Rowan Pedro

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Eliezer Batista, líder corajoso. Eterno ferroviário, o Brasil, a CVRD - Cia Vale do Rio Doce e o Japão

Eliezer Batista, líder corajoso. Eterno ferroviário, o Brasil, a CVRD - Cia Vale do Rio Doce e o Japão

 “Estudos mostram que um local de trabalho confiante aumenta o nível de felicidade, empenho com o trabalho, produtividade e engajamento dos funcionários. A confiança também promove um ambiente que incentiva a comunicação aberta e estimula as pessoas a compartilharem suas ideias”.Arthur Miller

-A Vale nao é, e nunca foi, uma empresa
produtora de minério de ferro, como todos
pensam. A Vale é uma empresa de logistica.

Esse é o conceito que desenvolvi. Por qué?
Porque o minério de ferro é produto de baixo
valor.-Para leva-lo ao consumidor e ganhar
dinheiro, tinhamos de ser extremamente
eficiente na logistica ferroviaria, portuaria,
navegacao, etc. Mina sem transporte
(logistica) é cascalho. Ferrovia sem carga é
ferro velho
Historia do que vivemos nas Ferrovias da VALE - Documentario -

CONTOS DE FERROVIAS

Rowan Pedro de Araujo

–MISÉRIA NO VALE DO RIO DOCE NOS FINAIS DOS ANOS 40

Fotos antigas e atuais de Governador Valadares MG - Lavadeiras, Córrego  Figueirinha - Década de 40. | Facebook

Repórter Pergunta Eliezer:  Hoje em dia, os grandes empresários são unânimes em dizer que um dos fatores mais importantes para o gerenciamento competente é cuidar do ser humano. Ou seja, saber encontrar, escolher, estimular as pessoas. Aparentemente o senhor já sabia disso há muito tempo e adotou práticas a partir da década de 1940 que hoje são divulgadas como novidades em livros de management. Esse seu olhar holístico é intuitivo?

Não foi nada intuitivo, mas fruto de experiência própria. Durante a ampliação da estrada de ferro Vitória-Minas, a miséria no vale do rio Doce era assustadora. Ali não bastava apenas contratar mão de obra, era preciso dar alimentação, moradia, educação. Não fizemos isso por filantropia, mas porque os trabalhadores rendiam mais assim. E na minha trajetória profissional nunca deixei de aproveitar uma ideia melhor do que a minha. Acho que o valor está no trabalho em equipe, é fazer com que todos se sintam orgulhosos de participar de determinado projeto.

VALE 2022 de jovemaprendiz2022.com.br

Certamente mais de 95% dos empregados da VALE, os atuais, os que se aposentaram e os que já morreram não têm e não tiveram conhecimento, ou a oportunidade de saber  como a VALE cresceu, seus valores e seus líderes que edificaram a companhia. A VALE era uma mineradora raquítica, quase quebrada, praticamente falida, , super endividada, e não acreditada pelo governo, seu dono. Foi  transformada, e  hoje é 2ª empresa de minério de ferro e logística do planeta. Graças ao trabalho, coragem, liderança, empatia   e talento do engenheiro Eliezer Batista  e sua equipe de “homens fora de série”

No meio do caminho tinha uma mineradora

Em 2011, a mineradora Vale deu início a um conjunto de medidas referentes ao processo de revegetação do antigo Pico do Cauê. A ocupação do local, licenciada pelas autoridades ambientais responsáveis, prevê uma disposição controlada de material na área. A companhia nasceu fisicamente aqui, todo seu know how, orgulho e cultura organizacional  tem a digital de Itabira MG, o espírito de equipe que ergueu a empresa e seus valores, nasceram com o povo de Minas Gerais de Itabira.

IBGE | Biblioteca | Detalhes | Pico do Cauê : Itabira (MG)

Nós somos péssimos historiadores de nossos valores, talento, conquistas e exemplos de coragem. Isso nas nossas famílias, escolas, cidade, estado, país e principalmente na VALE, onde estive 31 anos. Atribuo isso à  falha na falta de educação  e treinamento ao empregados, sobre a abordagem histórica da organização. Atrelando isso na falta de comunicação interna , associada nas políticas e diretrizes organizacionais / corporativas de RH que deveriam valorizar as pessoas, o capital humano e a história da empresa. Falar sobre homens/pessoas  que contribuíram para o passado, presente e futuro da companhia . Doa em quem doer. Posso provar  o que escrevo;  e estou pronto para isso!

