Ansiedade

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil possui a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo, com aproximadamente 9,3% dos brasileiros sofrem com esse transtorno. 

Origem da palavra ansiedade.

A palavra "ansiedade" tem origem no latim "anxius", que significa "angustiado, preocupado". Não há um consenso sobre quem utilizou o termo "ansiedade" pela primeira vez na história, já que a palavra foi utilizada na linguagem popular desde a antiguidade. No entanto, em termos de uso clínico e psicológico, o médico e filósofo francês Philippe Pinel, considerado um dos fundadores da psiquiatria moderna, foi um dos primeiros a descrever os sintomas da ansiedade em pacientes internados em hospitais psiquiátricos no final do século XVIII. O psiquiatra alemão Emil Kraepelin, um dos precursores da psiquiatria científica, também realizou estudos importantes sobre transtornos de ansiedade no início do século XX.

Possíveis causas

As causas da ansiedade podem ser variadas e complexas, envolvendo fatores biológicos, psicológicos e ambientais. Alguns fatores biológicos podem incluir influências químicas no cérebro, como uma deficiência em serotonina ou excesso de álcool do estresse como o cortisol. Fatores psicológicos podem incluir traumas de infância, estresse emocional, padrões de pensamento negativo e preocupações excessivas.

Além disso, alguns fatores ambientais também podem contribuir para o desenvolvimento da ansiedade, como experiências traumáticas, eventos estressantes da vida, conflitos interpessoais e mudanças na vida.

No entanto, é importante notar que a ansiedade é uma condição complexa e muitas vezes multifatorial, e cada pessoa pode ter uma combinação única de fatores que originaram a sua ansiedade. O tratamento adequado geralmente envolve uma abordagem integrada que considera todos os fatores relevantes para o indivíduo.

Sintomas

Os sintomas da ansiedade podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente preocupação excessiva, medo, tensão muscular, inquietação, irritabilidade, dificuldade em concentrar-se, problemas de sono e problemas físicos, como dores de cabeça, dor no peito e sudorese. A ansiedade pode ter um impacto significativo na vida cotidiana e nas relações interpessoais, interferindo nas atividades e mantendo a qualidade de vida. É importante procurar ajuda profissional se os sintomas de ansiedade forem persistentes e graves.

Tratamento

O tratamento da ansiedade pode envolver diferentes abordagens, dependendo da gravidade dos sintomas e das necessidades individuais do paciente. Algumas das abordagens mais comuns incluem:

• Psicoterapia: A terapia é um tratamento importante para a ansiedade, e pode incluir diferentes tipos de abordagens, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), a terapia psicodinâmica, a terapia de aceitação e compromisso (ACT) entre outras.
• Medicamentos: Os medicamentos para ansiedade, como os ansiolíticos e os antidepressivos, podem ser prescritos em casos mais graves de ansiedade.
• Terapias complementares: Algumas terapias complementares, como a meditação, a ioga e a acupuntura, podem ajudar a aliviar a ansiedade.
• Mudanças no estilo de vida: Mudanças no estilo de vida, como a prática de atividades físicas regulares, a alimentação saudável, a redução do consumo de álcool e outras substâncias, e a redução do estresse no trabalho e em casa, podem ajudar a aliviar os sintomas de ansiedade.

É importante ressaltar que o tratamento para a ansiedade deve ser individualizado e planejado em conjunto com um profissional de saúde mental capacitado.