MUITAS EMPRESAS NO BRASIL E NO MUNDO FUNCIONAM COMO UMA ONDA.

MUITAS EMPRESAS NO BRASIL E NO MUNDO FUNCIONAM COMO UMA ONDA.

É comum; entrar um diretor e este substituir gerentes, supervisores em efeito cascata, as pessoas à esmo, sem critério. Fica um tempo, depois; e ai vem o seu substituto que emerge do grupo interno até adversário interno dele. Ai muda tudo de novo. Tem uns que são vingativos, demitem, encostam profissionais, os queimam, para demitir com mais facilidade e criam uma atmosfera de perseguição. O maior desperdício que há é o talento das pessoas e obras paradas .

PREJUDICAR AS PESSOAS NÃO AGREGA EM NADA NA EMPRESA, pelo contrário afeta o clima e produtividade, retrabalho, segurança e cria o stress. São dos tipos de adversidades politicas de trabalhos que inflamam a organização informal viram papos de baladas, fofocas de churrasco e hora extra em pleno lazer.

O EMPREGADO BRASILEIRO GOSTA DE CONVERSAR ASSUNTO DE SERVIÇOS NO TEMPO DESTINADO A LAZER e descanso. Não somos educados, não fomos treinados e nunca tivemos uma cultura de separar serviço e descanso. Razão de desentendimentos nas 2ª s feiras. Clima Organizacional com um ambiente desmotivador, tenso e improdutivo.

REFORÇANDO ESSA IDEIA; UM DIRETOR OU GOVERNANTE POLITICO SAI, vem outro paralisa o que o outro fazia de bom. O coletivo se perde, o que se sedimenta de positivo morre. Será que 100% estava errado? O ser humano sempre carrega um revanchismo no sangue. Poucos são os diretores e gerentes que não tem essa filosofia de trabalho, dos técnicos de futebol e respectivas comissões técnicas que levam de “tira-colo”. optar pela confiança, competência, caráter, ética e eficiência de profissionalismo. excelente!

Mas pelo poder de impressionar. O revanchismo, miopia, teimosia , ignorância, fofocas, difamações, achologias, discriminação e preconceito são coisas típicas dos incompetentes, inseguros e fracos de comando e liderança medíocre. São os paneleiros e puxa sacos que muitas vezes predominam nas empresas brasileiras. Chegam a diretores, gerentes e nem sempre fazem boa gestão, enganam. Se juntam ao corporativismo barato e se cercam de proteções e grupinhos do mau.

I

EXISTEM DIRETORES E GERENTES BAIRRISTAS, QUE SÓ QUEREM GENTE DE SEUS ESTADOS, alguns também carregam no sangue o preconceito. Os empregados do norte e nordeste sofrem preconceitos e já senti isso de perto.

Quando eu fiquei 18 anos no norte e vim para o sudeste. Muitos viam o meu currículo ‘de banda”. A leitura labial, também informou coisas á esse respeito, geralmente em eventos.

O que tem de gente fingida e falsa nas empresas..

AS EMPRESAS SÃO CONSTRUÍDAS COM BASE NA CONFIANÇA, que, por sua vez, é construída com base na comunicação e na compreensão mútua. (Peter Drucker) quando não existe essa relação de “inteligência de gestão voltada a compreensão mútua, a coisa não andara bem”

“Contrate caráter, treine habilidades” foi a máxima dita por Peter Schutz, empreendedor e palestrante alemão que entre 1981 e 1986, ele presidiu a Porsche e fez com que as vendas da companhia expandissem extraordinariamente.

NUNCA TIVE DÚVIDAS DE QUE A CONFIANÇA, sempre foi, é, e sempre será juntamente com a Cinco forças ou os 5C´s da administração: coragem, comunicação, coletivo, conhecimento, comando dos líderes alcançam metas, objetivos. Grandes realizações e sucesso da administração moderna no século XXI.

Essas cinco forças se tornaram mais decisivas na economia de negócios atualmente. Muitas empresas não prosperam por não possuírem essas forças sincronizadas ou de forma sistêmica – holística e não enxergam a importância do capital humano. Nos dia atuais.

O Professor Mário Sérgio Cortella , com muita propriedade, afirma: “Tecnologia hoje é commodity. O que faz a diferença são as pessoas. Por isso, as empresas inteligentes têm investido cada vez mais no treinamento e montado seus estoques de conhecimento, o que traz velocidade e renovação constante aos negócios.”