“Desde que entrei na CVRD busquei galvanizar a idéia de que nem eu e nem meus colegas éramos inferiores a ninguém. Falta de conhecimento não é atestado de incompetência, mas apenas conseqüência de um conjunto de variáveis, como dificuldade de acesso e limitações de ordem financeira. Eu olhava para os engenheiros americanos da Morrison Knudsen e acreditava que podíamos aprender tudo o que eles faziam nas obras da Vitória Minas. Dito e feito. Meu estilo de trabalho sempre foi o mais coletivo possível. Todas as grandes decisões eram debatidas em equipe. nesse quesito, tive a sorte de reunir profissionais fuoriclasse. Administrar é a arte de aceitar as diferenças. O que eu podia ter de distinção em relação a outras pessoas – talvez mais relacionamentos, acessos internacionais, contatos com idéias novas – não me dava o direito de desprezar o conhecimento do meu companheiro. A filosofia aqui é a seguinte: melhor ideia leva. Não tenho pretensão nenhuma que a ideia seja minha. Até o meu chofer dá  palpite (Eliezer Batista)

“Desde que entrei na Vale, não só acompanhei de perto como senti na pele os efeitos das difíceis condições de trabalho. Ficávamos dias no meio do mato, distantes de qualquer sinal de civilização.”(Eliezer Batista) “Ao assumir a presidência da companhia, elegi como prioridade dar o máximo possível de segurança e conforto aos funcionários e seus familiares. Construímos habitação, escolas, hospitais e áreas de lazer. Não fazia isso apenas para ser magnânimo. Havia um interesse corporativo por trás de todas estas ações.”(Eliezer Batista)

Eu Amo Ipatinga

“Qualquer trabalhador que vê sua família vivendo com dignidade produz mais e melhor. Desta maneira, criamos o surrado, porém indispensável, conceito de vestir a camisa.”(Eliezer Batista)

GRANDE FAMÍLIA; “A Vale era uma grande família. Esse espírito não surgiu da noite para o dia. Foi fruto de um enorme sacrifício coletivo. Cada um dos funcionários sabia que estava gerando riquezas não apenas para o acionista controlador, no caso o governo, mas também para o Brasil, principalmente, para si próprio.”(Eliezer Batista) “Não estávamos construindo um botequim, mas uma catedral.”(Eliezer Batista)

CALVÁRIO

Trem Da Serra Do Rio De Janeiro: 2019

“Acompanhei a trajetória dos mais humildes trabalhadores que, com seu esforço, conseguiram fazer de seus filhos médicos, advogados ou engenheiros. Isso sempre foi um dos meus maiores orgulhos.(Eliezer Batista)

Mas, para os militares, na época preocupação social era coisa de comunista. Fiquei marcado por causa de todo esse trabalho. Eu era um vampiro socialista no educandário do Rio Doce. Meu destino provável eram as masmorras. Fiquei aguardando a hora da prisão.”(Eliezer Batista) “Antes de sair da Vale, tive muitas subidas ao calvário. Sofri pressões por todos os lados. As lideranças sindicais de outras áreas queriam minha pele. Consideravam-me um traidor.”(Eliezer Batista) “Em 1963, haviam estourado mais de mil greves no país. No entanto, nunca houve um caso de paralisação na Vale, o que reputo ao forte espírito familiar que reinava dentro da empresa.(Eliezer Batista) Os demais sindicatos, porém, viam esse fato com indignação.”(Eliezer Batista) “Por defender com firmeza os direitos dos empregados, o que fazia pensando na saúde da companhia, acabei taxado de comunista no golpe de 1964.”(Eliezer Batista)

Os Estados Unidos e  Europa eram radicalmente contra a venda de minério de ferro para o Japão. O receio era o Japão destinar o minério para a sua indústria bélica e se armar militarmente.  EUA e Europa, criaram essa visão e pressionavam o Brasil e a  VALE a não comercializar minério de ferro para o Japão, e essa era a única alternativa para tirar a VALE da “quebradeira” e se expandir. Melhorar as nossas exportações e respirar um Brasil e VALE grande e de futuro! 

