O Agronegócio X Fome Global

O agronegócio sustentável é possível.  O Agronegócio emprega 1 de cada 3 trabalhadores, o que equivale  19 milhões de pessoas em 2022. Setor agropecuário gerou mais de 84 mil vagas de empregos em 2022. O Agronegócio responde por quase 27% do PIB nacional. 

Temos de assegurar como líderes  do Agronegócio que nossas organizações do Brasil  estão fortemente comprometidas e prontas para produzirmos alimentos com ética, humanidade e determinação,  Todos os alimentos seguros e  acessíveis. Investindo  em sistemas agroalimentares no futuro é um investimento nas futuras gerações, dentro de um processo ético, sustentável e tecnológico..

A FOME GLOBAL - Na UNIDIS estamos estudando esse tema. O escopo para ampliar e incluir um meio, de ficarem mais eficazes sobre o que fazem as pessoas que lutam todos os anos, para reduzir o  número das pessoas  que passam fome no mundo. Estamos concluindo resultados tristes!   No meio do mundo,  os países pobres principalmente  se esticam co relação ao números de pessoas que passam fome. Agravados ainda  mais em decorrência de uma “tríplice crise” de mudanças climáticas, conflito armado liderado pela Rússia  e recuperação lenta, no geral  do tormento da pandemia / COVID-19 é uma condição grave e de grandes estragos globais. 

Os custos de alimentos, energia e insumos sobem drasticamente em dimensões globais e a inflação mundial já perturba a economia global. Riscos, mudanças, incertezas não saem das preocupações dos países.  O relatório da ONU  prevê que 670 milhões de pessoas ainda sofrerão com a fome até 2030, um nível que permaneceria proporcionalmente inalterado a partir de 2015. 

Esse contexto afeta diretamente 33,1 milhões de brasileiros, o equivalente a 15,5% da população, 14 milhões a mais de pessoas passando fome na comparação com o primeiro levantamento realizado em 2020. Estes são números deprimentes para a humanidade. Continuamos nos afastando de nossa meta de acabar com a fome ate 2030. O pior da crise alimentar global provavelmente será o próximo resultado no ano. Que vão contabilizar com mais gravidade, os reflexos da Guerra da Rússia  X Ucrânia, a crise de grãos, fertilizantes e gás. No Brasil, O preço dos alimentos e bebidas já subiu 9,83% nos primeiros sete meses de 2022, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual é mais do que o dobro da inflação do período medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA): 4,77%.

Uma abordagem mais intensa para acabar com a fome é o apoio de todos. Mas as iniciativas continuam isoladas e sem uma liderança ativa e mobilizadora. Embora a ONU tenha esforçado. Kofi Atta Annan, à frente da ONU foi brilhante e deixou uma lacuna no combate a fome. Nos últimos meses, o principal impedimento para a disponibilidade de alimentos tem sido a questão russa sobre a Ucrânia, que limou a capacidade de exportação, aumentando os preços de insumos agrícolas (fertilizantes) e alimentos (grãos,  trigo, óleos comestíveis)  e gás para Europa  e isso reflete  em todo o mundo.

“Existe um perigo real de que esses números subam ainda mais nos próximos meses. O aumento global nos preços de alimentos, combustíveis e fertilizantes que estamos testemunhando devido à crise na Ucrânia ameaça levar países ao redor do mundo à fome. O resultado será a desestabilização global, o que causa e migração em massa em uma escala sem precedentes. O mundo deve agir hoje para evitar essa catástrofe iminente. 

Deve então haver um plano integrado das Nações Unidas sobre o sistema alimentar global urgente! Mas os países ainda precisam superar as dificuldades associadas à pandemia que produziu mais pessoas para a pobreza, dificultando o acesso aos alimentos. Muitas empresas faliram e geraram desemprego em massa . A recuperação despontava, mas veio a crise climática e conflito da Rússia X Ucrânia e brecou esse processo. A crise climática vem aumentando o sistema alimentar há décadas em decorrência de calor, secas, inundações. Tempestades extremas e crescentes, com regiões inteiras.

