OS DESAFIOS GERAIS DA MINERAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL
MINERAÇÃO - NOSSA POSIÇÃO MUNDIAL:
2º Produtor de Minério de Ferro
5º Produtor de Manganês
10º Produtor de Ouro
1º Produtor de Pedras Preciosas
4º Produtor de Mármores Granito
5º Produtor de Lítio (podendo chegar a 3ª em 2 anos)
2º Produtor de Grafita
2º Produtor de Bauxita
10º Produtor de Cobre
1º Produtor de Nióbio
10º Produtor de Níquel
4º Produtor de Vanádio
9º Produtor de Aço
A MINERAÇÃO NACIONAL PERSPECTIVAS EM 2023 , A NOVIDADE É A EXPANSÃO DO COBRE
Desempenho da mineração nacional em 2022 tem queda, mas setor cria mais empregos e aumentará investimentos para US$ 50 bi até 2027: Mesmo com resultados inferiores aos de 2021, as mineradoras vão ampliar os investimentos no país, principalmente, socioambientais – de US$ 4,2 bilhões para US$ 6,5 bilhões em cinco anos, aponta o IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração .
• Arrecadação - 2022 a Mineração Brasileira
• 1º Trimestre, A arrecadação total de impostos incluindo CFEM = R$ 19,4 bilhões
• 2º Trimestre A arrecadação total de impostos incluindo CFEM = R$ 19,7 bilhões
• 3º Trimestre A arrecadação total de impostos incluindo CFEM = R$ 26,1 bilhões
• 4º Trimestre A arrecadação total de impostos incluindo CFEM = R$ 21 bilhões
• Total : 86, 2 bilhões de R$
Em síntese: Além disso, a indústria da mineração criou mais empregos diretos, segundo o IBRAM
Em síntese: Além disso, a indústria da mineração criou mais empregos diretos, segundo o IBRAM – Mineração do Brasil. “Foram criadas mais de 5,7 mil vagas, de janeiro a novembro, totalizando quase 205 mil empregos diretos; incluindo os indiretos, a mineração gera mais de 2 milhões de vagas em todo Brasil . Boa parte dos investimentos projetados até 2027 se refere a projetos socioambientais das mineradoras associadas ao IBRAM, em cumprimento aos avanços da Agenda ESG da Mineração do Brasil”, diz Raul Jungmann, diretor-presidente do IBRAM – Mineração do Brasil.
Cenário Mineração : Minas Gerais 480 municípios mineiros geraram arrecadação da Cfem – mais da metade das 853 cidades existentes no Estado.
Notícias positivas para o cenário de Mineração de Minas Gerais: Expansão do Lítio, Procura Mundial para o Grafeno que vem da Grafita – Projeto Serpentina Itabira , outros projetos e tecnologias de tratamento de minério de ferro de baixo teor. O Grafeno é usado na Nanotecnologia uma ciência revolucionária
Investimentos: Dos investimentos da mineração previstos até 2027, o maior volume será direcionado ao minério de ferro: US$ 17 bilhões, ou 24% a mais do que no período anterior (2022-2027); o cobre receberá US$ 4,5 bilhões (255% a mais); o níquel receberá US$ 2,3 bilhões (60% a mais). Ouro terá decréscimo: US$ 2,8 bilhões (-2%); idem para bauxita que receberá investimentos de US$ 5 bilhões (-11%); minérios de fertilizantes, que receberão US$ 5,2 bilhões (-9%); zinco, que receberá US$ 113 milhões (-53%). Investimentos em logística totalizarão até 2027 US$ 4,4 bilhões.
Investimentos por estados – A maior parte dos investimentos estão projetados para os estados do Pará, Minas Gerais e Bahia (somados, totalizam 82%): PA = US$ 13,9 bilhões - 32,1%; MG = US$ 11,44 bilhões - 26,3%; BA = US$ 10,24 bilhões - 23,6%; AM = US$ 2,5 bilhões - 5,8%; SE = US$ 1,0 bilhões - 2,4%; GO = US$ 993 milhões - 2,3%; ES = US$ 935 milhões - 2,2%; Outros = US$ 2,36 bilhões - 5,4%.