Santos Shiplovers: Atualização NMB - Graneleiros da Docenave

Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem... Peter Drucker. Nessa época existia a Guerra Fria entre EUA X RÚSSIA, e os EUA sempre gostou de ser o xerife do mundo, e tinha generais brasileiros puxa sacos dos EUA, contra a proximidade, da VALE  com o Japão, um ciúme “sem pé e sem cabeça ”. Mas os presidentes do Brasil, todos eles,  nessa época endossaram a Carta Branca que  Eliezer  tinha para administrar a CVRD, dentre suas   exigências  era  a não interferência do governo na  administração da VALE.. Isso  dava respaldo, coragem, e  defendia, quanto ao o intuito permanente de fazer a VALE grande, o Brasil. 

Eliezer visionário, via  na carência de minério de ferro do Japão de um lado;  e de outro a  nossa disponibilidade do minério de ferro, com uma operação casada. “Oportunidade ímpar, mas muito arriscada diplomaticamente para fazer a VALE,  dar um passo gigantesco de pequena operadora logística de minério de ferro, para ser uma gigante operadora de logística de minério de ferro. Era a única chance, e tínhamos de correr o risco. (Eliezer Batista)  Aproximamos assim, do Japão contrariando os EUA e a Europa. O Japão acabava de ser derrotado na guerra, com confiança fragilizada e crédito idem. Mas , todas conversas que tive com os japoneses, nunca me indicavam preconceito, calote, ou desonestidade por parte deles. (Eliezer Batista) 

Brasil e outros parceiros cobram maior abertura comercial do Japão – SOPESP

Via um povo trabalhador, disciplinado e obcecado em reerguer o país com humildade, ética, disciplina, valores e uma vontade incomum de trabalhar. Essa era a moeda, e o aval deles, para mim. A minha intuição sobre o Japão, estava absolutamente certa! (Eliezer Batista)  Mas para crescermos como uma  VALE GRANDE VIÁVEL E SUSTENTÁVEL NA ÉPOCA” precisávamos de um porto maior, se tivéssemos esse o porto. Teríamos de ter navios de 100 mil toneladas, o maior do mundo que cruzava os oceanos era de 35 a 40  mil toneladas. Tendo os navios de 100 mil toneladas a operação só era viável se os navios levassem minério de ferro para o Japão e voltassem com petróleo do oriente médio. (Eliezer Batista)  Construímos então o Porto de Tubarão. Convencemos os japoneses a investir em navios de 100 mil toneladas  e . acertamos com a Petrobrás a logística dos mesmos navios levarem minério de ferro para o Japão  e voltarem com petróleo do oriente médio. (Eliezer Batista)  Nós inovamos a logística transoceânica e enfrentamos uma guerra internacional de interesses contrários, mas vencemos! (Eliezer Batista) 

Museu da Pessoa

O crescimento da VALE nascia dessa nossa iniciativa corajosa na operação dessa logística. Deixamos de ser  a mineradora raquítica, endividada e à beira da falência em Itabira MG, à 40 km em linha reta, da casa onde nasci em Nova Era -MG. (Eliezer Batista)   A VALE então com a Docenave, sua empresa de navegação criada por nós, para atender a logística do minério de ferro global, chegou a ter perto de 60 navios, sendo assim, a  3a maior frota mercante do planeta. A VALE cresceu, a Docenave cresceu, o BRASIL e JAPÃO também, todos nós crescemos  juntos por uma confiança mútua . (Eliezer Batista) ,.Fomos chamados pelos pessimistas e dos que não gostavam de mim, de megalomaníacos, "doidos" ao pensarmos em navios de 100 mil toneladas, quando o maior navio do mundo na época era de 35 a 40 mil toneladas. Muita gente torcia contra o Brasil, a VALE e o Japão. (Eliezer Batista)  Mas vencemos os resistentes. Prevalecendo a engenharia, a nossa coragem, profissionalismo das equipes, e a nossa visão sistêmica e holística. (Eliezer Batista) 

“ No rot pre procurei ser o mais coletivo
possivel, os meus colegas bracais da Vitéria Minas foram
fundamentais em minha carreira. Tratar bem as pessoas
mais simples ¢ que nos levam as grandes realizagoes. Nos
somos a lideranca e eles a for¢a de realizagio. Jutta
pensava nisso além de minhas percep¢ies. Muitas vezes no
Natal e Ano Novo, ela tirava parte de nossa ceia e levava
orgulhosamente para cada um de nossos empregados,
levando um Feliz Natal e um Prospero Ano Novo com a
maior alegria do mundo. Ela me ajudou a enxergar que
temos de ser mais humanos, fraternos, leais e amigo das
pessoas que estio conosco, indiferente de posicio
profissional e social”