PROFISSIONALMENTE SOU HABITUADO A VER GRANDES MUDANÇAS DENTRO DA CVRD VALE –CARAJÁS desde a implantação pré operação e operação continuada do projeto, e o que mais fomos acostumamos foi com mudanças, além da filosofia de gestão dinâmica ali instaurada.

A posição geográfica e até mesmo um Job Rotation foi feito ali. Isto deu consistência profissional nas pessoas de gostar de mudanças e serem anti rotineiras. Sou apologista de mudança, quando feita. com critério, ética, maturidade, experiência, e visão do ambiente organizacional.

A coragem, determinação, disciplina, comprometimento. Aspectos humanos, dinamismo, conhecimento e preparo tecnológico sob a cultura organizacional. Planejamento da mudança, plano B e ciência do risco não podem faltar. Uma mudança mal sucedida é a pior coisa para arranhar a credibilidade gerencial.

ALÉM DA ANÁLISE DE RISCO, CAPACIDADE DE EXECUÇÃO DO PROCESSO PROPOSTO, comunicação, feedback, preparo e assimilação coletiva. Tudo deve estar alinhado e em sincronismo. Falo do suporte de mudança, transição, adaptação e resultados.

Em minha época de CVRD – VALE isso foi muito bem feito, pela gestão de Mozart Litwinsk nas operações da CVRD entre os anos 80 e inicio de 90. . No Projeto Carajás, dentro da floresta Amazônica com uma logística complexa e uma área isolada. As mudanças tinham um cunho motivacional, confiança e segurança mútua.

A CVRD TINHA UMA CULTURA, UMA FILOSOFIA DE DE TRABALHO MUITO COLETIVA DO FINAL DOS ANOS 40, IMPLANTADA POR ELIEZER BATISTA, engenheiro ferroviário, vindo de estágio das ferrovias dos EUA. Engenheiro simples, trabalhador, humanístico, coletivo, corajoso e com alta capacidade de formar grandes equipes. O inicio de sua carreira foi feita a campo sob o sol e chuva ao lado de britas e trilhos da ferrovia.

Sentiu de perto o trabalho duro dos ferroviários braçais, a maioria negros. Não dentro de escritórios climatizados com cafezinho e água gelada, Eliezer Batista transformou a CVRD de raquítica, endividada. Desacreditada e quase falida mineradora do Cauê em Itabira, 40km em linha reta da casa onde nasceu em Nova Era na gigante logística de minério de ferro e ainda implantou o Projeto Carajás, na sua 2ª passagem como presidente da CVRD.

EM 1949 ELE TINHA ESSE PENSAMENTO: “NA MINHA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL NUNCA DEIXEI DE APROVEITAR UMA IDEIA MELHOR DO QUE A MINHA. Acho que o valor está no trabalho em equipe, é fazer com que todos se sintam orgulhosos de participar de determinado projeto.

“Desde que entrei na companhia em 1949, busquei galvanizar a ideia de que nem eu e nem meus colegas éramos inferiores a ninguém. Falta de conhecimento não é atestado de incompetência, mas apenas conseqüência de um conjunto de variáveis, como dificuldade de acesso e limitações de ordem financeira. (ELIEZER BATISTA) Eliezer chegou a presidência da CVRD – VALE aos 36 anos e foi o 1º presidente de carreira da empresa.

“EU OLHAVA PARA OS ENGENHEIROS AMERICANOS DA MORRISON KNUDSEN e acreditava que podíamos aprender tudo o que eles faziam nas obras da Vitória Minas. Dito e feito. Meu estilo de trabalho sempre foi o mais coletivo possível. Todas as grandes decisões eram debatidas em equipe – nesse quesito, tive a sorte de reunir profissionais fuoriclasse.

Administrar é a arte de aceitar as diferenças. “A filosofia aqui é a seguinte: melhor ideia leva. Não tenho pretensão nenhuma de que a ideia seja minha. Até o meu chofer dá palpite. “ (ELIEZER BATISTA)

DEPENDENDO DO TAMANHO DA MUDANÇA, OS CUIDADOS VÃO EM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, projeto e planos de mudança, e mais; o conhecimento apurado da cultura organizacional, saber o que está fazendo, como já vi diversas vezes.

Assegurando que vai agregar e dar resultados. A mudança da simples à complexa, gera resistências e riscos . Quando elas atingem o status quo e conforto das pessoas, é um caos. Gerente tem de administrar conflitos e insatisfações.

