizem que temos medo de ficar por fora dos assuntos, mas não parece ser apenas isso. Este estranho fenômeno viciante está emaranhado em nossos cérebros. Muitos processos psicológicos básicos podem explicar porque passamos tanto tempo expressando nossas opiniões e emoções nas redes sociais.

Compartilhamos para entreter, inspirar e ajudar

Às vezes, parece que as pessoas que postam nas redes sociais só prestam atenção em si mesmas, mas nem sempre é este o caso. Na verdade, a principal razão para as pessoas compartilharem histórias no Twitter ou imagens no Facebook é o valor que elas enxergam nas pessoas à sua volta. Ou seja, querem elevar seu próprio status ou melhorar a vida de seus amigos.

Olhando mais de perto, não há nenhuma surpresa. De acordo com um estudo realizado pelos psicólogos da Universidade da Califórnia, são bastante claras quais áreas de nossos cérebros se ativam quando encontramos um conteúdo interessante (por exemplo, aquele debate sobre as cores do vestido, lembra?) e quais áreas funcionam durante a interação com outras pessoas. Quando descobrimos algo novo, nossa reação imediata e inconsciente é pensar se outras pessoas também se interessariam.


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Compartilhamos para expressar quem somos

Quando curtimos ou compartilhamos algum conteúdo nas redes sociais, estamos construindo nossa identidade através dele. Mais especificamente, estamos definindo o nosso “Eu Ideal”, um conceito introduzido pelos psicólogos Hazel Markus e Paula Nurius em 1986. Este ser, uma versão idealizada de quem somos, é o que geralmente compartilhamos nas redes sociais.

Quando vemos pessoas postando fotos lindas de pratos sem açúcar, sem glúten e sem lactose (ou seja, sem nada de bom) no Instagram, há um motivo por trás disso. Sim, é possível que eles estejam apenas fazendo dieta, mas é bem provável que estejam publicando as fotos para mostrar que são pessoas com hábitos alimentares saudáveis. Redes sociais nos ajudam a exibir quem sonhamos ser, mesmo que não seja um sonho alcançável.

Mesmo assim, ainda que seja possível enganar um ou outro desavisado, os sites propriamente ditos não caem no nosso papo. Quando fingimos ser algo que não somos, as redes sociais conhecem com precisão nossas verdadeiras características por causa do rastro que deixamos na internet. De acordo com estudos recentes, nossos Likes no Facebook são indicativos fidedignos de quem somos de verdade, entregando informações pessoais como cor da pele (95% de precisão), orientação sexual (88%) e idade (75%). O Grande Irmão nunca fecha os olhos!


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Curtimos porque queremos fortalecer nossas amizades

O Facebook indica que 44% dos usuários clicam no botão Curtir ao menos uma vez ao dia. Para alguma pessoas, já é um hábito natural. Mas o que está por trás deste ritual repetitivo do qual todas participamos nas redes sociais? A resposta é que se trata de uma forma rápida de se conectar com algumas pessoas com as quais não teríamos muito contato de outras formas. Uma pesquisa mundial descobriu que usamos estes gestos digitais para demonstrar que nos identificamos com o conteúdo publicado por que achamos interessante (61%), engraçado (43%) ou diferente (26%).

Adoramos receber comentários

Por que permitimos comentários nas redes sociais? Porque temos algo a dizer! A verdade nua e crua é que comentamos em publicações e respondemos em fóruns porque achamos – ou esperamos – que nossas opiniões sejam interessantes para outras pessoas. Além disso, e é aqui que a história fica boa, comentários são muito gratificantes, não apenas para a pessoa que comenta, mas principalmente para quem os recebe. Uma enquete sobre amizades no Facebook demonstrou que nos sentimos recompensados quando recebemos um comentário, mesmo que seja apenas uma simples reação ao que escrevemos. Ficamos animadíssimos com o fato de que alguém fez o esforço de escrever algo!

Por que morremos de medo de perder #informação

Ok, era só uma brincadeira lá no início do artigo, quando dizemos que o medo de ficar por fora dos assuntos não é motivo para nosso vício em redes sociais. Este medo também já foi identificado. Todo mundo tem aquele amigo ou é aquele amigo (não estamos aqui para julgar ninguém) que não consegue ficar nem vinte segundos longe do telefone. Sejamos sinceros, todos já vivenciamos a sensação de pânico que é acompanhar a carga da bateria diminuir para menos de 10%. Por quê? Por que precisamos saber de tudo, o tempo todo!

Então é isso: ser amigável, honesto e útil. Estes são os ingredientes secretos para criar conteúdo que viraliza. E vicia.