Eliezer foi ainda professor catedrático na Escola Politécnica do Espírito Santo. Eliezer, não gostava de ser chamado de doutor. Homem simples, trabalhador, inteligentíssimo, apaixonado pela engenharia, física e matemática, Diplomou-se pela Escola de Engenharia da Universidade do Paraná, em 1948. Eterno Engenheiro ferroviário, que em 1949 foi contratado pela Vale — então uma empresa inexpressiva — e tornou-se seu primeiro presidente oriundo dos quadros da empresa, tendo assumido sua presidência em 1961. Coube a Eliezer Batista transformar a mineradora em uma das maiores companhias do planeta, presidindo-a de 1961 a 1964 e de 1979 a 1986. Poliglota autodidata, aprendeu sozinho russo, inglês, alemão, francês, italiano e espanhol, e adquiriu noções básicas de grego.

Percebendo a necessidade dos japoneses de expandir seu parque siderúrgico, grandemente danificado pela Segunda Guerra Mundial, criou o conceito, então inédito, de "distância econômica", o que permitiu à Vale entregar minério de ferro, através do Porto de Tubarão, ao Japão - antípoda do Brasil - a preços competitivos com o das minas da Austrália, sua vizinha.Isso lhe valeu a fama de "engenheiro ferroviário que ligou a Vale ao resto do mundo", e lhe rendeu a mais alta condecoração do Japão, por ter causado uma verdadeira 'revolução' no sistema de transporte marítimo-ferroviário de granais sólidos e líquidos mundial. Recebeu das mãos do imperador Hiroito a Ordem do Sol Nascente, a mais alta condecoração concedida pelo Japão, por ter concebido e construído o Porto de Tubarão e desenvolvido o conceito de distância econômica, tornando viável o transporte marítimo de minério de ferro à maior distância do globo.

Em 1962, graças ao conceito de "distância econômica", foram assinados contratos de exportação, válidos por 15 anos, com 11 siderúrgicas japonesas, num total de cinco milhões de toneladas/ano - o que representava mais do dobro da até então produção da Vale, que era de 2 milhões de toneladas/ano. “Abrimos o mercado para um produto que podia valer pouco, mas a ideia era ganhar dinheiro com a "logística", transformando uma distância física (a rota Brasil-Japão-Brasil) numa "distância econômica", (o valor necessário para colocar o minério brasileiro nas usinas japonesas) ( Eliezer Batista) 

Os japoneses passaram a acreditar em Eliezer e não investiam, um centavo no Brasil sem a opinião do Mestre Batista. Eliezer fez 178 viagens ao Japão, para trazer investimentos para o Brasil e geração de empregos, renda e grandes empresas japonesas, dentre elas a CENIBRA, uma senhora empresa, a VALE jamais deveria vender uma empresa   desse quilate. Um levantamento da Júpiter Consultoria aponta que Eliezer foi o executivo que mais gerou empregos no Brasil, mais de 1 milhão de empregos isso se considerar as fases de projetos, obras, pre operação  e operação continuada nas áreas de geologia, mineração, ferrovia, porto, navegação, siderurgia, energia, manganês, ouro, níquel, cobre, titânio, caulim, bauxita, alumina, alumínio, florestas, madeira. celulose. Logística e Comercialização Global de Minérios e outros produtos. de 1949 até os anos em que atuou como conselheiro da VALE / presidente adjunto nos anos 2000.

