TODAS 5570 CIDADES NO BRASIL PRECISAM DE MAIS ÁRVORES E SUAS ÁREAS RURAIS TAMBÉM. NEM TODOS OS PREFEITOS E VEREADORES ENXERGAM ESSA PRIORIDADE. MÁ QUALIDADE DO AR MATA.

As doenças respiratórias acometem tanto as vias aéreas superiores quanto as inferiores, classificando-se em dois grandes grupos: agudas e crônicas. O que as diferencia é justamente o período de duração de cada uma e quanto tempo é necessário para realizar o tratamento. A doença acomete cerca de 20 milhões de pessoas no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. No mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse número pode chegar a 300 milhões de pessoas. A doença respiratória não tem cura, mas pode ser tratada e controlada.  44% dos brasileiros sofrem com problemas respiratórios. realizada pelo Ibope, pesquisa nacional mostrou que as doenças respiratórias mais prevalentes são asma e bronquite crônica. A maioria dos brasileiros . As criançs e os idosos sofrem mais.

Temos 5570 cidades no Brasil, 5570 prefeitos e 5570 vice prefeitos.  E cerca de 58.000 vereadores, a maioria são de incompetentes e sem cultura. Falta conhecimento de vanguarada, a maioria  nem sabe o que é sustentabilidade e eleitos  por um eleitor 100%  também  sem cultura e conhecimento.  Plantar árvores é mais importante  do que promover shows  a cachaçadas para  enganar o povo.  Poucos priorizam a educação, o plantio de árvores  e a visão de cidades cada vez mais verde e sustentáveis.

"Eu aprendi que um país só muda se as suas cidades mudarem. Elas são como as células que formam, ou edificam um país. Projetos assim, recebem apoio popular, mobilização e participação das comunidades unidas. São iniciativas a incentivarmos pelo Brasil afora. Sebastião Salgado faz um trabalho de recuperação de nascentes em Aimorés-MG, que tiro o chapéu. É um centro de conhecimento científico de recuperação das águas, nascentes que andaram sumidas pela agressão ambiental, voltaram. O que me preocupa é que sem as árvores, não há florestas, e sem florestas não há água.  (ELIEZER BATISTA) 

O empresário suíço Stephan Schmidheiny veio ao Brasil para coordenar a ECO 92, no Rio de Janeiro. Na ocasião, ele visitou Carajás (PA) e se deparou com os aspectos econômicos, ambientais e sociais aplicados em simultaneidade. Da prática observada, Schmidheiny partiu para a teoria e organizou o conceito de desenvolvimento sustentável, ampliando o postulado de ênfase ambiental cunhado em 1987 no Relatório Brundtland.

A palavra Desenvolvimento Sustentável só ganhou força maior em função desse acontecimento. Antes se falava muito em Ecologia uma palavra com menos expressão.

Tudo isto tem uma relação muito estreita com a figura do engenheiro Eliezer Batista, ex presidente da Cia Vale do Rio Doce por duas gestões , da hoje, Vale - S/A, que comandou, liderou e fez a implantação Projeto Carajás, trazendo esta moderna concepção da integração e o equilíbrio entre as partes: econômica, ambiental e social, que Schmidheiny observou.

O PROJETO  CARAJÁS foi implantado com a economia de  U$ 1,4 bilhões  E ENTREGUE ANTES DO PRAZO. Sendo o único projeto estatal da história do Brasil  com essa condição e sendo ainda vanguarda  de proteção ambiental e sustentabilidade. Eliezer  sempre que tocava nesse assunto dizia: " a nossa engenharia nacional merece respeito e aplausos. Nós temos  profissionais na geologia e engenharia de primeiro mundo, muitos precisam de oportunidade  para mostrarem o talento. 

Ao entorno  de Carajás está  tudo desmatado pela pecuária e a ocupação desordenada da Amazônia, mas felizmente  ao redor da estrutura industrial ou o chamado cinturão verde de Carajás, existem milhões de árvores. A Floresta Amazônica intacta e protegida.

A VALE CUIDA DESSE SISTEMA VERDE e um exemplo de conciliar a mineração com a prática sustentável, o que tem um grande valor de reputação sustentável, boas práticas e marketing verde / sócio ambiental para mostrar ao mundo inteiro,  de que é possivel  criar grandes projetos com pouco impacto negativo ao meio ambiente, mesmo com uma atividade de mineração que agride  o meio ambiente.. 