Em 2022 Os maiores estados produtores de minérios do Brasil, Minas Gerais e Pará, observaram queda no faturamento de 30% (de R$ 143 bilhões para R$ 100,5 bilhões) e de 37% (de R$ 146,6 bilhões para R$ 92,4 bilhões), respectivamente. Minas Gerais e Pará perderam participação no total de faturamento da mineração no Brasil: o share de MG caiu de 42% para 40%, de 2021 para 2022; o do PA caiu de 43% para 37%.
“O consumo é o único fim e objetivo de toda a produção.” (Adam Smith) e a China mostra certa reação na construção civil, compra de mais vergalhões que levam aço e minério de ferro. A China aquecida economicamente, aquece a economia mundial e o consumo de mais carros,, mais aviões, locomotivas, vagões, fogões, geladeiras, etc. O que a China produz de aço em 13 dias é o que o Brasil produz em 1 ano. A China perfaz uma população de mais de 1,4 bilhão de pessoas e são consumidores. É a locomotiva da economia mundial. Compra mais de 60% de -todo minério de ferro produzido no mundo. Maias de 60% de todo minério de ferro e soja produzidas no Brasil e perto de 70% de toda carne bovina que Brasil produz.
Em 2022 China comprou 68% da soja brasileira, 62,8% do minério de ferro produzido em todo Brasil, 38,7% do óleo bruto de petróleo, ou óleos minerais betuminosos. 72,8% das carnes de animais de origem bovina. Há mais de uma década a China é o maior parceiro comercial do Brasil. Os números de 2022 indicam que, dentre as 27 unidades da federação, 14 têm o país asiático como seu principal destino das exportações. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No ano passado, as trocas comerciais entre os dois países totalizaram US$ 171,49 bilhões, um aumento de 4,9% em relação a 2021. Considerando apenas as exportações do Brasil para a China, 2022 marcou um novo recorde de US$ 89 bilhões.
Mineração no Brasil: A geologia está parada faz anos. Peru e Chile investiram mais nos últimos anos e tiveram novas descobertas de minerais e metais. A burocracia, CUSTO BRASIL (Custo Brasil é a expressão usada para se referir a um conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas, além da corrupção emblemática que atrapalham o crescimento do país, influenciam negativamente o ambiente de negócios, encarecem os preços dos produtos nacionais e custos de logística, comprometem investimentos e contribuem para uma excessiva carga tributária. A estimativa é que o Custo Brasil retire R$ 1,5 trilhão por ano das empresas instaladas no país, representando 20,5% do Produto Interno Bruto (PIB) ) insegurança jurídica, barreiras políticas, afugenta investidores e atrapalham a mineração brasileira. Temos na siderurgia e na mineração nacional um alto custo para produzir. Os desafios das mineradoras são: custo de energia, carga tributária, alto custos em investir na tecnologia para gerir teores e solução de rejeitos. Investir em projetos de engenharia para deixar as barragens mais seguras, ou outras alternativas que elimine o uso de barragens. Desburocratizar os muitos licenciamentos parados. Aprimorar a comunicação e o relacionamento com as comunidades vizinhas e a segurança delas como prioridade, através de projetos. Educação ambiental no eixos das mineradoras e desenvolver lideranças de perfil sistêmico, holístico, integrador e de exímia comunicação. Os acidentes de Mariana e Brumadinho, os danos ambientais e quase 300 mortes, que vamos lamentar para o resto de nossas vidas demonizaram a imagem não só da VALE, mas da mineração nacional, embora alguma melhoria da reputação tenha sido alcançada. Temos de admitir essa realidade.
Os líderes das mineradoras devem ser preparados para liderar cada vez mais em alto nível, isso é uma exigência global em função das fortes relações com o ambiente de vanguarda e a interação com as comunidades vizinhas. Precisam de liderança, empatia, comunicação sistêmica, holística e hábeis para formarem alianças locais e m harmonia operacional e social. COMUNICAÇÃO É UM FATOR CHAVE, É PONTO ESTRATÉGICO.
Acho que temos de levar a mineração para as pessoas e trazer as pessoas para a mineração. A comunicação das mineradoras no raio de suas operações, nas comunidades locais vizinhas e a Educação Ambiental, são recursos estratégicos e sustentáveis para reputação e clima de relacionamento. A comunicação é estratégica, e vira um capital comunicacional associado no capital comunitário a ser aprimorado junto com a gestão de saúde, segurança, meio ambiente, projetos e inovação empresarial . Assim como, das outras indústrias também. A visão e adoção da compliance ser eficiente e ecoeficiente e estar na ESG vai melhorar e elevar tudo isso A educação ambiental para crianças, jovens e adultos fomentadas pelas mineradoras no eixo de suas operações é uma iniciativa estratégica e altamente inteligente, de harmonia e de poupança comunicacional e comunitária.
