IMPACTO POSITIVO DE INCLUSÃO DE EMPREGADOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS EMPRESAS

O valor que os funcionários com síndrome de Down podem agregar às organizações

A síndrome de Down está relacionada a dificuldades de aprendizado, o que significa que os funcionários com a trissomia provavelmente vão demorar um pouco mais de tempo para realizar determinadas tarefas. Isso não quer dizer que elas não serão feitas, ou que serão feitas de forma inadequada.

“Toda empresa precisa se tornar uma instituição que aprende. Ela também precisa se tornar uma instituição de ensino” (Peter Drucker)

Cientes da importância de ter pessoas com deficiência no mercado de trabalho, nós do IDIS analisamos o impacto que as pessoas com síndrome de Down podem ter no ambiente de negócios.

Vários países do mundo possuem legislação específica que exige que as empresas contratem pessoas com deficiência. Em geral, o foco está mais nos desafios da inclusão do que no valor real que essas pessoas podem agregar às organizações.

Os caminhos para a inclusão dependem da necessidade de apoio e da eliminação de barreiras relacionadas aos diferentes tipos de deficiência e às características individuais das pessoas envolvidas.

Via de regra, é mais desafiador incluir pessoas com deficiência intelectual, e as empresas preferem contratar pessoas com deficiências físicas ou sensoriais.

No entanto, algumas empresas optaram por enfrentar o desafio muito mais complexo de contratar pessoas com deficiência intelectual. Aqueles que o fizeram descobriram que essas pessoas podem agregar valor à saúde organizacional (a capacidade de uma organização de se alinhar, executar e renovar-se mais rapidamente do que os concorrentes, de modo que possa sustentar um desempenho excepcional ao longo do tempo).

Os empregados com síndrome de Down formam um tema de pesquisa particularmente interessante, pois apresentam uma série de características que aumentam os desafios associados à inclusão e trazem benefícios agregados.

Há ganhos mútuos quando as pessoas com síndrome de Down são incluídas no local de trabalho. Pessoas com síndrome de Down envolvidas nessas iniciativas têm melhor qualidade de vida e oportunidades de desenvolvimento, enquanto as empresas que as empregam costumam relatar melhorias significativas em sua saúde organizacional.

Pessoas com síndrome de Down geralmente têm um impacto positivo em uma série de dimensões de saúde organizacional, como liderança, orientação externa (um impacto positivo na satisfação do cliente), cultura e clima, motivação e coordenação e controle.

Esse impacto foi medido em pesquisas qualitativas e quantitativas de organizações líderes que optaram por contratar pessoas com síndrome de Down.

O impacto positivo que as pessoas com síndrome de Down podem ter na saúde organizacional também se reflete no desempenho empresarial, pois se sabe que existe uma relação direta e mapeada entre o aumento da saúde organizacional e o desempenho empresarial.

Como as pessoas com síndrome de Down podem afetar mais de uma das dimensões que constituem a saúde organizacional, eles são um dos inúmeros fatores que podem influenciar o desempenho dos negócios.

No entanto, apesar de todas as vantagens potenciais, é importante estar bem ciente de alguns dos desafios a superar para incluir efetivamente as pessoas com síndrome de Down na equipe. Preparar os funcionários para recebê-los e criar oportunidades de crescimento para essas pessoas são apenas duas de muitas.

Antes de contratar pessoas com síndrome de Down, é importante verificar se a cultura corporativa é compatível com a inclusão de pessoas com essa deficiência.

Recomenda-se que a inclusão reflita um elemento cultural existente ou seja um mecanismo de transformação cultural.

Para organizações que desejam exercer responsabilidade corporativa e, ao mesmo tempo, melhorar sua saúde organizacional, um programa de contratação de pessoas com síndrome de Down pode ser uma oportunidade interessante, um projeto interessante. As empresas passam por um ganho de imagem, marca e reputação e são aplaudidas.

74 pessoas com síndrome de down, formaram em faculdades em fisioterapia, comunicação nutrição, pedagogia, etc. São ótimos profissionais. Tem campeões de caratê, e uma vereadora.

A presença da empresa de um down empregado, não é vista mais como uma pura ajuda social, se trata de uma ferramenta organizacional estratégica de transmissão de empatia. São pessoas exemplares e resilientes que venceram o preconceito e que querem trabalhar e ser incluídas e fazem parte do capital humano, comunitário e comunicacional da empresa.

São exemplos e merecem a nossa atenção. O empresário moderno, humano e de ampla visão sócio ambiental, e responsabilidade cidadã querem os downs nas empresas