O CIGARRO MATA, É UM DOS GRANDES INIMIGOS DA SAÚDE DO HOMEM
O HÁBITO DE FUMAR
CHICO ANYSIO, travou uma luta contra o maior vilão da sua vida; o enfisema pulmonar! Vinte anos após deixar de fumar, Chico Anysio sofreu com a dificuldade de respirar e os freqüentes problemas de saúde, provenientes de uma vida como fumante, até suas gravações foram prejudicadas, Arrependeu de ser fumante e aconselhava “largar o cigarro”. .
O hábito de fumar é reconhecido como uma doença epidêmica que causa dependência física, psicológica e comportamental semelhante ao que ocorre com o uso de outras drogas como álcool, cocaína e heroína. A dependência ocorre pela presença da nicotina nos produtos à base de tabaco.
ORIGEM: A designação “cigarro” deriva do francês “cigarette” e nada mais é que umas gramas de tabaco seco e granulado, (picado para ser-se mais correto), que é enrolado numa pequena folha de papel e que pode ter, (ou não), um filtro numa das suas extremidades. O tabaco, como base de todos os cigarros, deriva de uma planta cujo nome científico é “Nicotiana tabacum”, originária da América e que tem como um dos seus principais componentes a nicotina. O uso do tabaco pelo ser humano começou com fins medicinais e como acessório cerimonial. Cerca do ano 1000 a.C. já os indígenas da América Central o usavam em rituais religiosos e mágicos, como forma de purificar, fortalecer e proteger os guerreiros das tribos. Existia também a crença de que o tabaco dava o poder de adivinhar o futuro. O primeiro registo conhecido e na forma pictórica do ato de fumar o tabaco, encontra-se num vaso Maia do século X, no qual se pode observar uma espécie de charuto feito de folhas de tabaco amarradas com um cordel. Sabe-se que os Astecas fumavam o tabaco usando pedaços de junco ocos e tubos de canas, enquanto que outras tribos da América Central envolviam o tabaco em cascas de milho e folhas de outras plantas. Quando o navegador Cristóvão Colombo chegou à América, no século XV, os seus naturais já cultivavam o hábito de fumarem folhas de tabaco enroladas da forma descrita. Foi também por esta altura que o navegador Rodrigo de Xerxes experimentou o hábito
indígena e, quando voltou para a Europa, trouxe folhas de tabaco consigo. Com a chegada do tabaco à Europa, os seus modos de consumo começaram a ser reinventados. Foi logo no século XVI que surgiram os primeiros charutos, que, no entanto, ficaram restritos apenas aos mais ricos pois a maior parte da população da época não tinha capacidade para os comprar. Curiosamente, foi esta a razão principal para o nascimento do cigarro. Os mendigos de Sevilha, em Espanha, começaram a picar os restos dos charutos que encontravam nas ruas e a enrolar em papel o tabaco picado para fumarem.
MAIS INFORMAÇÕES: Pode-se assim dizer que o cigarro nasceu de uma improvisação originada na necessidade dos mais pobres. Mesmo assim e apesar da sua funcionalidade, o cigarro demorou quase dois séculos até se generalizar na Europa. No final do século XIX o hábito, (nada simpático), de mascar tabaco, ainda era bem superior ao hábito de fumar cigarros. No entanto, uma pequena mas importante invenção no final do século XIX, feita por James Bonsack, popularizou definitivamente o hábito do consumo do cigarro. Qual foi essa invenção? A máquina de enrolar cigarros.
EVOLUÇÃO: Dois séculos depois, este hábito encontra-se espalhado por todo o planeta, fazendo mover uma das indústrias mais ricas e poderosas de toda a história humana. Até a década de 70 o cigarro era visto como um acessório elegante e de moda, mas entrou no final do século XX como o assassino de milhões de pessoas todos os anos. Mesmo assim e apesar de todas as doenças incapacitantes e mortes que o hábito de fumar provoca, a nicotina é provavelmente a droga mais consumida no mundo.
OS ESTRAGOS E MORTES NO BRASIL, MORTE DE PAÍS, FILHOS ORFÃOS E FAMÍLIAS SOFRENDO, HOSPITAIS CHEIOS E CUSTO QUE PAGAMOS COM GRANDE PARTE DO SUS: No Brasil, 443 pessoas morrem por dia, quase 19 pessoas morrem por hora no Brasil, por causa do tabagismo. R$125.148 bilhões são os custos dos danos produzidos pelo cigarro no sistema de saúde e na economia e 161.853 mortes anuais poderiam ser evitadas. O CIGARRO mata mais que muitas guerras e em 5 anos faz o estrago maior que as mortes na pandemia Covid 19, em meia década.