As mineradoras em si, são poucas conhecidas no Brasil, o sub solo brasileiro é pouco conhecido também e os problemas de Mariana e Brumadinho, afetaram a imagem das mineradoras. Tanto mineradoras e outras industrias com algumas exceções, é claro historicamente, não constituíram ao longo de suas vidas operacionais, projetos específicos de comunicação amplos nos raios de suas operações e isso distanciou as industrias do ecossistema humano, social / comunitário . Essa é uma condição que nós temos admitir , e que vimos agora em Minas Gerais e que eu mesmo sou testemunha como professor e morador de Minas Gerais e da Grande BH, anexo aos locais das tragédias de Mariana e Brumadinho e acompanhamos essa realidade pessoalmente e temos pesquisas dessa realidade, e sobre a imagem e reputação das mineradoras e as dificuldades da VALE de restaurar os danos causados: ambientais, materiais. O de vidas humanas, vamos lamentar para o resto de nossas vidas. Convivo de perto com essa comunidade de afetados. As mineradoras devem investir em Projetos de Comunicação Dinâmica, de imagem, reputação e marca para aumento do capital comunicacional e comunitário em uma só base de ações corporativas fortalecidas e objetivas. Isso é necessário, vital, saudável e agregador para as mineradoras daqui por diante.
Vejam que 44 mineradoras e entidades do setor mostram que o setor mineral fez doações estimadas em R$ 884,26 milhões para pandemia COVID, no Brasil, QUASE 1 BILHÃO . Possui perto de 9600 mineradoras ativas, emprega mais de 2 milhões de pessoas e em 2022, pagou em impostos 86,2 bilhões de R$ aos cofres públicos e centraliza as empresas de maiores salários pagos no país e tudo isso é pouco conhecido. A mineração ainda distribui forte massa salarial onde atua, gera emprego, renda, contratação de serviços, compras e outros / suprimentos e produz ainda tecnologia e capital humano, onde são sediadas e operam suas industrias e movimentações. Responde por 4 a 5 % do PIB nacional. Elas precisam abrir mais as suas fontes de comunicações e aproximar de vez das populações do eixo de suas operações. Noto que isso é muito pouco difundido pelas próprias mineradoras, nós; eu e meus alunos tomamos conhecimento por outras fontes como o IBRAM, por exemplo um órgão extraordinário que dedica a mineração brasileira em prol da sustentabilidade, ética, produtividade e competitividade em dezenas de anos exemplarmente. A Educação AMBIENTAL É UMA FORTE ALIADA NESSE PROCESSO DE HARMONIA, COMUNCAÇÃO, AUMENTO DO CAPITAL COMINICACIONAL E CAPITAL COMUNITÁRIO.
“Sessenta por cento de todos os problemas administrativos resultam da ineficácia da comunicação.” – Peter Drucker, “A consequência natural de uma comunicação deficiente ou ausente é o boato. Quando a administração não oferece respostas, os funcionários as inventam.” – Francisco Gomes de Matos, “O grande desafio da comunicação interna é deixar de ser comunicação interna. Afinal, numa sociedade de relacionamentos em rede, o conceito de comunicação interna ficou pequeno. Todos são atores da comunicação.” – Rosana Aguiar,
Um desafio moderno e que vem se expandindo é que as mineradoras adotem via governança, políticas cada vez mais austera de compliance ( A palavra “compliance” vem do verbo em inglês “to comply”, que significa agir de acordo com uma ordem, um conjunto de regras ou um pedido. No ambiente corporativo, compliance está relacionado à conformidade ou até mesmo à integridade corporativa. Ou seja, significa estar alinhado às regras da empresa, que devem ser observadas e cumpridas atentamente e ESG ( ESG é a sigla para Environmental, Social and Governance, um conjunto de boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa relacionadas à gestão de empresas e à forma como elas se posicionam no mercado, sendo utilizado como parâmetro, ou medida de sustentabilidade.
