A Fome e Desnutrição de crianças comprometem a formação do capital humano futuro de uma nação.

Palavras-chave:, fome, posição social, educação, ocupação, desnutrição, proteína-calórica, expectativa de vida, transcultural, estudo longitudinal, capital humano e progresso de uma nação. As crianças e a juventude de hoje, serão a força produtiva na indústria, agricultura e tecnologia amanhã.

A insegurança alimentar tem se agravado no Brasil, e a fome está ainda mais presente na vida dos brasileiros em 2022. Segundo dados do novo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil, apenas 4 entre 10 famílias conseguem acesso pleno à alimentação no país. A fome já atinge 33,1 milhões de pessoas. Enquanto no Brasil temos 15,5% dos domicílios com pessoas passando fome, no Norte esse índice sobe para 25,7%, e no Nordeste, 21%.

2,7 milhões de jovens estão fora da escola - De cada 100 pessoas de 15 a 21 anos no país, 12 não têm ensino médio e estão fora da sala de aula. Evasão escolar: número de crianças fora da escola aumentou 171% na pandemia, indica IBGE. 1,5 milhão de crianças e adolescentes fora da escola. Como reconectar alunos ao ambiente escolar?
A pandemia agravou o quadro de abandono escolar. Em 2019, antes do fechamento das escolas, 1,1 milhão de crianças e adolescentes estavam fora das salas de aula. Dois anos depois, a população excluída saltou para 1,5 milhão. As estatísticas ainda apontam para outros 3,7 milhões de estudantes, em aula, mas sem qualquer atividade escolar. Governo, Unicef, estados e municípios recorrem à busca ativa para localizar novos e ex-alunos.

Fome e desnutrição travam  o desenvolvimento de uma nação. Crianças desnutridas vão formar o capital humano da nação. Pessoas para tocarem e operarem as indústria, agricultura, tecnologia comércio, transporte, saúde, educação, obras, transporte. escolas, etc.  Crianças mal nutridas e carentes de proteínas terão formação  física e  capacidade e poder intelectual  e cognitiva comprometida. 
Não renderão quando adultas, comparadas a países desenvolvidos. Isso está intimamente ligado a produtividade e progresso de um país.

"O MAIOR  PATRIMÔNIO de uma  Nação, o seu maior ativo é a educação e saúde de suas crianças e da sua juventude” ( Eliezer Batista)  e ele citava o Japão e Coréia sob o respectivo modelo  de educação e investimento nas crianças e juventude, tipo Economia da Educação e do Conhecimento, e progresso de ambos. .

Dados de Pesquisa da UNIDIS ; Palavras-chave:, posição social, educação, ocupação, desnutrição, proteína-calórica, expectativa de vida, transcultural, estudo longitudinal, capital humano da nação

A desnutrição infantil moderada a grave ganham  novos estudos. Avaliamos na UNIDIS o  status social e a renda na meia-idade em uma amostra de adultos de  Belo Horizonte  já hospitalizados por desnutrição protéico-energética (PEM) durante o primeiro ano de vida. PEM ( desnutrição protéico-energética.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a desnutrição energético-protéica (PEM) refere-se a “um desequilíbrio entre o fornecimento de proteína e energia e a demanda do corpo por eles para garantir o crescimento e a função ideais”. É um grande problema de saúde pública em várias partes do mundo. Principalmente países pobres.

Fica evidente que com boa nutrição e saúde a partir do nascimento as crianças alcançam maior desenvolvimento físico, mental e psicológico. O que facilita o aprendizado e rendimento escolar. Portanto, podemos concluir que a má alimentação e aprendizagem têm relação direta, e caso a criança não mude os hábitos alimentares, além dos problemas escolares, ela pode ter problemas sérios de saúde. Então, cabe aos pais estimular esse bom hábito desde cedo

Engana-se quem crê que a má alimentação não tem relação direta com a aprendizagem. Uma boa alimentação é importante para manter as capacidades mentais e fisiológicas dos indivíduos. No caso das crianças, essa relação é ainda mais vital, pois os pequenos estão em fase de evolução e precisam dos nutrientes certos para se desenvolverem.

O que se sabe sobre este assunto: Sabe-se que a desnutrição infantil está associada ao comprometimento comportamental e cognitivo ao longo da infância, adolescência e idade adulta jovem. No entanto, estudos controlados que abordam os resultados de adultos na meia-idade, incluindo potencial de ganhos, nível de escolaridade e padrão de vida, são limitados.

Nossa pesquisa mostra o  desempenho educacional, o status ocupacional e o padrão de vida foram avaliados pelas escalas e um Questionário específico do local em adultos (37 a 43 anos) com histórico de desnutrição ( n = 80) e um grupo de controle saudável correspondente ( n = 63), colegas dos casos índices. Os efeitos da desnutrição, ajustados para o padrão de vida infantil, foram estimados por análises longitudinais de regressão múltipla, com e sem QI infantil, nos modelos.