UNIDIS: EU MESMO COORDEI A PESQUISAS E CRUZAMOS 5 BASES DE DADOS DA SÁUDE PÚBLICA E OMS, A ESTATÍSTICA DESASTROSA COM FAMÍLIAS SOFRENDO: Polônio é uma substância altamente radioativa que pode ser encontrada na fumaça do cigarro. Esse elemento é muito tóxico mesmo em doses pequenas, seja por inalação ou ingestão, e sua radioatividade pode desencadear o desenvolvimento de doenças como o câncer. Prejudica quem fuma e quem está ao redor., inclui animais e plantas. Em 2022, o Brasil todo registrou 1,47 milhão de mortes no total, uma queda de quase 20% em relação ao ano anterior — em 2021, foi 1,75 milhão, quando o país teve recorde de óbitos durante o pico da covid-19. Quase 13% desse número está no cigarro. Pelo mundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta ainda que o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano. . Os resultados são fruto da análise de dados de 15 doenças relacionadas ao cigarro. Quatro delas – cardíacas, pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão e acidente vascular cerebral – Quase 80% dos mais de 1,1 bilhão de fumantes em todo o mundo vivem em países de baixa e média renda, onde a carga das doenças relacionadas ao tabaco e morte é mais pesada. Vem crescendo o número de fumantes entre as mulheres.
GASTOS DO TABACO NA SAUDE PÚBLICA X ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS COM CIGARRO: Brasil gasta cerca de R$ 125 bilhões/ano com tratamentos para doenças e incapacitações provocadas pelo tabagismo. O valor arrecadado com impostos pagos pelo setor cobre apenas 10% das perdas sociais e econômicas do país em decorrência do fumo. 90% quem paga é o povo brasileiro.
CIGARRO ELETRÔNICO OUTRA PRAGA -O cigarro eletrônico ou cigarro eletrônico, também chamado de vape, e-cigarro é um Dispositivo Eletrônico para Fumar que simula o tabagismo um aparelho mecânico-eletrônico alimentado por bateria, baseado na vaporização do e-suco/e-líquido, onde o usuário inala o vapor.
Cigarro eletrônico causa doença pulmonar denominada Evali - Substâncias presentes no vapor produzido pelo produto podem provocar lesões similares às da Covid-19 - EVALI: a doença do cigarro eletrônico -
O que é Evali ? De acordo com Daniela Chiesa, médica clínica e pneumologista, professora da Universidade de Fortaleza (Unifor), Evali é uma lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico, sendo descrita pela primeira vez em 2019, nos Estados Unidos, em usuários de vaping.
A EVALI (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury) é uma sigla em inglês para doença pulmonar causada pelo uso do cigarro eletrônico ou vaping, que foi identificada pela primeira vez em 2019.
Essa doença tem sido relacionada à presença de acetato de vitamina E, um tipo de óleo usado no líquido do cigarro eletrônico, especialmente nos que contém THC, que é uma substância psicoativa da maconha, e que interfere no funcionamento normal dos pulmões.
A EVALI pode causar sintomas semelhantes à outras doenças respiratórias, como pneumonia ou até gripe, e incluem:
- Falta de ar;
- Febre;
- Tosse;
- Náusea e vômito;
- Dor no estômago;
- Diarréia;
- Tontura;;
- Palpitação;
- Dor no peito;
- Cansaço excessivo.
Esses sintomas podem surgir em alguns dias ou ao longo de várias semanas, sendo importante procurar ajuda médica na presença dos sintomas, para que seja feito o diagnóstico e iniciar tratamento mais adequado, que muitas vezes é feito com internamento e utilização oxigênio e uso medicamentos como corticóides, antibióticos ou antivirais, por exemplo.
Cigarro eletrônico aumenta o risco de COVID-19?
De acordo com a Associação Médica Brasileira, o cigarro eletrônico pode aumentar o risco de COVID-19 devido a presença de nicotina na composição do líquido utilizado para a utilização do cigarro, pois pode causar danos pulmonares
Além disso, o vapor produzido pelo cigarro eletrônico pode levar a disseminação do coronavírus no ambiente em que estão os usuários desse tipo de equipamento, aumentando o risco de infecção pela COVID-19.
Porque foi proibido pela Anvisa
A proibição da Anvisa foi emitida em 2009 pela falta de dados científicos que comprovem a eficiência, eficácia e segurança dos cigarros eletrônicos, mas essa proibição é apenas sobre a venda, importação ou propaganda do aparelho
Além disso, a proibição também leva em conta os riscos de explosão da bateria e queimaduras com o uso de cigarros eletrônicos sem controle de segurança, e de doenças respiratórias, além de evitar o uso desses cigarros por jovens.
Assim, e embora exista uma proibição, o uso do cigarro eletrônico ainda gera incertezas e controvérsias, especialmente, relacionadas aos riscos para a saúde, e por isso, tem sido estudado para avaliar o impacto na saúde e os riscos associados a esses produtos.
O cigarro eletrônico ajuda a deixar de fumar?
Segundo a Sociedade Torácica Americana os vários estudos feitos sobre a ação dos cigarros eletrônicos para ajudar a deixar de fumar não mostraram qualquer efeito ou relação e, por isso, o cigarro eletrônico não deve ser usado da mesma forma que outros produtos comprovados para a cessação tabágica, como os adesivos ou a chicletes de nicotina.
Isso porque o adesivo vai reduzindo gradualmente a quantidade de nicotina que é liberada, ajudando o corpo a abandonar a dependência, enquanto que o cigarro libera sempre a mesma quantidade, além de não existir regulação para a dose de nicotina que cada marca coloca nos líquidos usados no cigarro. A OMS também apoia esta decisão e aconselha o uso de outras estratégias comprovadas e seguras para conseguir deixar de fumar.
