Uma realidade da Administração de Negócios que vivemos no século XXI

“Sessenta por cento de todos os problemas administrativos resultam da ineficácia da comunicação.” – Peter Drucker -  “A consequência natural de uma comunicação deficiente ou ausente é o boato. Quando a administração não oferece respostas, os funcionários as inventam.” – Francisco Gomes de Matos. O Professor Mário Sérgio Cortella  com muita propriedade, afirma: “Tecnologia hoje é commodity. O que faz a diferença são as pessoas. Por isso, as empresas inteligentes têm investido cada vez mais no treinamento e montado seus estoques de conhecimento, o que traz velocidade e renovação constante aos negócios.”  A nossa vida, a nossa profissão, a empresa que trabalhamos, a economia, o mercado de trabalho a produtividade, a competitividade e a administração, educação, tecnologia, são sistemas. A nossa obrigação humana, social e profissional seja de que nível for é prepara as pessoas para o sistema e o sistema para as pessoas.  Isso se faz com projeto,  coragem, planejamento, liderança, educação, treinamento, manutenção da competência., pedagogia empresarial, didática, psicologia organizacional, universidades corporativas e gestão do talento e capital humano. 

O futuro das organizações - e nações - dependerá cada vez mais de sua capacidade de aprender coletivamente.“ – (Peter Senge) -  O conhecimento e a informação são os recursos estratégicos para o desenvolvimento de qualquer país. Os portadores desses recursos são as pessoas.  (Peter Drucker) - “Nos próximos 20 anos, todo o trabalho dos executivos do planeta será desenvolvido por meio de projetos - "Numa sociedade com base no conhecimento, por definição é necessário que você seja estudante a vida toda". (Tom Peters) - Há líderes fracos e medíocres: aqueles que são egoístas e corajosos quando estão nos púlpitos só para mandarem, mas nenhum deles gosta de responsabilidades, só de autoridade. (Helgir Girodo)  - . Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem... Peter Drucker

“As pessoas sempre têm medo das mudanças. Tinham medo da eletricidade quando foi inventada”. Com essa frase, Bill Gates coloca o impacto das mudanças em perspectiva, mostrando que existe entre nós uma resistência natural ao novo. – “Não se pode encontrar a solução de um problema, usando a mesma consciência que criou o problema. É preciso elevar sua consciência.(Albert Einstein) O progresso é impossível sem mudança; e aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada. (George Bernard Shaw)  “Não podemos ficar tentando abrir portas do futuro com as chaves do passado.” ( César Souza) 

As empresas precisam de líderes e comando de pensadores, só terão sucesso os homens de pensamento sistêmico e holístico, para atuarem em dimensões humanas, sociais e profissionais. Homens de visão de planejar, fazer, verificar, agir, decidir e definir  a melhoria contínua  e sustentabilidade. Definir suas estratégias com base na ética, inteligência, coragem e pensamento e práticas coletivas, empatia e valorização das pessoas, o capital humano e marca da empresa. A consonância leal da visão, missão, crença, valores e o orgulho do ambiente corporativo - organizacional.  A substância que oxigena a empresa, energia e cria fontes da motivação e valores assimilados por toda empresa do auxiliar ao executivo maior. Uma empresa funciona com base em orgulho, trabalho, disciplina  comprometimento,

As empresas que não mudam. atrofiam a capacidade das pessoas, processo e tecnologia. Perdem em a capacidade de pensar,  inovar e se adaptar ao novo. . Isso pode ser a reta final. Mudar é uma questão de sobrevivência no espaço cada vez mais competitivo. As empresas que não mudam no século XXI correm o sério risco de fecharem. O sucesso da redução de custo está tão ligado ao compromisso da alta gerência quanto à análise sofisticada das áreas problemáticas. 

O Diretor e o Gerente no século XXI é um atirador de elite, a maioria das decisões erradas implica em perdas e ele vai estar fora.  Tem de ser um operador de mudanças imediatas e com isso, sua liderança e capacidade de comunicar tem de ser acima do que existe no mercado, caso contrário está fora. Tem ainda de ser um eficaz gestor e controlador de custo. Ter coragem para decidir rápido e assertivamente. Deter competência . e a capacidade de montar equipes fortes, capital humano forte, criativo, competitivo, produtivo, motivado e orgulhoso da empresa, e do que faz, realiza.. 