O Lado Humano do Primeiro Presidente da VALE oriundo do quadro de  empregados. Engenheiro Ferroviário - Rev-001

Foi ministro das Minas e Energia do gabinete Hermes Lima (1962–1963) no governo do presidente João Goulart (1961–1964). Neste período foi a mola propulsora do projeto do Porto de Tubarão, capitaneando sua construção, no que contou com o apoio irrestrito de San Tiago Dantas, então ministro da Fazenda. Dizia: "A Vale não é, e nunca foi, uma empresa produtora de minério de ferro, como todos pensam. A Vale é uma empresa de logística. Esse é o conceito que desenvolvi. Por quê? Porque o minério de ferro é produto de baixo valor. Para levá-lo ao consumidor do outro lado do mundo e ao lado do concorrente, e ganhar dinheiro, tínhamos de ser extremamente eficientes na geologia, produção, operação  das minas, beneficiamento e tratamento de minério de ferro nas plantas. Logística ferroviária, portuária, navegação etc. Mina sem transporte (logística) é cascalho. Ferrovia sem carga é ferro velho e navio nosso, parado na barra sem frete é um grande barco pesqueiro ( RJ – 1979) " (Eliezer Batista) 

O desenvolvimento só pode ser sustentável . O maior ativo, o maior patrimônio de uma nação é a saúde e a educação de suas crianças e da sua juventude. Japão e Coréia tiveram esse pensamento quando estavam em ruínas, não muito longe do Brasil ganhar a sua 1a Copa do Mundo. Investiram o que tinham e o que não tinha na educação e hoje são exemplos de progresso como poucos. Praticaram e economia da educação e do conhecimento, o que nunca fizemos no Brasil- (Eliezer Batista)  Acho que o valor está no trabalho em equipe, é fazer com que todos se sintam orgulhosos de participar de determinado projeto" (Eliezer Batista) Nosso Eterno Engenheiro Ferroviário

IMPLANTADO   SOB A GESTÃO DE ELIEZER BATISTA E EQUIIPE O PROJETO CARAJÁS  GANHOU  REPUTAÇÃO MUNDIAL PELA  VANGUARDA AMBIENTAL E EFICIÊNCIA

PROJETO CARAJÁS - CVRD - VALE, EFICIÊNCIA DA ENGENHARIA NACIONAL, PIONEIRISMO EM MEIO AMBIENTE - MINERAÇÃO VERDE,

O Projeto Carajás, veio a apresentar uma gestão eficiente e ímpar. Economia de 1,4 bilhões de US$ . Orçado em 4,2 bi de US$ , o projeto custou 2,8 e entregue antes do prazo com elevado índice de perfeição da equação do grandioso projeto. O Projeto Carajás, é também o pai da palavra Desenvolvimento Sustentável: o conceito de desenvolvimento sustentável só começou a ganhar corpo, quando o empresário suíço Stephan Schmidheiny veio ao Brasil para coordenar a ECO 92 no Rio de Janeiro, e na ocasião visitou o Projeto Carajás (PA) e deparou com os aspectos econômicos, ambientais e sociais aplicados em simultaneidade. Da prática observada, Schmidheiny, partiu para a teoria e organizou o conceito de desenvolvimento sustentável, ampliando o postulado de ênfase ambiental cunhado em 1987 no Relatório Brundtland.

"

O ponto crítico da construção da estrada de ferro era a transposição do Rio Tocantins – rio de regime torrencial. As cheias ampliavam o seu leito, a ponto de sua largura chegar a um quilômetro. À época, muitos duvidavam que seria possível transpor o rio naquela região. Diversos procedimentos adotados por Pitella e sua equipe – formada, entre outros grandes engenheiros, por profissionais como Renato Moretzohn e Fabio Lage – venceram esse obstáculo. Construímos uma ponte rodoferroviária, diferente e moderníssima com 2,3 mil metros de extensão, posicionada a 35 metros acima do nível d’água, rigorosamente dentro do prazo previsto." (ELIEZER BATISTA)

(*) Rowan Pedro de Araújo - Graduado em Administração com Ênfase em Marketing, Pós Graduado em  Gerência de Projetos, pós Graduado Economia Local com Ênfase em Desenvolvimento Sustentável, Pós graduado em Gestão de Pessoas (EAD) . Consultor e Conselheiro Independente. 
Vice Presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia- ACMinas - Associação Comercial e Empresarial de Minas, ambientalista, educador. Presidente interino da ASMAGS - Associação Mineira do Agronegócio Sustentável. Membro do Conselho de Administração da Costa & Faber, proprietário da RA Business to Business - minérios ativos. Exportação de café e carne / proteína animal. Proprietário da RA Tecnologia. Fundador do IDIS Instituto Ivone Di Spírito, destinado a ajudar crianças com síndrome de down, APAE´S e Equoterapia - Fundador da UNIDIS Universidade Corporativa Virtual

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