Rowan Pedro

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A história de líderes da Cia Vale do Rio Doce - VALE / SA, porque a empresa cresceu

A história de líderes da Cia Vale do Rio Doce - VALE / SA, porque a empresa cresceu

Historia do que vivemos nas Ferrovias da VALE - Documentario

[CoNTOS DE FERROVIAS pe

Rowan Pedro de Araujo
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IDIS INSTITUTO IVONE DI SPIRITO - UNIDIS – UNIVERSIDADE CORPORATIVA .

04 ANOS SEM O MESTRE ELIEZER BATISTA, ENGENEHIRO QUE JUNTO COM AS SUAS BRILHANTES EQUIPES, TRANSFORMARAM A CVRD - Cia VALE DO RIO DOCE (VALE S/A) DE UMA RAQUÍTICA E ENDIVIDADA EMPRESA EM ITABIRA MG, 40 KM EM LINHA RETA DA CASA ONDE NASCEU NA VIZINHA NOVA ERA EM MG; EM UMA GIGANTE LOGÍSTICA DE MINÉRIO DE FERRO.

Nascimento: 4 de maio de 1924, Minas Gerais

Falecimento: 18 de junho de 2018, Hospital Samaritano, Rio de Janeiro.

CVRD

 
   
  

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monumoento no futuro do Bracili =
Obrigado polasunpanticip Boho as

 

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"engenheiro ferroviário que ligou a Vale ao resto do mundo", e lhe rendeu a mais alta condecoração do Japão, por ter causado uma verdadeira 'revolução' no sistema de transporte marítimo-ferroviário de granais sólidos e líquidos mundial. Em 1962, graças ao conceito de "distância econômica", foram assinados contratos de exportação, válidos por 15 anos, com 11 siderúrgicas japonesas, num total de cinco milhões de toneladas/ano - o que representava mais do dobro da até então produção da Vale, que era de 2 milhões de toneladas/ano.

“ Abrimos o mercado para um produto que podia valer pouco, mas a ideia era ganhar dinheiro com a "logística", transformando uma distância física (a rota Brasil-Japão-Brasil) numa "distância econômica", (o valor necessário para colocar o minério brasileiro nas usinas japonesas). Engenheiro estrategista, desenvolvimentista e de inteligência e talento raro. Líder de Grande Projetos.

Eliezer implantou o Projeto Carajás , o único projeto estatal (governo brasileiro) implantado, entregue um antes do prazo com uma economia de US$ 1,4 bilhões e pioneiro na mineração vinculada ao desenvolvimento sustentável.

POUCOS SABEM DESSA HISTÓRIA, SEGURA MENTE MAIS DE 95% DOS EMPREGADOS DA VALE HOJE NÃO SABEM A ORIGEM DO CRESCIMENTO DA EMPRESA, NÃO CONHECEM OS SEUS VALORES OS EXPOENTES, AS PESSOAS QUE COSNTRUÍRAM ESSE IMPÉRIO.

DOCUMENTÁRIO:

Eliezer Batista e Mário Carvalho, homens de habilidade de formação de grandes equipes. Desafiaram as maiores dificuldades para fazer o crescimento da CVRD - VALE:

"Logo que voltei dos Estados Unidos, tornei-me o superintendente-geral da Ferrovia Vitória-Minas. Era o que o meu crachá dizia. Mas, naquele momento, eu já tinha as atribuições de superintendente da Vale do Rio Doce inteira. Eu era um dos poucos que detinha o conhecimento sobre todo o processo – a engenharia de minas, o transporte ferroviário e o sistema portuário.

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Companhia
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Eliezer chegou a presidência da Cia Vale do Rio Doce, aos 36 anos e sendo o primeiro presidente do quadro de carreira da empresa, e ainda foi Ministro das Minas e Energia, acumulando a presidência da CVRD por certo tempo.