As mudanças organizacionais podem ser definidas como um conjunto de alterações que têm como objetivo adequar a empresa às transformações influenciadas pelo ambiente interno ou externo. Tais mudanças são cada vez mais frequentes e necessárias, tendo em vista o crescente dinamismo do mercado

MAS MUDANÇAS SÃO MUDANÇAS. Elas têm de ser feitas. Empresas nasceram para serem reestruturadas de tempos em tempos obrigatoriamente com o devido pensamento de uma gestão sistêmica e holística. Sustentada na coragem e experiência juntas, caso contrário morrem.

Para que uma indústria atinja seus objetivos, devem preparar seus líderes de tal maneira, que aceitem as coisas que não devem mudar e tenham coragem e habilidade para mudar o que deve ser mudado, e principalmente, que reconheçam diferença entre ambas. Hoje estamos fracos de líderes corajosos que assumem a frente coletiva de equipes, as empresas não estão conseguindo produzir grandes lideres e sucessores melhores.

PARA LIDERAR MUDANÇA, INSPIRAR CONFIANÇA, SEGURANÇA, QUEBRAR RESISTÊNCIAS e tratar as prioridades. É necessário liderança de coragem, pulso forte. Habilidade e inteligência organizacional. Usar disciplina e compreensão ao mesmo tempo.

Isso só é possível com profissionais experientes corajosos, determinados e rígidos se tiverem de ser, para a coisa andar.

HÁ MAIS DE 100 ANOS, EXISTEM FUSÕES, AQUISIÇÕES DE EMPRESAS E TERCEIRIZAÇÃO. "Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem." (Peter Drucker). As holdings transformam as organizações, redesenham os limites das atividades, redistribuem as tarefas, redirecionam as habilidades dos empregados e repensam os organogramas.

As condições de trabalho, funções mudam. A única certeza que temos são as mudanças. Mas todos falham aí. Muitas pessoas nunca foram preparadas de verdade para ampla mudança dentro das empresas, principalmente no Brasil, onde se criam gestões paternalistas e corporativistas.

AS ESTRUTURAS, MODELOS ORGANIZACIONAIS, governanças pecam em não desenvolver politicas de educação , treinamento e manutenção competência para realidade de mudanças. As resistências estão nos seres humanos.

Mas a capacidade e recursos para melhorarem, mudarem os seres humanos, aumentarem capital humano, estão também nos gerentes, para que assumam o senso de mudança humana, social e profissional, caso a empresa queira um forte capital humano e gente preparada, ou seja; tanto lideres, quanto liderados.

MUDANÇAS QUE CORTAM EXCESSOS PARA REDUZIR CUSTO GERAM MEDIDAS IMPOPULARES E INSATISFAÇÕES. Mexem com os status quo, é problema. Muitos empregados em zona de conforto e acomodados detestam mudanças.

Mas elas devem ocorrer. "As pessoas sempre têm medo das mudanças. Tinham medo da eletricidade quando foi inventada" (Bill Gates)

"Custos não existem para serem calculados. Custos existem para serem reduzidos." (Taiichi Ohno) – “Precisamos criar escolas da ciência de redução de custo" (Rowan Pedro de Araújo)

Papel de líder é ser coache, comunicar, treinar e educar os liderados coletivamente, para coisas novas, diversidades, auto desenvolvimento, empregabilidade e alta produtividade. Não pode ser líder só no papel, tem de ser líder de ação física, prática e objetiva também. Tem de tocar projetos de educar e treinar a equipe para eficiência.

As empresas estão em movimento para produtividade de pessoas, processo e tecnologia. Falei com Dr.Ravi indiano, consultor de RH. Disse que viu certas empresas no Brasil funcionarem como uma onda. Há situações claras, em que a coisa só anda com mudança geral e radical.

Mas é comum; entrar um diretor e este substituir gerentes, supervisores (cascata) pessoas à esmo Fica um tempo, e vem o substituto que emerge do grupo interno até adversário e muda tudo de novo. Um diretor ou governante politico sai, vem outro paralisa o que o outro fazia de bom. O coletivo se perde, o que se sedimenta de positivo morre. Será que 100% estava errado?

MUDANÇAS E CONFIANÇA SIM, EXCELENTE! MAS REVANCHISMO NA EMPRESA NUNCA. O futuro das pessoas e de crianças filhas de empregados, estão em empresas, elas não podem ser contaminadas por vaidade, poder ou politica. Isto vira ciclo de rivalidade . Ravi, diz que isto ocorre menos em países desenvolvidos, mas frequentemente nas empresas e nos governos latinos americanos.

EMPRESA TEM QUE TER DIREÇÃO E SUSTENTABILIDADE TÉCNICA, ÉTICA, JUSTIÇA, HONESTA, INTELIGÊNCIA operacional, controle corporativo competente e principalmente valorização de RH´s . Colocando as pessoas certas em funções certas, lideradas e gerenciadas pelas pessoas certas, em seções e departamentos certos. .