A responsabilidade coletiva transmitida pelo líder, provoca maior controle, eliminação de retrabalho e desperdícios. Possibilitando uma leitura do comportamento do custo e um conjunto de ações corretivas, preventivas que formam um processo dinâmico de corrigir e alinhar os custos. Para isso precisa envolver e comprometer as pessoas. Educá-las e treiná-las para a disciplina de custo.. 

Preparar as pessoas para uma filosofia  de redução de custo, ou seja preparar as pessoas para  um sistema de redução de custo, e um sistema de redução de custo para as pessoas.  É bom pensarmos com grandeza sistêmica e holística por uma Engenharia de Custo, ou Administração Sistêmica de Custos, para planejar, organizar e gerenciar as ações técnicas, comportamentais correlatas para sustentar uma cultura de gestão de custo permanente. Só essa condição nos faz chegar aos processos competitivos e produtivos de fato.  Como dizia  Taiichi Ohno Custos não existem para serem calculados. Custos existem para serem reduzidos." Eu acho que  - precisamos criar  escolas de redução de custo, a disciplina e a mentalidade dessa natureza. 

Nós caminhamos para uma realidade, em que as empresas serão cada vez mais digitais. Operadas e administradas com menos pessoas, e mais sistemas inteligentes, softwares, automação, robótica, inteligência artificial em tudo, substituindo pessoas. com sensoriamento remoto e trabalho remoto. A pandemia ensinou a “teletrabalhar” e usar tecnologias que fizeram o encurtamento logístico, aumentando a competitividade e produtividade.

A Pandemia parece que está sendo um treinamento, exercício, de novas adaptações tecnológicas competitivas, ou um laboratório de tecnologias que encurtam os custos logísticos, que deram certo e que serão aprimoradas, imitadas e implantadas. Não em todos segmentos, mas em muitos, a competitividade aumentou. Muita coisa de 2020 não se usa mais em 2021 e em 2022 vai mudar ainda mais. O trabalho ficou mais para  tecnologia e para os tecnologistas. Os que não se adaptarem,  vão ficar para trás por falta de qualificação,  competitividade e mercado profissional.  Diretores, Gerentes, Supervisores, Analistas, Técnicos Operadores serão cada vez mais tecnologistas. Essa é uma grande mudança.   A redução de custo permanente é portanto, um Projeto Organizacional, que depende da liderança e prática de 100% dos empregados referente a eliminação de desperdícios e retrabalho. 

As demais iniciativas e decisões estratégicas, táticas operacionais vão estar nos gerentes, diretores, CEO´s,   Governança e Conselhos com relação investimentos que visam aumento da produtividade. Que  otimizam processo e reduzem os custos de produção, com investimento em pessoas, processo, tecnologia, inovação e novos projetos com assertividade e competência Essas são iniciativas de prioridade, elas  são vitais. Nunca as empresas precisaram tanto de capital humano, comunicação, liderança e principalmente coragem e homens de decisão, experientes, assertivos competentes e capazes de transmitir esses valores aos empregados mais novos. Transmitir inteligência operacional    know how.  Hoje o foco empresarial tem abrangido o ESG de uma forma importantíssima - Estamos vivendo em um momento onde o mundo está passando por diversas mudanças. Entre elas está a necessidade e a preocupação com as questões ambientais, sociais e de governança, que se tornaram essenciais no universo corporativo. Isso é a ampliação da visão desenvolvimentista sustentável. Neste sentido, o termo ESG, sigla em inglês para "environmental, social and governance'', se torna cada vez mais presente. Por isso, pensar em como adequar-se a tendência é imprescindível.

Segundo um pesquisa recente sobre "A Evolução do ESG no Brasil", composto por uma pesquisa exclusiva da Rede Brasil do Pacto Global e análise de dados provenientes da Stilingue, plataforma de monitoramento digital, "no último ano, discussões acerca do assunto em redes sociais cresceram mais de 7 vezes. Enquanto isso, 84% dos representantes do setor empresarial afirmaram que o interesse por entender mais sobre a agenda e os critérios ESG aumentaram em 2021".

O que é ESG? O ESG propõe que as organizações se adéquem em metas de desenvolvimento corporativo, baseados em três princípios primordiais: práticas ambientais, sociais e de governança. De acordo com a Pacto Global, a sigla estimula as empresas a assumirem e adotarem essas medidas. Além de incentivar uma mudança cultural, propõe um "exercício prático de autorreflexão a fim de promover uma compreensão genuína dos impactos gerados na sociedade e no meio ambiente e agir sobre eles". É uma alternativa para priorizar medidas que "minimizem os impactos negativos e potencialize os positivos".