Organizações que adotam os princípios ESG em seus processos são reconhecidas por valores sustentáveis, o que é vantajoso por uma série de razões ) é ter ética empresarial e ética ambiental, ser Eficiente e Ecoeficiente.
os 10 principais riscos e oportunidades de negócios
para mineração e metais em 2023 em visão global
Em resumo
ESG continua sendo o principal risco e oportunidade, mas a geopolítica subiu para o segundo lugar em meio a conflitos e incertezas globais.
Os custos e a produtividade passaram do décimo para o
quinto lugar com o aumento da inflação, e as mineradoras exploram novas maneiras de gerenciar a variabilidade e gerar valor.
A cadeia de suprimentos é nova no top 10, pois as empresas sentem a pressão para lidar com vários fatores que criam interrupções na cadeia de suprimentos.
Como as empresas de mineração e metais podem enfrentar desafios imediatos, como aumento de custos e interrupção da cadeia de suprimentos, enquanto avançam em sua transformação em organizações digitalmente habilitadas com baixo teor de carbono?
A classificação deste ano dos 10 principais riscos e oportunidades de mineração e metais reflete as prioridades concorrentes das mineradoras em um mundo volátil e em rápida mudança. Ambiental, social e de governança (ESG) continua sendo o desafio número um, mas está se ampliando em escopo e complexidade. Enquanto isso, o conflito global e o nacionalismo de recursos elevaram a geopolítica no ranking, exigindo que os mineradores desenvolvam uma compreensão mais profunda do impacto da geopolítica na estratégia.
O foco global nas mudanças climáticas em todos os setores fez com que as mineradoras estabelecessem caminhos líquidos zero, mas alcançar ambições exigirá uma estratégia realista e equilibrada.
A cadeia de suprimentos é um novo participante no ranking deste ano. A interrupção global do comércio está atingindo o setor de forma particularmente difícil e, em 2023, as mineradoras estarão sob pressão para acelerar a transformação da cadeia de suprimentos que estava em andamento antes da pandemia do COVID-19.
À medida em que vivemos 2023, o setor de mineração e metais está respondendo com mudanças mais fundamentais nos modelos de negócios e operações. Novos modelos de negócios oferecem oportunidades para que as mineradoras se reposicionem para um futuro em mudança, com muitas empresas considerando os benefícios de estratégias para racionalizar, crescer e transformar. As empresas que examinam e mudam os modelos de negócios agora podem obter uma vantagem sobre os concorrentes à medida que a demanda e as expectativas mudam.
Tendência 1: ambiental, social e governança
Agora parte integrante da estratégia, o escopo do ESG está se ampliando e a pressão está crescendo para melhorar os relatórios e a transparência.
ESG continua sendo o principal risco e oportunidade para empresas de mineração e metais em 2023. A questão agora está firmemente integrada às estratégias corporativas devido ao seu impacto em quase todos os aspectos das operações.
Algumas das maiores áreas de melhoria ESG não são novas — melhorar a diversidade, a equidade e a inclusão ainda é um grande desafio, e o fechamento e a reabilitação de minas exigem uma visão mais estratégica e de longo prazo.
Mas o ESG está evoluindo, exigindo que os mineradores considerem diferentes questões e ampliem suas capacidades para gerenciá-los com eficácia. Por exemplo, a gestão da água e a biodiversidade estão rapidamente se tornando prioridades urgentes em meio a mudanças climáticas. As partes interessadas esperam que os mineradores avaliem melhor os riscos e oportunidades e os articulem por meio de medição e garantia transparentes e baseadas em resultados. Na verdade, relatórios mais rigorosos se tornarão críticos se as empresas quiserem atender às crescentes expectativas das partes interessadas e evitar acusações de “greenwashing”. Os mineradores que conseguem isso podem obter vantagem sobre os concorrentes de várias maneiras – desde o acesso ao capital até a obtenção de licença para operar e atrair talentos.
Tendência 2: geopolítica
Conflitos globais e tensões comerciais destacam oportunidades para fortalecer relacionamentos.
A ascensão da geopolítica no ranking ocorre quando os mineradores sentem o impacto da guerra na Ucrânia, bem como as tensões EUA-China e o crescente nacionalismo de recursos. O risco geopolítico agora deve ser incorporado ao planejamento estratégico mais amplo, com propriedade clara desse risco dentro da organização.