NARRATIVA DE ELIZER BATISTA, ENGENHEIRO FERROVIÁRIO

Foi o período heroico da Vale do Rio Doce. Colocar a companhia de pé não era apenas um desafio da engenharia; por vezes, era um trabalho para Fernão Dias Paes, Bartolomeu Bueno da Silva e cia. Como bandeirantes, precisávamos nos embrenhar por vegetações fechadas, hostis ao avanço do homem. Nesse período, um personagem de imenso valor foi Mário Carvalho.

Mesmo sendo topógrafo, Mário pode ser perfeitamente emoldurado no rol de engenheiros que trabalharam na formação da CVRD. Seu talento superava qualquer diploma. De origem inglesa e italiana, também nascido em Nova Era, era um homem dotado de um vasto conhecimento técnico, algo fundamental naquele momento.

Eram dias medievais. Chegamos a registrar mais de quatro mil acidentes em um só ano. Morávamos todos dentro de vagões, no meio da linha. Ficávamos dias no meio do mato, sem banho, bebendo água suja. Até macaco pegava malária.

Juracy Magalhães teve uma influência muito grande nesse período. Quando a Morrison Knudsen foi embora, ferrovia e mina ficaram entregues às baratas. Não havia dinheiro para nada; o Brasil não tinha crédito internacional. Era mais fácil extrair minério com as mãos do que obter recursos financeiros. Fiz diversas viagens ao Rio de Janeiro para convencer a diretoria da Vale a investir no projeto. Juracy foi um dos poucos que acreditou naquele trabalho. É o verdadeiro “São Juracy da Vale do Rio Doce”.(Eliezer Batista)

Bibliografia: Conversas com Eliezer - livro - Carlos Pousa, Luiz Cesar Faro, Claudio Fernandez,

A HISTÓRIA OBJETIVA, ESTRATÉGICA E DECISÓRIA DA CVRD - CIA VALE DO RIO DOCE, QUE POUCOS CONHECEM.

COMO A EMPRESA CRESCEU COM VIGOR, PUJÂNCIA, ESTRATÉGIA E CORAGEM DE SEU MAIOR LÍIDER, SUA EQUIPE E A ENGENHARIA LOGÍSTICA.

“Nos ANOS 50 /60 o que mais os japoneses queriam era comprar minério de ferro, e o que a VALE mais queria, e precisava era vender minério de ferro . Os americanos e europeus eram contra vender minério para o Japão. O receio todo; era o Japão reativar o poderio bélico, através da matéria prima de suas siderúrgicas. Vi ali uma oportunidade ímpar, mas arriscada diplomaticamente para fazer a CVRD dar um passo gigantesco de pequena para gigante, e a única que tínhamos. Mas precisávamos de um porto maior, se tivesse o porto. Teria de ter navios de 100 mil toneladas, o maior era de 35 mil. Tendo os navios de 100 mil a operação só era viável se os navios fossem com minério de ferro e voltassem com petróleo do oriente médio. Então construímos o Porto de Tubarão, convencemos os japoneses a investir em navios de 100 mil ton. Acertamos com a Petrobrás a logística dos navios levarem minério de ferro para o Japão e voltarem com petróleo do oriente médio. Nós revolucionamos e Inovamos a logística transoceânica e enfrentamos uma guerra internacional de interesses contrários, mas vencemos!

Tivemos muita coragem, mas tínhamos equipes de alto gabarito. A engenharia sempre foi a alma de nossas decisões e a coragem nos movia como uma locomotiva 24 horas por dia. O crescimento da VALE nascia dessa nossa iniciativa corajosa na logística. nós revolucionamos a rota transoceânica do minério de ferro, o nosso core business. Ganhamos força, competitividade, know how e apetite para crescer cada vez mais.

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A Docenave, empresa nossa da VALE chegou a ter quase 60 navios e foi a terceira maior frota de graneleiros do mundo. Os seus navios operavam em todos os continentes, transportando também grãos, óleo e produtos florestais.