“Torna-se necessário e urgente reinventar a área de RH. Os profissionais dessa área só conseguirão ser co-autores das estratégias corporativas quando tiverem domínio dos diferentes negócios da empresa, visão estratégica, mente empreendedora e clara percepção das competências essenciais que fazem essa empresa ter lucro ou prejuízo.” (Cesar Souza)  A coragem é fundamental, eles vão ter que fazer economia, cortar custos, eliminar as mordomias, status   quo, zona de conforto e o ninho de gente acomodada, que é como um câncer na empresa. Quebrar resistências, vícios organizacionais, panelinhas e politiquinhas setoriais, fofocas, grupinhos bairristas e os que ficam até 50% do tempo, ou mais; em celular e Internet no trabalho, etc. 

Tudo isso dá prejuízo e falta de produtividade. Muito comum nas empresas frouxas, de supervisores frouxos,   gerentes frouxos que  deixam esses vícios crescerem e contaminarem o   ambiente organizacional, que fica improdutivo por completo.São coisas  que não agregam valor à produtividade. Gerentes e Diretores, vão enfrentar reuniões tensas, mercado nervoso, cobrança de ética mandatória, metas e objetivos arrojadicíssimos . Terão de enfrentar de peito aberto as decisões difíceis a curto, médio e longo prazo importantíssimas. Isso é uma situação global da vida das empresas, executivos e gerentes  no século XXI.  Portanto Diretores e Gerentes frouxos e medrosos, sem coragem e incapazes de fazer e operar grandes e decisivas mudanças. Fazer  economia e melhoria de desempenho operacional, vão quebrar muitas empresas no século XXI, como já quebraram em 2020 e vão continuar quebrando em 2021 e 2022. A economia global é mutável, cheia de risco e afeta diretamente todos os negócios e o lucro correlato.

O cenário é para os homens de comando inteligentes, habilidosos, talentosos e sobre tudo corajosos para decidir, agir, planejar, definir e liderar. Que pensam sistemicamente e holisticamente. Primam pela educação, treinamento, manutenção da competência dele e de seus liderados. A resistência ao stress, a saúde física e emocional é uma qualidade determinante. Ser coaches de empatia, estratégias técnicas e comportamentais de aumento do capital humano. Estudiosos da ciência organizacional operacional. Entende de RH, capital humano, ,   custo, meio ambiente, melhoria continua, projetos sustentáveis e inovação . Balizando pela ética, ambiente colaborativo e coletivo de trabalho. Primar pelos  fortes resultados operacionais   das pessoas, processos, máquinas e tecnologias de uma forma sistêmica, sinérgica e sincronizada que melhoram a empresa como um todo. 

Visibilidade de gestão pela ética, verdade, lealdade, justiça honestidade, compliance, Eficiência e Ecoeficiência combinadas.  Trabalhar para realidade empresarial  coletiva e que consideram positivo a diversidade e inclusão, ou a evolução empresarial moderna do século XXI. Aumento do capital sócio ambiental, capital ético, capital comunicacional, capital humano  e sustentável. Esses serão os líderes e gestores competitivos, produtivos e modernos e cobiçados pelas empresas no ambiente empresarial do século XXI.

(*) Rowan Pedro de Araújo - Graduado em Administração com Ênfase em Marketing, Pós Graduado em  Gerência de Projetos, pós Graduado Economia Local com Ênfase em Desenvolvimento Sustentável, Pós graduado em Gestão de Pessoas (EAD) . Consultor e Conselheiro Independente. 
Vice Presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia- ACMinas - Associação Comercial e Empresarial de Minas, ambientalista, educador. Presidente  interino da ASMAGS - Associação Mineira do Agronegócio Sustentável. Membro do Conselho de Administração da Costa & Faber, proprietário da RA Business to Business - minérios ativos. Exportação de café e carne / proteína animal. Proprietário da RA Tecnologia. Fundador do IDIS Instituto Ivone Di Spírito, destinado a ajudar crianças com síndrome de down, APAE´S e Equoterapia - Fundador da UNIDIS Universidade Corporativa Virtual