Uma hipótese futurística.
Em breve, plataformas de mídia social como Facebook, Instagram e Youtube, além do antigo Twitter, poderão participar da influência dos canais de mídia televisiva. Em outras palavras, estas plataformas digitais irão competir com a influência de emissoras globais e ao mesmo tempo ter alguma parte de influência nelas.
Imagine, por exemplo, que ao abrir o Instagram, você visualiza a programação completa da Globo no perfil profissional da emissora, com a transmissão em tempo real no ecrã do seu celular, tal como acontece na televisão. Ao ligar a TV, escolhemos o canal a assistir, tal como o fazemos com o Bom Dia & Cia ou Ana Maria Braga.
A programação televisiva será transmitida em nossos dispositivos móveis através das mídias sociais. No final das contas, essas plataformas digitais, como o Instagram e o TikTok, por exemplo, podem se tornar também proprietários de todas as mídias do mundo. Elas investem nisso porque veem valor em programar e reprogramar o comportamento humano à distância através do conteúdo veiculado na TV. É assim que novos pensamentos são compartilhados e influenciam uma geração.
De certo modo, quando clicamos no botão vermelho do controle remoto, 'entramos na sala de controle'. Nós escolhemos conscientemente entrar nessa 'sala', permitindo ser programados. Essa programação mental ocorre porque o cérebro humano é uma ‘máquina de criar crenças’. O mesmo ocorre quando desbloqueamos nosso celular: decidimos, ‘por vontade própria’ ou condicionamento dopaminérgico, ser influenciados pela mídia.
Somos controlados à distância por meio das metáforas veiculadas na mídia, pois é através dela que nossas ideias são moldadas e reformuladas. É através desse mecanismo que a humanidade avança. A mídia programa os avanços científicos em nossas mentes, nos mostram a informação. Portanto, plataformas digitais são os reis desta era. Estas máquinas sabem muito sobre nosso comportamento, mas não assimilam a subjetividade humana, ou os 2 % que nos torna macacos especiais. Podemos moldar, configurar, programar, desprogramar todo o comportamento de uma geração e de nós mesmos. Esta é a nova era. Porém não se assuste, porque junto com ela também nasce uma nova ética. A Apple pode perguntar por exemplo, se um humano permite que seus dados sejam rastreados por empresas como o Facebook.Existe uma ética. E essa ética serve para proteger a humanidade e fazer com que a IA seja boa para a vida humana na Terra, sendo assim uma ferramenta, e não uma substituta de humanos. A era das máquinas me soa a mais respeitosa de todas as eras comparada ao passado histórico da humanidade. O futuro cabuloso que as pessoas vislumbram talvez seja o medo do novo aliada às fantasias futuristas de Cyberpunk.

Artigos de Rebeca Soares Guedes
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