Rebeca Soares Guedes

Navegando pelo vasto oceano da linguagem com a precisão de um compasso e a paixão de um explorador, sou mais do que apenas uma escritora. Minha superdotação não só acendeu um farol em meu intelecto, como também moldou uma fome insaciável por conhecimento. Graduada em Letras e fluente em inglês, transcendo fronteiras linguísticas, mergulhando em diálogos interculturais e narrativas globais.

Meu amor pela inteligência artificial não é apenas uma curiosidade passageira. Vejo-a como uma extensão da minha paixão literária, usando-a para dar vida a conteúdos que dançam na linha tênue entre a tradição e a inovação. Através de meu perfil analítico, dissequo cada detalhe com meticulosidade, enquanto minha abertura me permite sonhar além do convencional. No cruzamento entre o clássico e o contemporâneo, construo meu legado literário, um mundo onde as palavras e a tecnologia se entrelaçam em harmonia.

Nascida com a benção e o desafio da superdotação, minha jornada acadêmica e profissional é um mosaico de experiências singulares. Iniciei minha graduação em Letras com foco em Espanhol na UFRRJ em 2014. No entanto, após algumas crises no cenário educacional  como Impeachment, greves e pandemia, eu concluí meu curso na Estácio, uma instituição particular. Essa transição não foi apenas uma adaptação às circunstâncias, mas um reflexo de minha capacidade de me autogerir, ser resiliente e avançar, mesmo diante dos obstáculos.

Entre 2014 e 2021, mergulhei profundamente na educação. Atuei como professora de redação no pré-vestibular Santo Agostinho e, em uma virada enriquecedora, trabalhei como professora auxiliar para crianças autistas na Coleccio. Essas experiências moldaram minha pedagogia e ampliaram minha empatia.

A pandemia, embora tenha trazido desafios, abriu novos horizontes para mim. Escrevi para a marca Aprumado e o Guia Animal, onde minha paixão pela linguagem encontrou novas dimensões: inteligência artificial, tecnologia e marketing digital. O universo digital não foi apenas um campo de trabalho, mas um vasto território de aprendizado.

No pós-pandemia, uma herança deixada por meu avô tornou-se o combustível para uma jornada de autodescoberta. Viajei pelo Brasil, absorvendo sua vasta tapeçaria cultural e espiritual. Anseio por expansão me levou a uma viagem na Alemanha, uma experiência que refinou ainda mais minha visão de mundo. Agora, enquanto me preparo para retornar ao Brasil no dia 19 de agosto, reflito sobre minha trajetória até agora e antecipo os próximos capítulos de minha jornada. O mundo é vasto, minha sede de aprender é infinita e minha paixão por escrever também. 

A educação relevante transcende paredes de instituições e paradigmas tradicionais. Ela se molda às necessidades individuais e fomenta o crescimento personalizado. Minha jornada acadêmica é um testemunho disso. Começando pela base no Adriana, estabeleci as raízes do meu aprendizado. Mas foi durante minha experiência universitária na Estácio que verdadeiramente floresci.

A Estácio, apesar de não carregar o mesmo prestígio público da UFRRJ, ofereceu-me algo inestimável: a liberdade de aprender de forma autodidata. Longe das salas de aula tradicionais e imersa em um ambiente onde a responsabilidade do aprendizado recaía sobre mim, pude canalizar minha concentração intensamente para a escrita. Esse foco autodirigido não só aprimorou minhas habilidades, mas também catalisou uma profunda introspecção.

Concluí que, para alguns, a educação autodidata não é apenas um método, mas uma necessidade. Em vez de ser limitada pela estrutura de uma instituição prestigiada, eu prosperava na flexibilidade e no espaço pessoal que a Estácio proporcionava. Isso não desmerece a qualidade da UFRRJ, mas destaca a importância de reconhecer e honrar os estilos de aprendizado individuais. A educação mais relevante é aquela que permite ao indivíduo entender-se, explorar seus potenciais e definir seu próprio caminho.