Ser verdadeiro consigo é ser complacente com o mundo

Estar certo do que se vem fazer é uma tarefa difícil a se encontrar diante tantas subjetividades e objetividades expressas no dia-a-dia do mundo, mas nosso coração diz e sente o que eu é bom e o que nos faz estar bem, aquelas pessoas que aparecem em nossa vida e acende a chama do coração, aquele trabalho que nos dá satisfação, um tema que desperta o interesse e as hobbies que despertam euforia é um sinal de que o corpo e a mente sentem-se satisfeitos, empolgados do que nos faz bem, trazendo a tona a vontade e as cores do prazer.

Muitos esquecem suas satisfações por estarem tão mergulhados numa vida de consumo e trabalho, momentos simples transformam-se em rotinas, ser verdadeiro com o coração é estar vivo com suas emoções, não somos máquinas, e a tendencia da vida em sociedade é automatizar as situações, pois estamos numa era em que a indústria dita as regras não só de consumos, mas padrões de como se portar através do que você consome, passando a sensação de que você é o que consome, faz o que se determina (ou a função social), a padronizar 'o ser' como um produto, bem as coisas são mais complexas do que esta logica.

O ser humano tem vida interior, as máquinas não, são funcionais, as máquinas foram criadas para ajudar a complementar apenas isso, o problema é quando o ser humano começa a se colocar no lugar da máquina, se confundir como uma máquina, a transformar-se num produtos funcional, esse é o problema pois as máquinas não tem vida só funcionam, são programadas para executar as tarefas repetidamente, o ser humano não, tem uma vida borbulhante dentro de si, controversa, caótica e emocional, é necessário ser verdadeiro, sentir-se, pesquisar-se, analisar-se para não se deixar levar, ser verdadeiro consigo, com os sentimentos, com as vontades, com as estabilidades, é fundamental para se sentir a vontade, se tratando bem automaticamente tratará o outro bem, fazer-se o bem automaticamente fará um mundo mais complacente.