Fazendo o talento, as potencialidades delas fluírem em prol do crescimento coletivo, missão social e econômica. Engrandecer a empresa para gerar emprego e renda local. Criando uma atmosfera de comprometimento, motivação, senso de dono, senso de economia e senso de urgência..

Precisamos de gente séria, e competente em comando das empresas para progresso sustentável e função social de gerar emprego, renda e melhoria sócio – econômica das pessoas. Qualidade de vida e educação.

PANELEIROS, FOFOQUEIROS, “COME QUIETOS”, PUXAS SACOS. ACOMODADOS, PROPINEIROS que trocam a competência profissional por conveniências politicas (às vezes políticos interferem na iniciativa privada) outros interesses e relações promiscuas .

Não fazem gestão com alto grau de eficiência, confiança e conhecimento. A responsabilidade de gerenciar, se for feita de maneira séria, ética e disciplinada, vai muito além de vaidades, teimosia, preferência pífias ou demonstração de poder.

ESCOLHA DE GESTÃO DEVE SER PELA QUALIDADE PROFISSIONAL, CARÁTER, ÉTICA, HONESTIDADE E CAPACIDADE, OU SEJA, HISTÓRICO profissional e prova incontestável que já deu e é capacitado para gerar resultados para o negócio.

Não seguir isto é uma das causas da baixa produtividade, tanto no setor público quanto privado. Nossa produtividade é 1/ 3 do americano. O nosso capital humano no geral ficou pouco tempo na escola, e tem bastante dificuldade em uso de TI. Na comunicação oral, escrita. Dificuldades ler, interpretar gráficos.

ISSO JÁ FAZ MUITO TEMPO, E NÃO ENTENDO POR QUE? Por que existe ainda essa deficiência emblemática, junto com a grande de dificuldade de nosso empregado ainda de se comunicar e trabalhar em equipe.

Ser mais coletivo e menos individual. Isso faz décadas e assassina a competitividade e a produtividade das empresas brasileiras carregando ainda o CUSTO BRASIL, ou a “praga Brasil” O crescimento da produtividade é o único caminho possível para alcançar prosperidade.(Mario Draghi) -)

OUTRO GRAVE PROBLEMA NO BRASIL É O IMEDIATISMO, muitos querem o lucro a qualquer custo, operando sem ética, compliance, responsabilidade fiscal, sócio ambiental. Ocultando riscos.

Matando as pessoas. Agredindo o meio ambiente, etc. Pode ser que os lucros por um tempo, sejam vistos e chamem a atenção, mas o catástrofe eminentes e o prejuízo de reputação, imagem e marca pegam dimensões globais.

O IMEDIATISMO FAZ AS EMPRESAS FALHAREM: continuam falhando aí, com retrabalho caro. Umas acham que investindo na pura tecnologia os problemas desaparecem. Acham que os custos reduzem automaticamente porque investiram alto na tecnologia, e quebram a cara.

A TECNOLOGIA ANDA DE FORMA SISTÊMICA COM PESSOAS E PROCESSOS. Isto só vai dar certo, se prepararem as pessoas para o sistema e o sistema para as pessoas.

Construindo o alinhamento ou três plataformas de sincronismo entre pessoas-processo-tecnologia. Sem esta combinação harmônica e sistêmica de rendimento vão jogar muito dinheiro fora pela falta de experiência de administrar capital humano, operação e tecnologia simultaneamente em padrões de qualidade, gestão, eficiência e resultados em perfeito grau de sincronismo e melhoria continuada.

Isto tem ocorrido em diversas empresas no mundo com perdas de bilhões na cadeia produtiva, retrabalho e projetos mal sucedidos.. A saúde, segurança, meio ambiente, bem estar das pessoas é mandatória nas empresas sérias.

(*) Rowan Pedro de Araújo - Graduado em Administração com Ênfase em Marketing . Consultor e Conselheiro Independente. Vice Presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia- ACMinas - Associação Comercial e Empresarial de Minas, ambientalista, educador. Presidente interino da ASMAGS - Associação Mineira do Agronegócio Sustentável. Membro do Conselho de Administração da Costa & Faber, proprietário da RA Business to Business - minérios ativos. Exportação de café e carne / proteína animal. Proprietário da RA Tecnologia. Fundador do IDIS Instituto Ivone Di Spírito, destinado a ajudar crianças com síndrome de down, APAE´S e Equoterapia - Fundador da UNIDIS Universidade Corporativa Virtual