A CVRD - VALE, era uma mineradora pequena, raquítica, sem nenhuma expressão. Toda endividada nas bordas do pico do Cauê em Itabira, 40 km em linha reta da casa onde nasci. Fiz diversas viagens ao RJ para convencer o governo investir na CVRD e faze-la uma empresa grande, mas tive sérias dificuldades; Não acreditavam no projeto - CVRD. Fui taxado de "sonhador e megalomaníaco".

@

Juracy Magalhães foi um dos pouquíssimos que acreditava no Projeto CVRD e em nossas ideias. É o baluarte a força motriz do engrandecimento, porque ele decidia e defendeu corajosamente todas as nossas iniciativas e ideias, rumo a CVRD - VALE -Grande. Assinou um cheque em branco; eu diria." (Eliezer Batista)

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras". Aristóteles

"Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem..." Peter Drucker

"A Vale não é, e nunca foi, uma empresa produtora de minério de ferro, como todos pensam. A Vale é uma empresa de logística. Esse é o conceito que desenvolvi.

Por quê? Porque o minério de ferro é produto de baixo valor. Para levá-lo ao consumidor do outro lado do mundo e ao lado do concorrente, e ganhar dinheiro, tínhamos de ser extremamente eficientes na geologia, produção das minas, beneficiamento de minério de ferro nas plantas industriais, na, logística ferroviária, portuária, navegação etc.

Mina sem transporte (logística) é cascalho. Ferrovia sem carga é ferro velho e navio nosso, parado na barra sem frete é um grande barco pesqueiro ( RJ – 1979)

Desde que entrei na companhia em 1949, busquei galvanizar a ideia de que nem eu e nem meus colegas éramos inferiores a ninguém. Falta de conhecimento não é atestado de incompetência, mas apenas consequência de um conjunto de variáveis, como dificuldade de acesso e limitações de ordem financeira. Eu olhava para os engenheiros da Morrison Knudsen e acreditava que podíamos aprender tudo o que os americanos faziam  nas obras da Vitória Minas. Dito e feito. Meu estilo de trabalho sempre foi o mais coletivo possível. Todas as grandes decisões eram debatidas em equipe – nesse quesito, tive a sorte de reunir profissionais fuoriclasse. Administrar é a arte de aceitar as diferenças. O que eu podia ter de distinção em relação a outras pessoas – talvez mais relacionamentos, acessos internacionais, contatos com ideias novas – não me dava o direito de desprezar o conhecimento do meu companheiro.

"A filosofia minha é a seguinte: melhor ideia leva. Não tenho pretensão nenhuma que a ideia seja minha. Até o meu chofer dá palpite"

"Acho que o valor está no trabalho em equipe, é fazer com que todos se sintam orgulhosos de participar de determinado projeto"​.(Eliezer Batista)

Desde que entrei na CVRD, não só acompanhei de perto como senti na pele os efeitos das difíceis condições de trabalho. Ficávamos dias no meio do mato, distantes de qualquer sinal de civilização. Ao assumir a presidência da companhia, elegi como prioridade dar o máximo possível de segurança e conforto aos funcionários e seus familiares. Construímos habitação, escolas, hospitais e áreas de lazer. Não fazia isso apenas para ser magnânimo. Havia um interesse corporativo por trás de todas estas ações. Qualquer trabalhador que vê sua família vivendo com dignidade produz mais e melhor. Desta maneira, criamos o surrado, porém indispensável, conceito de vestir a camisa. A CVRD era uma grande família. Esse espírito não surgiu da noite para o dia, mas foi fruto de um enorme sacrifício coletivo.

Cada um dos funcionários sabia que estava gerando riquezas não apenas para o acionista controlador, no caso o governo, mas também para o Brasil e, principalmente, para si próprio. Acompanhei a trajetória dos mais humildes trabalhadores que, com seu esforço, conseguiram fazer de seus filhos médicos, advogados ou engenheiros. Isto sempre foi um dos meus maiores orgulhos.