Embora o impacto adverso da desnutrição na primeira infância no desenvolvimento cognitivo e comportamental em crianças e adolescentes esteja bem documentado,  resultados funcionais e adaptativos ao longo da vida só recentemente estão sendo investigados, pois as crianças que participaram desses estudos atingem a idade adulta. Na infância, a inteligência e o desempenho acadêmico são indicadores significativos de resultados, enquanto para os adultos, o emprego, o nível educacional e a produtividade econômica podem ser mais relevantes e decisivos em parte, inclusive números da Economia – PIB, etc . Dados correlacionais sugerem que a desnutrição na primeira infância está associada à diminuição do potencial de oportunidades econômicas, com grandes implicações para o capital humano, a base de desenvolvimento de povos e países..

A desnutrição pré-natal e infantil predizem piores resultados funcionais na idade adulta, incluindo menos anos de escolaridade e níveis de renda reduzidos. Como  as deficiências  nutricionais geralmente ocorrem em um contexto de pobreza e desvantagem social, distinguir os efeitos da desnutrição per se dos impactos mais globais da pobreza pode ser um desafio. Os estudos normalmente usam marcadores como escolaridade materna ou ocupação do pai perto do nascimento, fornecendo apenas uma estimativa limitada das influências socioeconômicas da infância (embora o estudo da Jamaica,  que avaliou aglomeração e posses domésticas, seja uma exceção). Para complicar ainda mais a interpretação dos resultados está a alta prevalência de desnutrição crônica em ambientes severamente empobrecidos.

Assim, embora os estudos até o momento sugiram que a desnutrição infantil pode ter impactos ao longo da vida sobre os resultados adaptativos e econômicos do adulto, a interpretação é comprometida pela caracterização limitada das influências socioeconômicas da infância, potencial confusão de desnutrição aguda com desnutrição crônica e falta de documentação da desnutrição no local. nível de caso (no caso dos estudos de fome).

Adultos desnutridos na infância alcançaram status social mais baixo do que seus pares que não sofreram desnutrição. Além disso, a diferença de renda familiar entre os  grupos aumentou ao longo do tempo, tornando-se substancialmente maior na idade adulta do que na infância.

Nossos dados, portanto, sugerem que as consequências neurológicas da desnutrição infantil, manifestadas no comprometimento cognitivo, limitam as oportunidades educacionais e ocupacionais na idade adulta. Embora seja teoricamente possível que a desnutrição precoce afete os resultados econômicos indiretamente, prejudicando a saúde e resultando na redução da frequência escolar e, portanto, no desempenho escolar

Conclusões: observamos  que 

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância, a desnutrição infantil continua a ter impacto em quase 34% das crianças em todo o mundo. Mais preocupante, as intervenções posteriores, incluindo programas para a primeira infância, são apenas modestamente eficazes na mitigação dos efeitos da desnutrição no desenvolvimento infantil. O custo econômico potencial da desnutrição precoce pode, portanto, ser enorme em partes do mundo onde é prevalente, especialmente em locais onde pode haver atraso no crescimento e assistência médica precária.

Programas eficazes para prevenir a desnutrição precoce e melhorar a nutrição e a saúde materno-infantil, especialmente nos primeiros 2 anos de vida, podem trazer benefícios econômicos significativos a longo prazo.  A saúde e educação das crianças, incluindo nutrição adequada faz parte  diretamente  da qualidade da formação do capital humano. A força de trabalho produtiva, criativa, inteligente e competitiva de um país. Nenhuma nação desenvolve com capital humano fraco..

Rowan Pedro de Araújo:  Graduado em Administração com  Ênfase em Marketing,  Pós Graduado  em Gestão de Projetos, Pós Graduado em Economia Industrial, Pós Graduado em Economia Local com Ênfase em Desenvolvimento Sustentável, Pós graduado em Gestão de Pessoas (EAD) . Consultor e Conselheiro Independente. Vice Presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia- ACMinas - Associação Comercial e Empresarial de Minas, pesquisador, ambientalista, educador. Presidente interino da ASMAGS - Associação Mineira do Agronegócio Sustentável. Membro do Conselho de Administração da Costa & Faber, proprietário da RA Business to Business - minérios ativos. Exportação de café e carne / proteína animal. Proprietário da RA Tecnologia. Fundador do IDIS Instituto Ivone Di Spírito, destinado a ajudar crianças com síndrome de down, APAE´S e Equoterapia - Fundador da UNIDIS Universidade Corporativa Virtual