Com muitos fatores geopolíticos fora do controle das empresas de mineração e metais, esse é um risco difícil de mitigar. As maiores oportunidades podem estar na criação de laços mais estreitos com o governo, aumentando a colaboração com as partes interessadas, incluindo grupos comerciais e setoriais, e explorando o potencial de incentivos e coinvestimentos dos governos.
Tendência 3: mudança climática
Caminhos líquidos zero estão definidos, mas alcançar as ambições exigirá uma estratégia realista e equilibrada.
Uma agenda de descarbonização acelerada e um foco mais nítido no relatório de emissões criam uma nova urgência em mitigar melhor o risco da mudança climática.
Este é um desafio que as empresas de mineração e metais têm gerenciado cada vez melhor, mas ainda há oportunidades para melhorar. Por exemplo, poucos mineradores estão tomando medidas para minimizar os riscos físicos das mudanças climáticas, como incêndios florestais e inundações, que podem ameaçar as operações.
Mais mineradoras estão definindo ambições líquidas zero, mas os caminhos para alcançá-las às vezes não são claros. As empresas que exploram uma combinação de opções, incluindo compensações de carbono, parcerias para cima e para baixo na cadeia de valor e colaboração com fornecedores e fornecedores para monitorar as emissões do Escopo 3, podem criar uma estratégia proativa para lidar com um risco que provavelmente se tornará ainda mais complexo.
Tendência 4: Licença para operar (LTO)
Ancorar a marca no impacto de longo prazo pode fortalecer o LTO.
A LTO está cada vez mais complexa – um líder descreveu o envolvimento da comunidade como uma “grande tigela de espaguete” que é caótica e difícil de desvendar.
Os mineradores enfrentam novas expectativas, inclusive em relação à contribuição para a habitabilidade e proteção do patrimônio cultural. Desafios de longa data, como o fortalecimento da confiança indígena, exigem um esforço mais concentrado. As organizações devem ir além do que é exigido por lei e comprometer-se genuinamente a promover a verdade e a reconciliação. Em última análise, os mineradores precisam reformular o LTO em torno da criação de valor a longo prazo, ancorando a marca nesse impacto positivo.
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Tendência 5: Produtividade e custos
O gerenciamento da variabilidade por meio de modelagem e gêmeos digitais pode ajudar os mineradores a obter economias sustentáveis.
A inflação crescente e os custos de talentos estão aumentando significativamente os custos de mineração, reduzindo a produtividade e atrasando os planos de expansão. Mas o foco existente em gerenciamento de custos e produtividade parece estar valendo a pena, com apenas cerca de 20% dos entrevistados em nossa pesquisa experimentando um declínio na produtividade de ativos ou mão de obra em 2022.
Com custos que provavelmente permanecerão altos, abordagens mais inovadoras para gerenciar a variabilidade, incluindo modelagem aprimorada e gêmeos digitais, podem gerar ganhos genuínos de produtividade. O gerenciamento de custos precisa ser feito de olho no valor de longo prazo, bem como nos ganhos de curto prazo. Medidas sustentáveis de redução de custos incluem, por exemplo, a mudança para energia renovável, incentivo à inovação para reduzir custos no longo prazo e criação de joint ventures estratégicas para otimizar economias de escala.
Tendência 6: cadeia de suprimentos
A recente interrupção cria uma nova urgência para acelerar a transformação da cadeia de suprimentos.
A interrupção da cadeia de suprimentos é nova no ranking, em meio a pressões recentes, mas é uma questão com a qual as empresas de mineração e metais lutam há muito tempo. Agora, as organizações estão intensificando os esforços para transformar as cadeias de suprimentos, enfrentar melhor a volatilidade atual e encontrar novas oportunidades para aumentar a eficiência, a resiliência e a transparência.
As mineradoras estão considerando abordagens mais inovadoras e sofisticadas para mitigar o risco da cadeia de suprimentos, inclusive por meio de relacionamentos mais fortes com fornecedores e contratação colaborativa. Com a pandemia expondo fraquezas no modelo “just-in-time”, esperamos ver uma mistura de estratégias de abastecimento “just-in-case” e “just-in-time”, à medida que as mineradoras encontrem uma maneira de equilibrar a resiliência da cadeia de suprimentos com custos.
Tendência 7: força de trabalho
Construir uma marca com propósito e um foco maior na requalificação podem ajudar a superar a escassez de talentos.