As árvores urbanas oferecem todos estes benefícios e muito mais: filtram o ar, ajudando a remover as partículas finas emitidas pelos carros e fábricas, retêm a água da chuva e diminuem as despesas com o aquecimento. Mais saúde, menos gastos com hospitais públicos e INSS. Num novo relatório, realizado pela organização The Nature Conservancy, os cientistas defendem que as árvores urbanas são uma importante estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades, devendo ser financiadas como tal.

Há muito tempo que vemos as árvores e os parques como artigos de luxo; contudo, trazer a natureza de volta para as cidades é uma estratégia para se melhorar a saúde pública. Não tem nada de luxo, tem de ação ética, cidadã e responsabilidade sócio ambiental., saúde e qualidade de vida. Todos os anos, entre três e quatro milhões de pessoas morrem, em todo o mundo, devido à poluição atmosférica e aos seus impactos na saúde humana. A poluição do ar aumenta o risco de doenças respiratórias.

As ondas de calor nas zonas urbanas também fazem milhares de vítimas, por ano. Vários estudos têm demonstrado que o arvoredo urbano. pode ser uma solução eficaz em termos de custos para amenizar o clima. Infelizmente prefeituras e população juntas não buscam ações simples, baratas e eficazes. Um atraso! Isso por parte de ambos. Deveria haver liderança, união e melhores esforços da população e poder público, só o apoio e a união popular formam um ambiente coletivo avante e determinado. As lideranças das cidades, escolas, voluntários, igrejas, comunitárias devem pressionar vereadores e prefeitos para esse tipo de ação e projeto.  Isso sim!Tenho visto muitas falas de prefeitos e candidatos a prefeitos, Brasil afora fazendo suas campanhas  e promessas. As cidades estão pegando fogo em  MG, um calor nunca visto  e ainda não vi  propostas  de buscarem uma cidade  mais verde e arborizada de verdade. Cinturões verdes urbanos, etc. Produzindo mais oxigênio e melhorando o clima das cidades.  A  saúde pública eficiente,  a  qualidade na educação, sustentabilidade, inovação, tecnologia e redução  de custo da máquina pública e serviços  prestados com qualidade para população   são prioridades, para os bons e inteligentes gestores públicos.

É responsabilidade sócio ambiental, é pensar em sustentabilidade e na gerações  futuras, filhos, netos, etc. As árvores urbanas, bosques e áreas verdes criam valores para as pessoas e comunidades. Elas não só melhoram a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente,  ao fornecer serviços ecossistêmicos, mas também têm um impacto positivo em nossa saúde. O Parque municipal de Belo Horizonte no centro de BH, os oitis de Governador Valadares são verdadeiras fábricas de oxigênio, e são talvez os maiores patrimônios pelo serviço de saúde e meio ambiente que prestam.

"Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades". Apesar de todos os estudos que documentam os benefícios dos espaços verdes, muitas cidades ainda não veem a ligação entre a saúde dos moradores e a presença de árvores no ambiente urbano. Defendo essa necessidade da cooperação entre diferentes segmentos e a inclusão da natureza, a ecologia urbana e meio ambiente nos debates sobre ordenamento urbano, plano diretor e gestão de cidades. As pessoas precisam de educação ambiental e informação. Noto que; não é suficiente falar-se apenas das razões que tornam as árvores tão importantes para a saúde. Porque na realidade, temos de começar a discutir as razões sistêmicas. Por que é tão difícil para estes setores interagirem – como o setor de meio ambiente / florestal ?  Todos  podem cooperar com o de saúde pública.! Depende de entendimento, mais raciocínio e ações técnicas, menos decisões puramente políticas. 

Assim  podemos criar "iniciativas verdes integradas" entre os dois. As empresas de reflorestamento podem ser parceiras. Precisamos de criar ideias, junção de esforços e vontade de fazer essas coisas coletivamente. A comunicação e a coordenação entre os gestores de cidades e áreas florestais, a tecnologia correlata, saúde pública e urbana de uma cidade são raras. Mas isso tem de ser mudado!

Quebrar estas barreiras pode revelar novas fontes de financiamento para a plantação e gestão de árvores, com projetos sustentáveis estratégicos e especiais envolvendo as crianças e a cavalgadas ecológicas, por exemplo. As crianças de hoje têm fascínio em plantar árvores. Temos de investir na participação das crianças. O maior ativo, o maior patrimônio de uma nação, é a saúde e a educação de suas crianças e da sua juventude.

“O desenvolvimento só pode ser sustentável. O desenvolvimento de um povo se mede pela sua preocupação ecológica” (Eliezer Batista) - A ecoeficiência pode ser obtida através da união entre o fornecimento de bens e serviços sustentáveis a preços competitivos que satisfaçam as necessidades humanas, e assim, promove a redução dos impactos ambientais e de consumo de recursos naturais.