Há também como medir que  poder corporativo está alterando a estrutura de concentração  do sistema alimentar global. Em vez de concentrar uma produção alimentar que alimentem as pessoas,  e que  preservem uma terra, uma produção alimentar é muitas vezes impulsionada por motivos de lucro, dentro da realidade do capitalismo. A produção de alimentos tem custo, e deve ter lucro.. 

As visões  pelo princípio do lucro decidem como a terra é usada, e o que é plantado, onde essas culturas vão parar e quem pode pagar quanto. Adam Smith, dizia: Segundo as ideias do filósofo Adam Smith, o consumo é a única finalidade e o único propósito de toda produção.  Em todas as regiões pobres existem o comprometimento e o potencial das crianças. Estima-se que em 2021, 22% das crianças menores de 5 anos estavam atrofiadas, 6,7% definidas e 5,7% acima do peso. O progresso feito nas últimas décadas para reduzir o atraso no crescimento - quando crianças e os cérebros foram diminuídos devido à desnutrição - está agora em risco crescente. Crianças desnutridas e cérebros comprometidos  vai refletir na formação de um capital humano fraco e limitado e pode travar o progresso do país.  Existem disparidades mundiais   significativas. A fome é mas prevalente na África, onde estima-se que uma em cada cinco pessoas é desnutrida, em comparação com 9,1% na Ásia, 8,6% na América Latina e Caribe, 5,8% na Oceania e 2,5 % na América do Norte.

Essas diferenças geralmente resumem à acessibilidade dos alimentos. Na África, por exemplo, quase 80% das pessoas podem pagar uma dieta saudável, em comparação não com apenas 1,9% na América do Norte. Devido à relutância dos governos em todo o mundo, é continuamente desarmonioso os esforços para resolver esses novos problemas que os fundos são liberados, mas nem sempre dão resultados esperados.  Em vez disso, os países precisam mudar a forma como alocam os fundos existentes, 

Principais conclusões alertando sobre o 'furacão da fome' após a invasão da Ucrânia pela Rússia - Estima-se que US$ 630 bilhões sejam gastos pelos governos e cada ano em questões agrícolas, mas  a maior parte dessas desigualdades, prejudicam o meio ambiente e impedem a produção de alimentos de forma  mais amplas e variadas. 

“O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 022” novo modelo para os nossos fundos públicos já existentes podem tornar os alimentos no mundo, mais acessíveis. Aumentar a disponibilidade  dos alimentos de qualidade, proteger os recursos da terra e capacitar os nossos pequenos agricultores .  Isso é fundamenta!

A economia está dependente da agricultura, o Brasil depende do agronegócio e dos compradores, como China por exemplo.  Em todos os contextos, as reformas para redirecionar o apoio à alimentação e à agricultura também serão alteradas de acordo com as políticas que devem promover mudanças no comportamento do consumidor, bem como políticas de proteção social também. Abrangendo políticas de saúde, meio ambiente, transporte e energia.

(*) Rowan Pedro de Araújo - Graduado em Administração com Ênfase em Marketing, Pós Graduado em  Gerência de Projetos, pós Graduado Economia Local com Ênfase em Desenvolvimento Sustentável, Pós graduado em Gestão de Pessoas (EAD) . Consultor e Conselheiro Independente. Vice Presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia- ACMinas - Associação Comercial e Empresarial de Minas, ambientalista, educador. Presidente  interino da ASMAGS - Associação Mineira do Agronegócio Sustentável. Membro do Conselho de Administração da Costa & Faber, proprietário da RA Business to Business - minérios ativos. Exportação de café e carne / proteína animal. Proprietário da RA Tecnologia. Fundador do IDIS Instituto Ivone Di Spírito, destinado a ajudar crianças com síndrome de down, APAE´S e Equoterapia - Fundador da UNIDIS Universidade Corporativa Virtual