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Publicado pelo WIXBlog

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Comentários
#13
Estamos aqui debatendo uma coisa que não vai chegar a um lugar muito longe, pois é como você disse, C\u00e9sar de Souza, temos discordâncias iguais.
#11
Temos visões completamente diferentes, C\u00e9sar de Souza, e isso é bom. O que seria da humanidade se todo mundo concordasse entre si.
#9
C\u00e9sar de Souza, números são importantes? Sim, são! Mas não são essenciais e nem definem a qualidade do nosso trabalho. E, além do mais, há diferença entre o número de curtidas ou de relevâncias, no caso da beBee, e o número de seguidores. Se você pegar o seu número de seguidores, seja aqui na beBee ou em outra rede social, quantos, de fato, curtem seu trabalho? Quantos, de fato, te acompanham? Quantos, de fato, elogiam o que você faz? Todo mundo segue alguém por que se identifica com um artigo ou algo que posta, isso significa que você fez um trabalho de qualidade, mas para continuar fazendo todo mundo seguir é preciso continuar na qualidade, senão você se perde querendo só números, a qualidade vai se esvaindo e a o que fica são apenas números. E, no mais, números....métricas...seja o que relacionado a números, não servem de argumentos sólidos para "vender" ou para você "se vender". Desapega um pouco dos números e foque mais na qualidade.

Carlos Ribeiro

há 7 anos #7

#7
Thank you Stephane \ud83d\udc1d Fenner for following me and it really is an interesting subject and that we should analyze in every way and, science does its part, contributing with expert studies, like the video you sent me. But as I am a spiritualist and through ten years of studies, I also feel the right to observe in a deeper way and that brings positive results, at least in those I have known and also in my own experience. The "Good" and the "Evil" that arose during these centuries, in relation to science and technology, were necessary for the very growth of the Human being and his intelligence. The example that I can cite is the countries that had their internal or external wars, and after that emerged prosperous countries and cultures enviable. So as not to extend my commentary, I Carlos, I understand that all scientific studies are necessary, but at the same time reinforce a study that many do not believe and do not have the courage to abort them that is the Spiritual Study of any subject that Involve the human being. I'm already following you and I'll confess something, how good it is to expose our ideas of any subject, respecting the opinions of other people, congratulations to all who put their comments here, thank you once more!

Carlos Ribeiro

há 7 anos #6

Once again thank you for your comments and you do not know the importance of diverse and relevant opinions that serve for our spiritual growth, thank you my friend CityVP \ud83d\udc1d Manjit

Carlos Ribeiro

há 7 anos #5

Once again thank you for your comments and you do not know the importance of diverse and relevant opinions that serve for our spiritual growth, thank you my friend CityVP \ud83d\udc1d Manjit

CityVP Manjit

há 7 anos #4

#2
Carlos once upon a time 50 year ago people said "we really cannot blame Cigarettes for the behaviours of many users". The reality here is not about the users but the use. If social media is akin to weed, this is how I go about smoking it. It is not for me to judge how others use social media, but since the words I type here actually emanate from my thinking - I am seeing my thinking, but am I thinking about that. Likewise what you write may correspond to what thoughts you have, or it may simply be marketing spin or a social image - that is a personal choice which each of us make. I am the voice of the 21st Century because I am present to my own voice and sometimes I am even more present to my silence. That is the value for me of being "be men of the present".

Oscar Gómez Amento

há 7 anos #3

Estou totalmente de acordo ...compartilho

Carlos Ribeiro

há 7 anos #2

#1
Thank you CityVP \ud83d\udc1d Manjit for your comment, and we really can not blame Social Networks for the behaviors of many users, but I believe it came to many, as a platform for help, both personal and professional. It is clear that some members psychologically, end up being influenced by many negative news and that does not add up to anything, but there, it is up to each one, to know how to choose what he wants to read and see. There is a teaching in the Messiah that says "Be Men of the Present," so we have to keep up with science and technology, otherwise we are left behind, but it can bring positive benefits to all of us human beings, hugs!

CityVP Manjit

há 7 anos #1

Carlos, it is interesting you bring up "Ideal Self" Hazel Markus and Paula Nurius. They describe the concept but I say it does not have to be a way of life - but serve as a warning or concern the same way Marshall McLuhan wrote about the electric age. I have a name for comments, I call them "brainfarts", because unless we are thinking about the nature and meaning of our own thinking, then we are only socializing and if we are merely socializing then what my kids are doing makes far more sense - because they use snapchat. When they socialize snapchat deletes the resulting conversations - so for my kids, it is no different to chatting with a friend without that friend recording every word of the conversation. This is an extension of their friendships - my kids are not an extension of social media. Nor are the students that are a part of my club at college. The dogma of why we follow and why we share is a belief system. When it comes to my life, I have a responsibility to myself to continuously see what is the root or foundation of my own belief and whether I am conditioned by an external medium. If I am conditioned by an external medium - I become a slave to the digital media slave-owners (Facebook does a great job here).

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