As empresas de mineração e metais enfrentam a maior escassez de talentos de todos os tempos, após uma onda massiva de aposentadorias e demissões. Substituir esses trabalhadores e encontrar talentos com habilidades críticas exigirá um repensar radical da abordagem do setor para atrair, reter e cultivar talentos. Com os trabalhadores mais jovens dissuadidos pela imagem da mineração, as empresas devem redobrar os esforços para construir uma marca com propósito que se alinhe com os valores de hoje.
A pesquisa da EY descobriu que os líderes de mineração reconhecem a necessidade de requalificar e aprimorar os trabalhadores, mas poucos estão aproveitando essa oportunidade. Um maior foco no treinamento de trabalhadores existentes e recém-chegados do setor em diferentes habilidades pode preencher as lacunas de talentos e criar uma força de trabalho mais flexível e ágil.
O Professor Mário Sérgio Cortella , com muita propriedade, afirma: “Tecnologia hoje é commodity. O que faz a diferença são as pessoas.
Tendência 8: Capital
As mudanças na demanda e nas expectativas dos investidores estão mudando as estratégias de alocação de capital.
As mineradoras estão mantendo seu foco na disciplina de capital, mas também explorando como investir em crescimento e transformação. A transição energética está mudando a demanda, e as empresas estão respondendo por meio de mais investimentos em commodities “voltadas para o futuro”, incluindo cobre e lítio, e alienando ativos de carvão.
Tais decisões não são motivadas apenas pelo desejo de se adaptar a um mercado em evolução, mas também para atender às expectativas dos investidores em relação ao desempenho ESG. O acesso das organizações ao capital está cada vez mais ligado à sua capacidade de mostrar como elas criam valor além do resultado final.
Tendência 9: inovação digital
O investimento em recursos de dados orientará decisões melhores e mais rápidas.
A inovação digital caiu no ranking à medida que os mineradores criam confiança e capacidades nessa área. As empresas estão obtendo ganhos significativos de custo, produtividade e segurança com a implementação de novas tecnologias, incluindo drones, centros operacionais remotos e caminhões autônomos.
Mas, apesar do progresso encorajador, em todo o setor ainda vemos uma abordagem amplamente isolada do digital e da inovação. Uma estratégia mais integrada em toda a cadeia de valor aumentaria o ROI e ajudaria as mineradoras a enfrentar melhor seus desafios mais complexos, incluindo ESG e produtividade.
Tendência 10: Novos modelos de negócios
Racionalizar, crescer, transformar – os mineradores estão explorando possíveis estratégias futuras para capturar valor.
Com a demanda por certas commodities aumentando e a sustentabilidade se tornando um foco maior, agora é a hora de as organizações repensarem os modelos de negócios. Vemos mineradores analisando onde o valor ideal pode ser encontrado e, em seguida, projetando seus modelos de negócios para capturá-lo. Quer as empresas decidam remodelar modelos para racionalizar, crescer e transformar - ou considerar uma combinação estratégica dos três - aquelas que agem agora para preparar seus negócios para o futuro resistirão melhor à disrupção, navegarão nas relações comerciais em constante mudança e, finalmente, obterão vantagem competitiva.
Resumo
Em 2023, expectativas crescentes em torno de ESG, mudanças climáticas e licença para operar, bem como um ambiente geopolítico mais incerto, estarão no topo da agenda dos líderes de mineração e metais. A disrupção global também colocará uma nova pressão sobre custos, produtividade e força de trabalho, levando as empresas a explorar oportunidades para reimaginar modelos de negócios e acelerar a inovação.
(*) Rowan Pedro de Araújo - Graduado em Administração com Ênfase em Marketing, . Consultor e Conselheiro Independente. Vice Presidente dos Conselhos Empresariais de Mineração e Siderurgia e do Agronegocio da - ACMinas - Associação Comercial e Empresarial de Minas, ambientalista, educador. Presidente interino da ASMAGS - Associação Mineira do Agronegócio Sustentável. Membro do Conselho de Administração da Costa & Faber, proprietário da RA Business to Business - minérios ativos. Exportação de café e carne / proteína animal. Proprietário da RA Tecnologia. Fundador do IDIS Instituto Ivone Di Spírito, destinado a ajudar crianças com síndrome de down, APAE´S e Equoterapia - Fundador da UNIDIS Universidade Corporativa Virtual.
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