Eliezer estava morando na Europa ,como chairman RDI - Rio Doce Internacional, subsidiária da VALE voltada a parte comercial e apoio consultivo. A esposa nascida na Alemanha, ele certamente não pensava em retornar ao Brasil. 

Foi surpreendido por um pedido do Presidente Gal Figueiredo: "Carajás está enguiçado e precisa ser tirado do papel de dentro da floresta Amazônica com uma mina, ferrovia e porto. Só temos um engenheiro de competência para fazer isso: Eliezer Batista, nós precisamos dele, o Brasil precisa dele". Ao ser chamado, a esposa Jutta Batista alemã, ao lado de sua terra natal, foi a incentivadora maior: "o seu país, o Brasil  precisa de você, vamos voltar para o Brasil".

Ele aceitou, mas exigiu que o governo brasileiro não interferisse na administração da VALE  estatal, como sempre trabalhou predominando engenharia e a sua competência técnica. Eliezer então retornou ao Brasil, formou uma grande equipe, e implantou o Projeto Carajás, pai da palavra desenvolvimento sustentável. .O conceito de desenvolvimento sustentável naquela época não estava composto, mas especialistas atribuem a essa experiência de Carajás parte da elaboração do conceito: o empresário suíço Stephan Schmidheiny veio ao Brasil para coordenar a ECO 92, no Rio de Janeiro. Na ocasião, ele visitou Carajás (PA) e se deparou com os aspectos econômicos, ambientais e sociais aplicados em simultaneidade. Da prática observada, Schmidheiny partiu para a teoria e organizou o conceito de desenvolvimento sustentável, ampliando o postulado de ênfase ambiental cunhado em 1987 no Relatório Brundtland, citado acima.

O PONTO CRÍTICO DA ESTRADA DE FERRO CARAJÁS

O ponto crítico da construção da estrada de ferro era a transposição do Rio Tocantins – rio de regime torrencial. As cheias ampliavam o seu leito, a ponto de sua largura chegar a um quilômetro. À época, muitos duvidavam que seria possível transpor o rio naquela região. Diversos procedimentos adotados por Pitella e sua equipe – formada, entre outros grandes engenheiros, por profissionais como Renato Moretzohn e Fabio Lage – venceram esse obstáculo. Construímos uma ponte RODO FERROVIÁRIA moderníssima na época com 2,3 mil metros de extensão, posicionada a 35 metros acima do nível d’água, rigorosamente dentro do prazo previsto. (ELIEZER BATISTA)

Fica aqui a minha gratidão ao amigo Eliezer Batista, que nunca gostou de ser chamado de Doutor, e sim Engenheiro Ferroviário. A Dona Jutta pela amizade, o aprendizado e consideração recíproca. Ele fez muito para a VALE e o Brasil. Foi o executivo que mais gerou empregos. Fez 178 viagens ao Japão, para trazer investimentos e indústrias nipo brasileiras para o país.. Grandes empreendimentos.  

(*) Rowan Pedro de Araújo - Graduado em Administração com  Ênfase em Marketing,  Pós Graduado  em Gestão de Projetos, Pós Graduado em Economia Industrial, Pós Graduado em Economia Local com Ênfase em Desenvolvimento Sustentável, Pós graduado em Gestão de Pessoas (EAD) . Consultor e Conselheiro Independente. Vice Presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia- ACMinas - Associação Comercial e Empresarial de Minas, ambientalista, educador. Presidente interino da ASMAGS - Associação Mineira do Agronegócio Sustentável. Membro do Conselho de Administração da Costa & Faber, proprietário da RA Business to Business - minérios ativos. Exportação de café e carne / proteína animal. Proprietário da RA Tecnologia. Fundador do IDIS Instituto Ivone Di Spírito, destinado a ajudar crianças com síndrome de down, APAE´S e Equoterapia - Fundador da UNIDIS Universidade Corporativa Virtual

 
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