Além de tudo isso, o cigarro eletrônico pode até contribuir para o aumento do vício na nicotina e no tabaco, já que os sabores de aparelho apelam para um grupo mais jovem, que pode acabar desenvolvendo o vício e iniciando o uso do tabaco.
CRIME: Criminalidade domina 41% do mercado de cigarros no Brasil. Cigarro ilegal é o principal produto apreendido pela receita Federal do Brasil. Nos últimos 11 anos, mais de R$ 94 bilhões deixaram de ser arrecadados no país por causa da ilegalidade
OS BONS EFEITOS DAS CAMPANHAS ANTI-TABAGISMO: Graças ao bombardeio das campanhas publicitárias, no Leste Europeu a prevalência entre as mulheres aumentou a partir de 1990 e se manteve em níveis altos entre os homens (chega a 60% na Ucrânia). Brasil tem sido uma enorme história de sucesso”. No período de 1990 a 2015, o país apresentou a terceira maior queda mundial na prevalência em ambos os sexos: 55%. Em 1990, cerca de 30% dos brasileiros com mais de quinze anos fumavam; hoje, são pouco mais de 10%. Apesar da queda porcentual, ainda estamos entre os dez países com o maior número absoluto de fumantes, ao lado de China, Indonésia, Estados Unidos, Rússia, Bangladesh, Japão, Alemanha e Filipinas. A agricultura do fumo avança e causa problemas ao meio ambiente e saúde do trabalhador. Ao final a Economia do país paga um preço altíssimo pelos males do cigarro, desde a plantação do fumo aos problemas graves de saúde, que impactam a previdência social.
AS DOENÇAS PROVOCADAS E AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE : O fumo está relacionado com doença coronariana do coração, doenças pulmonares, acidente vascular cerebral, complicações na gravidez, trombose vascular, úlcera do aparelho digestivo e impotência sexual no homem. Quem fuma também tem 10 vezes mais chances de desenvolver câncer, a maior causa de morte em consequência uso de cigarro. 4,5 trilhões de filtros de cigarro são descartados no meio ambiente a cada ano. Os oceanos também sofrem com o fumo. O tabagismo é um grande e grave problema de saúde pública, pois não se limita aos danos causados à saúde do fumante e do fumante passivo. Engloba, também, os danos à saúde do plantador de folha de fumo (fumicultor) e dos seus familiares, visto que a mão-de-obra envolvida na cultura do fumo é predominantemente familiar. Os danos ao ecossistema são incalculáveis, com prejuízos causados ao solo, com a contaminação de alimentos, da fauna e dos rios. A natureza sofre também com o impacto do desmatamento em larga escala, sendo um fator de desequilíbrio ambiental, pois quando a cobertura vegetal é removida, na presença de chuva intensa, o solo torna-se pobre pela perda de seus nutrientes. Outro impacto ambiental tem como agente os inúmeros casos de incêndios causados pelo cigarro. Você, com certeza, ficará surpreso ao descobrir as inúmeras agressões ao meio ambiente causada pelo fumo.
A PRODUÇÃO DE FUMO É AGRESSIVA: A maior parte das regiões produtoras de fumo no Brasil localiza-se em regiões de topografia acidentada, impossibilitando a mecanização do trabalho, tornando-o extenuante para o fumicultor. Inúmeras matas são derrubadas em maio, com o objetivo de limpar a terra para o início da semeadura do fumo. O desmatamento continua entre os meses de dezembro e fevereiro, época da colheita da folha do fumo, que necessita de secagem para sua preservação, armazenagem, transporte e processamento corretos. As folhas de fumo são secas ou curadas em fornos que utilizam a lenha, intensificando o desmatamento. A madeira das árvores desmatadas também é utilizada na maioria dos países em desenvolvimento, na infraestrutura da construção dos fornos que geralmente têm que ser reconstruídos em dois ou três anos, gerando outros desmatamentos. Mais árvores são derrubadas para a prática da cura da folha do tabaco, responsável por dar características de sabor, aroma e cor ao tabaco. Estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que, a cada ano, cerca de 200 mil hectares de matas e florestas são destruídos no mundo para dar lugar a plantações de tabaco.
(*) Rowan Pedro de Araújo - Graduado em Administração. Consultor e Conselheiro Independente. Diretor e Vice Presidente dos Conselhos Empresariais de Mineração e Siderurgia e do Agronegócio da ACMinas - Associação Comercial e Empresarial de Minas, ambientalista, educador. Presidente interino da ASMAGS - Associação Mineira do Agronegócio Sustentável. Membro do Conselho de Administração da Costa & Faber, proprietário da RA Business to Business - minérios ativos. Intermediação de exportação de café, proteína animal e soja. Proprietário da RA Tecnologia. Fundador do IDIS Instituto Ivone Di Spírito, destinado a ajudar crianças com síndrome de down, APAE´S e Equoterapia - Fundador da UNIDIS Universidade Corporativa Virtual.
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